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A mostrar mensagens de fevereiro 1, 2013

a fraude do século (2)

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Os dois primeiros episódios da grande reportagem que a SIC está a transmitir sobre o BPN. Apesar de nem todos os nomes nem todos os factos terem sido ainda apontados (aguardemos porém os próximos episódios), e apesar de uma montagem pós-modernaça que em nada ajuda à captação de toda a informação, antes distrai, isto sim, é serviço público.

a fraude do século

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Tudo sobre o BPN e a canalhada do costume. Aqui: http://www.esquerda.net/topics/BPN%3A%20A%20fraude%20do%20s%C3%A9culo

as coisas que não entram na cabeça do senhor ulrich

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Por Daniel Oliveira http://arrastao.org/ Quando um deputado apelou a Fernando Ulrich para que pedisse desculpas pelas suas frases sobre a austeridade e os sem-abrigo, o banqueiro respondeu: "Não sei porque alguém se choca, quando falei dos sem-abrigo. Não é uma falta de respeito, pelo contrário, na minha cabeça era um sinal de respeito pelas pessoas que já viveram nessa situação tão dramática." E acrescentou: "Aquela situação eu também posso vir a passar ou a minha família." E não pediu desculpas, porque não recebe "lições de sensibilidade social de ninguém". Não vou desenvolver sobre as várias pérolas com que este senhor nos tem oferecido. Acho que toda a gente com o mínimo de equipamento cerebral percebe a bestialidade das coisas que o senhor vai dizendo - ainda me lembro quando propôs que os desempregados trabalhassem à borla para o seu banco. E, pela reincidência, fica claro que é isso mesmo que falta a este senhor: capacidades cognitivas

o carnaval dos animais

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Imagens: https://www.facebook.com/anterozoide

o grande cavaco, que está contra e a favor seja do que preciso for

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Foi hoje publicado em Diário da República o diploma que extingue o Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) que abrange os trabalhadores bancários do IFAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas). A promulgação de Cavaco Silva abre portas à extinção por decreto de qualquer ACT, pelo que a deputada socialista Isabel Moreira está a ponderar pedir a apreciação do diploma na Assembleia da República. (Sol). Fotografia: http://fama.sapo.pt

é acordar ou morrer no sono

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Por Luís Rainha http://www.ionline.pt Nestes dias, cada sondagem parece mais um diagnóstico da apatia, para não lhe chamar coma, do bom povo português. Por mais escândalos que venham à tona da latrina, com histórias de blindados, submarinos, bancos amparados pelo Estado e dirigidos por cínicos desbocados ou amnésicos fiscais, continuamos decididos a votar no centrão que para este buraco nos arrastou. Portugal não é a Grécia – infelizmente. Ali os eleitores por pouco não deram vida a um governo radicalmente diverso. Mérito do Syriza, do empolgante tribuno que é Alexis Tsipras, ou um qualquer gene colectivo de clarividência que nos falta? Por cá, o poder de sempre a tudo parece impune; e não serão os jogos palacianos do PS a galvanizar o país. O entrincheirado PCP e o exangue Bloco de vez em quando lá enchem avenidas, mas sobretudo com os seus, os que há muito abriram os olhos para a necessidade urgente de mudança. Os demais continuam resignados, marchando para o matadouro

fascismo electrónico

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Por Fernando Dacosta http://www.ionline.pt A perseguição aos idosos pobres continua florescente entre nós. Explorá-los, humilhá-los, tornou-se afã insaciável dos que julgam hoje governar o país. Última malfeitoria: obrigar os que recebem pensões acima de 293 euros mensais a fazer declarações de IRS – de que estavam dispensados. Sendo, como se sabe, o preenchimento do seu formulário um mimo de simplicidade e a sua entrega (por internet) um doce, a medida vai tornar-se passatempo de delícias para os velhotes que, como se sabe, são barras em informática. Desde que os preços dos computadores e das mensalidades da net passaram a ser ninharias em rendimentos como os referidos, os pensionistas portugueses não mais largaram o primeiro lugar do rating europeu de utilizadores de PC, MAC e quejandos. A decisão é ainda excelente por permitir aos funcionários públicos da área combaterem a pasmaceira em que caíram quando o simplex entrou, pela sua eficácia, de dispensar o di

isto sim, isto é corrupção!

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O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), liderado por Maria José Morgado, está a investigar o apoio da Câmara de Lisboa à festa do Avante!, através da cedência de, pelo menos, um quiosque e o respectivo transporte para a Quinta da Atalaia, no Seixal, onde se realiza todos os anos a rentrée política do PCP (jornal Sol). Qual BCP qual quê! Quais submarinos! Qual Monte Branco! Isto sim, isto é que é corrupção e da grossa: um quiosque emprestado ao Avante com transporte e tudo? Escândalo! Investigue-se e deixem-se em paz os Dias Loureiros, os Relvas, os Coelhos, os Portas, os Duartes Limas deste país virginalmente impoluto! Digam-me: o que é um reles submarino ao lado de um couraçado Potemkin disfarçado de quiosque? Prendam-se o Costa, o Jerónimo, a Roseta, quem quer que seja que tenha estado metido no imbróglio. Fotografia: http://www.avante.pt

um gesto que abalou o mundo

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Por Nuno Ramos de Almeida http://www.ionline.pt Parecia um dia como outro qualquer, 1 de Dezembro de 1955. Uma costureira de 42 anos sentou-se no autocarro nos lugares disponíveis para “gente de cor”. Na cidade de Montgomery, no estado do Alabama, a lei dizia explicitamente que quando os brancos não tivessem lugares sentados podiam obrigar os negros a levantar-se, e se o veículo estivesse muito cheio os negros podiam ser despejados para a rua. Nesse dia vários brancos entraram no autocarro e muitos negros levantaram--se dos seus lugares. Mas não todos. Rosa Parks recusou fazê-lo. “Estou cansada de ser tratada como uma pessoa de segunda classe”, disse ao condutor. O funcionário chamou a polícia. A mulher foi presa por não aceitar ser tratada como escrava. Nesse mesmo dia, os habitantes negros da cidade de Montgomery deixaram de andar de autocarro. São os pobres que viajam nos transportes públicos. São os pobres que trabalham por salários de miséria. São eles que cri

tempos de decadência

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Por Tomás Vasques http://www.ionline.pt Vivemos um tempo acelerado de decadência de valores; um tempo em que os “senhores do dinheiro” se sobrepõem, como querem e lhes apetece, ao poder soberano do Estados e dos povos; um tempo em que o poder – um governo eleito – está subordinado à “lógica” financeira e, temerário, evoca o “interesse público” para espoliar um povo exausto e entregar os despojos do saque a essa seita que controla este “novo mundo”. Por isso, quase já não espanta quando um banqueiro, que para a sobrevivência do seu negócio precisa de usar parte do produto do saque feito aos contribuintes, se dá ao desaforo de exigir ao governo que prossiga o saque, porque a “escumalha” aguenta muito mais e ainda tem um caminho a percorrer até ficar sem salário, sem subsídio de desemprego, sem assistência social e sem casa. Mas, apesar dos tempos que vivemos, ainda causa espanto que o primeiro-ministro de um governo eleito, se recuse a condenar as declarações do dito banqueiro e

ao lixo o que é do lixo

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"A agência de notação financeira Standard & Poor’s anunciou hoje que foi visada num processo judicial do Governo dos EUA, por a empresa de ‘rating’ ter subavaliado os riscos de ativos imobiliários, causando a crise financeira atual." (jornal i) Contudo, na Europa, aguentamos tudo, todo o tipo de golpadas, de chantagens, de especulações, para que os povos empobreçam como convém aos mais ricos entre os ricos. E, em Portugal, continuamos a beijar a mão à Lagarde, o rabo à Merkel e o mais que houver para beijar aos durões do mundo. E não, não mandamos quase ninguém para a cadeia por crimes económicos, só um ou outro bode expiatório para disfarçar. Os capos, os verdadeiros, andam cá por fora. Um deles foi visto, ultimamente, pelo Rio de Janeiro. Ao lado de Relvas.

a história repete-se

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condes e barões

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Segundo a Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Ulrich), a Srª D. Isabel Diana, filha do Conde de Galveias, é a esposa do Sr. Aguenta Aguenta. Como se pode ler em Diário da República, tanto o Sr. Aguenta Aguenta como a família mais chegada não têm problemas em aguentar: não vivem nas ruas, não estão no desemprego, ganham bem, estão bem relacionados entre a melhor nata da sociedade - dos condes da família aos barões do partido, haverá sempre alguém que lhes dê uma mãozinha, um tacho, uma malga de sopa, um apetitoso naco de qualquer coisa rendosa. Aguentam. Ah pois aguentam.

portugueses no centro de emprego

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Imagem roubada ao: http://trespassaopassos.tumblr.com/

a cidade encantada

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Rua de S. Pedro ao Largo do Chafariz de Dentro A Baixa vista do Jardim de S. Pedro de Alcântara

a liberdade vai passar por aqui

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A 2 de Março, a Avenida da Liberdade volta a encher-se. E enquanto o dia não chega, olhemos a Liberdade, desde o Passeio Público do século XIX até 1960 ...

porto d'ouro

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