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A mostrar mensagens de março 1, 2013

esta vida de presidente está a dar cabo de mim, lá lará lará lalá lará lalá lalá lará

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Imagem: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.pt/

descobrir chávez

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Um documentário de Oliver Stone.

isto cheira mal, como sempre

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A Standard & Poor's manteve-nos no lixo mas, vá lá, vá lá, decidiu considerar-nos um lixo "estável". Vai daí, o lixo que nos governa embandeirou em arco, proclama que os sacrifícios valeram a pena e quase agradece de joelhos tão elevada distinção a essa "credível agência de notação". Palavras de Frasquilho, não minhas. Tão credível que, recordo aos mais esquecidos, o governo dos Estados Unidos, a pátria que os pariu, interpôs um processo judicial contra a agência por fraude. Por outras palavras, as palavras de Frasquilho são tão credíveis como as previsões de Gaspar ou as promessas de Coelho. Lixo. Não nos deixemos enganar, por vontade deste governo o assalto às nossas bolsas é para continuar. Quando milhares desertarem e outros tantos morrerem, quando milhares estiverem na miséria e outros tantos na merda, aí sim, a S&P tirará Portugal do lixo e, aí sim, Passos Coelho, Gaspar, Borges e toda a trupe de malfeitores que se apoderou da pátria terá luga

“mais grave do que roubarem-nos o futuro é roubarem-nos o presente”

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a vida está acima da dívida

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Por Boaventura de Sousa Santos http://visao.sapo.pt/ A mãe de todas as mensagens das manifestações do passado fim de semana foi a afirmação da vida contra a morte. Uma afirmação com três nomes: dignidade, democracia e patriotismo. E uma canção, onde coube todo país exceto o governo. Sentindo um perigo e uma ameaça viscerais, os portugueses recusam-se a deixar de gostar de si e do seu país. Vivem um momento de intensa inteligência intuitiva que está além e aquém do que os discursos e representações oficiais dizem deles. Recusam-se a aceitar que uma vida honesta feita de muito trabalho e estudo possa ser apelidada de preguiçosa, leviana e aventureira, que os impostos e os descontos pagos ao longo da vida tenham sido em vão, que quem menos pagou seja quem é mais protegido num momento de dificuldade coletiva. Recusam-se a aceitar que a democracia seja uma máquina de triturar a esperança, um moinho que só sabe moer o moleiro, uma farsa onde só são reais os fios que sustentam as mar

por chávez

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enquanto salazar vivia

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lá ao fundo, o tejo

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chávez morreu, cavaco faz de morto

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Por Tiago Mesquita http://expresso.sapo.pt O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu. O presidente português, Aníbal Cavaco Silva, continua a fazer-se de morto. Nada de novo, pelo menos por cá. Bem vistas as coisas, à imagem do Papa Ratzinger, Cavaco devia ser um Presidente Emérito. Entretanto elegíamos alguém para desempenhar o seu cargo. Se Ratzinger escolheu Castel Gandolfo, não seria má ideia Cavaco recolher a Boliqueime. Com Cavaco em Belém vivemos em constanteSede Vacante, com o Presidente, sozinho, em permanente conclave. Mesmo nunca tendo apreciado o estilo, sou obrigado a reconhecer que um Hugo Chávez morto mexe muito mais com os destinos de um país, com as políticas e com os sentimentos do cidadãos que um Aníbal Cavaco vivinho da Silva. Depois de 33 dias em cativeiro, qual eremita de Belém, Cavaco Silva reapareceu. Enquanto se discutia na AR o futuro do país, Cavaco foi assistir à inauguração de uma unidade de moagem na fábrica Cerealis (enfim, sem comentári

a solução final

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O objectivo do governo é claro: as empresas que não conseguirem sobreviver à crise devem desaparecer, não servem nesse novo modelo de economia e nesse novo Portugal que estão a construir com o denodo, a crueldade dos déspotas iluminados. A talhe de foice, pergunto: será que querem proceder à mesma selecção natural entre os portugueses? Será que os que não aguentam a crise, que ficaram desempregados, que vivem nas ruas, que passam fome, devem morrer? A frieza com que encaram a situação do País, a indiferença com que assistem ao sofrimento de milhares de pessoas, a vontade férrea de ir ainda mais longe na destruição de emprego e de vidas leva-me a acreditar que sim, que estamos perante uma nova forma de nacional-socialismo sob o manto diáfano da democracia. Lamento se nunca vierem a ter o seu Nuremberga.

podres de ricos, os pobres

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Claro que não gosto que um governo, abusivamente, selvaticamente, roube salários e pensões ou suba impostos como lhe dá na real gana, sempre que lhe dá na real gana, quando gasta os nossos carcanhóis mal gastos e precisa de mais para sustentar vícios privados. Mas caiu mal a acção dos Reformados Indignados. Numa altura destas, em que  os outros reformados (a imensa maioria) não têm dinheiro para os medicamentos, em que os desempregados não conseguem alimentar os filhos, em que os portugueses que encontram trabalho se sujeitam a salários cada vez mais miseráveis, em que a pobreza e o suicídio aumentam assustadoramente, estes senhores deviam ter o bom senso de não tornar públicas as suas reivindicações. Queixam-se eles, com o grande alarido que as televisões acorrem a ouvir diligentemente, que há pessoas que tinham 40.000 euros mensais de reforma e que, agora, com os cortes, ficam só com 10.000 euros. Esquecem-se, com o egoísmo e a rapacidade por que devem ter pautado as suas vidas,

ilegal, imoral, irracional

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Pedro Passos Coelho foi eleito com base em mentiras e num programa nunca cumprido, antes virado do avesso. Isto seria mais do que suficiente, numa democracia sã, para demitir um governo. Eis um tema que devia ser mais falado, a indignação mais ouvida. Para que nunca, nunca mais volte a acontecer.

cardeal português com boas hipóteses

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morreu hugo chavez

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Os lobos dançam contentes. Fotografia: Reuters/Carlos Garcia Rawlings (http://www.dn.pt)

contar cabeças

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Andam a contar-nos as cabeças, como se fossemos peças de gado. Teríamos sido um milhão? Ou só 500.000? Não, se calhar foram só 5.000. É fazer as contas. O mais importante é que fomos muitos, invulgarmente muitos. Zangados. Tristes. Revoltados. Novos. Velhos. Aos gritos. Silenciosos. Todos juntos, dissemos não. Haja quem nos escute.

o pior da manifestação é o dia seguinte

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Por Pedro Tadeu http://www.dn.pt O problema das enormes manifestações, como a de sábado passado, é o dia seguinte, quando se exige um pouco mais de nós do que uma pueril discussão sobre o alegado milhão ou os supostos 500 mil que realmente protestaram nas ruas. No dia seguinte, dizem os defensores do Governo, ninguém apresenta alternativas às políticas de Pedro Passos Coelho. Isso não é, simplesmente, verdade. PS, PCP e Bloco, inúmeros economistas (independentes, de esquerda, do "centrão", gente biograficamente ligada ao PSD e ao PP), jornalistas, vários académicos, todos os parceiros sociais e até intelectuais estrangeiros têm listado, com maior ou menor arrojo, com maior ou menor dissonância em relação ao programa vigente, inúmeras ideias diferentes, de pormenor ou de fundo, para tentar melhorar a situação. Só por desonestidade intelectual se pode dizer que todas elas são irrealismo radical impraticável, demagogia populista ou ilusão revolucionária anacrónica.

a troika

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Por Luís Meneses Leitão http://www.ionline.pt A troika transformou-se no eixo à volta do qual gravita toda a política portuguesa. O governo afadiga-se para não ter uma má avaliação da troika, mostrando uma subserviência constante perante as suas imposições, por mais disparatadas que elas sejam. O líder da oposição escreve cartas à troika a pedir a vinda dos seus responsáveis políticos, mas depois aceita reunir- -se com simples técnicos. E o povo engrossa as ruas numa manifestação a pedir que se lixe a troika. Quanto aos técnicos da troika, encararam a manifestação com a mesma displicência com que tratam os políticos portugueses, limitando-se a mudar de local de trabalho para não serem incomodados. Para eles, quem tem de se lixar são os portugueses. Os técnicos da troika podem fazer isso porque não vão a eleições, mas os seus paus mandados irão. E os exemplos de Papandreou e Monti cá estão para mostrar o descalabro eleitoral em que os seus apoiantes podem cair, com o risco

depois do 2 de março

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Por Nuno Ramos de Almeida http://www.ionline.pt Em 15 de Fevereiro de 2003, mais de 18 milhões de pessoas saíram à rua em todo o planeta contra uma guerra anunciada. No dia seguinte o insuspeito “New York Times” escreveu que tinha nascido uma nova superpotência. Não falava de um país, mas das pessoas que com vontade e determinação ocuparam as ruas do planeta. No dia 2 de Março de 2013 as ruas de Portugal foram pequenas para as muitas centenas de milhares de pessoas que expressaram a sua vontade de ser actores da sua própria história. Nada será igual. Como anteriormente, surgiram comentadores solícitos a tentar desvalorizar o país que saiu à rua. Garantem-nos que tudo continua igual. Temos Cavaco Silva em Belém, Passos Coelho em São Bento e a troika, que vela por nós no céu. Afiançam-nos que mesmo que o país seja arrasado por uma catástrofe natural existirá sempre o Memorando para nos guiar para o além dos de- sempregados. Os comentadores podem continuar a ladrar ma

a economia portuguesa precisa de 'cardio', precisa de tónico, de músculos, precisa de abdominais

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No outro dia, foi Álvaro Pereira que tentou vender casas em Londres. Agora, é o Paulo Portas que anda de feira em feira, pela Índia, a impingir a sua banha-da-cobra e a inaugurar ginásios. O que o inspirou a soltar esta frase soberba que me serve de título. Façamos de cada português um Tarzan Taborda. Para trabalhar nas obras, limpar as matas e "alavancar" a economia.  Imagem: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.pt/

párias genuínos

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A Forbes acaba de publicar a lista dos grandes bilionários, a afronta de sempre a quem vive, em África, na Ásia, nas Américas e cada vez mais na Europa, em situações de pobreza extrema. Belmiro, Américo e Alexandre, os senhores da Sonae, Jerónimo Martins e Amorim, continuam na lista, claro, não há crise que os derrote nem austeridade que os abata. E há uma novidade este ano: Isabel dos Santos, a filha do presidente angolano, surge pela primeira vez neste "hit parade" de predadores. Mas, ah é verdade!, em Angola não se toca, Angola não se discute. Nisso, CDS, PSD, PS e PCP estão de acordo. Aquilo com que se compram melões, mansões e corporações faz por cá muita falta. Mesmo que seja dinheiro roubado ao povo. A economia não tem moral, nem pátria e, agora, nem leis nem regras. Os párias genuínos, defendidos por chernes e tubarões, somam e seguem. Para o ano, há mais. Com sorte, Portugal terá a honra de ver mais um bilionário na lista. Duarte Lima, talvez. Parafraseando uma q

novas e mandados de eduardo-pêlos-púbicos

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Há tão poucos meses como accionistas da EDP, e nem sequer maioritários, e já os chineses se comportam como donos da empresa, com o apoio subserviente do Sr. Pentelho (embora não goste da palavra, o corpo humano não a merece, escapou-se-me por entre as malhas da indignação). Os chineses, mais o Eduardo-Pêlos-Púbicos, querem (e se querem, também podem e mandam) alterar o modelo de governação da EDP com o objectivo - tcham! tcham! - de acabar com o conselho de supervisão da empresa. Ou seja, à grande e à chinesa, à boa maneira do "comité central" lá do sítio. E Catroga ajoelha-se. Vai ter que rezar. Aos chineses, um a um. Mais aqui: http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/chineses_e_catroga_querem_alterar_modelo_de_governacao_da_edp.html

as imagens da manif: deficientes indignados

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as imagens da manif: maré arco-íris

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as imagens da manif: APRe!

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o plágio de francisco josé viegas

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De uma manifestação, em 2007, contra uma visita de Bush ao Brasil.

as imagens da manif: precários inflexíveis

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cavaco esteve na manifestação

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O presidente de república, tudo em minúsculas como minúscula é a criatura, também esteve lá. A remendar gralhas. Ora veja ... Imagem: http://henricartoon.blogs.sapo.pt/

o futuro de portugal

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Por Viriato Soromenho-Marques http://www.dn.pt Há um economista que não deixa ninguém indiferente. Chama-se Hans-Werner Sinn. Dirige o maior instituto de investigação económica germânico, sediado em Munique. Tem sido o campeão das políticas de austeridade. É um firme opositor dos planos de resgate e acusa o Governo de Merkel por não ser suficientemente duro para com a periferia. Apesar da barba lhe dar um ar de clérigo islâmico, a verdade é que a inflexibilidade de raciocínio e a teimosa indiferença face aos sinais da realidade remetem-no para o universo da Schwärmerei, uma forma germânica de fanatismo, sempre com consequências devastadoras para a Europa. Este homem liderou um estudo sobre o estado da economia europeia acessível na Internet ("The EEAG Report on the European Economy 2013"). Enquanto percorríamos as ruas em protesto nas cidades portuguesas, Sinn explicava a um jornal espanhol as teses centrais do estudo: a austeridade na periferia europeia vai durar, p

chulos e pontapés

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As rameiras do regime, gente de vida fácil que se bamboleia e engorda à sombra de partidos, bancos, jornais, televisões, conluios e compadrios, apressaram-se a menorizar a importância e grandeza das manifestações de 2 de Março. Tiveram menos gente do que as de 15 de Setembro, dizem uns. Eram só velhos, dizem outros. Tiveram a mão de partidos e sindicatos, alertam muitos. São perigosos agitadores ao serviço de agendas ocultas para subversão do regime, avisam outros tantos entre lágrimas e suspiros. São vítimas fáceis da propaganda populista que fará perigar a democracia, tremem os demais.  Apetece-me glosar Ary: serão tudo o que disserem, mas um povo castrado não!  De todos os que estiveram lá, muitos nem seriam de esquerda, outros renegarão os partidos, quaisquer que eles sejam, outros nunca se terão interessado, até agora, pela política. Mas a causa que os levou à rua é comum a todos eles: abalar as estruturas de um governo de sabujos perante a troika, os mercados, os se

a cavar a sua própria sepultura

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Ontem, andaram coelhinhos pendurados pelas ruas de Portugal (coitado do Bugs Bunny que nunca fez mal a ninguém). E as almas caridosas, que as há e não se metem em manifestações, indignam-se com o desplante, a crueldade, esquecendo que crueldade é o Coelho andar a matar gente, a semear pobreza e infelicidade. Coelho está a cavar, com afinco e garras de abutre, a sua própria sepultura. Isto vai acabar mal. Para nós, mas para o Coelho também. Quando a revolta chegar, total e irreversível, não lhe quero estar na pele. Imagem: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.pt/

todas as ruas, praças e avenidas do país se chamaram liberdade

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Portugal foi hoje uma imensa Grândola. A exigir a cabeça do Coelho já que Coelho não tem cabeça. E muito menos coração. Foi ele quem disse que quem se manifesta e está descontente é uma minoria. Demos-lhe a resposta. Embora pasquins como o Público (um jornal que deixei de comprar) contenham insinuações abjectas, tentando diminuir a força e grandeza deste grito colectivo de protesto e raiva. Não faltarão os que mostrarão fotografias do Terreiro do Paço quando a manifestação ainda vinha na Avenida da Liberdade. Quem lá esteve, sabe o que viu, sentiu, gritou e cantou com a emoção à flor da pele. E agora, Gaspar, ainda somos o melhor povo do mundo? Aqui ficam alguns testemunhos, em vídeo e fotografia.

crème de la crème, merde de la merde

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João Salgueiro alvitrou hoje que os desempregados deveriam ir limpar as matas do País. Ulrich disse que o povo "ai aguenta, aguenta" mais austeridade. Jonet afirmou que os portugueses não podem comer bifes todos os dias, esse será privilégio dos seus e dos da sua igualha. É esta a nata da nossa sociedade, a fina-flor do entulho, os menos atingidos pela crise, se é que o foram de alguma forma, e os que conquistam notoriedade e aura de santidade à custa do depauperamento dos portugueses. Como se não nos bastasse o enxovalho, o desprezo, a espoliação a que estamos a ser sujeitos por parte de quem nos desgoverna. Esta gente é desprezível e, para sua própria protecção, deveria resguardar-se, manter-se calada, meter as suas opiniões no sítio, li isto há uns dias e achei graça, onde o Sol não brilha. Não é uma geração rasca, é a elite rasca. Gente egoísta, para quem o empobrecimento, a fome, a tragédia que bate à porta de milhares de portugueses são pequenos acidentes de percurso,

unidos como os dedos da mão

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Um dia, tudo isto terá passado. Um dia, todo o pesadelo que temos vivido será apenas uma recordação dolorosa que tentaremos encaixar numa lógica qualquer. Os historiadores estudarão, perplexos, os tempos em que a democracia foi suspensa e o Estado deixou de ser uma pessoa de bem para se tornar num escroque. Os nossos filhos, os nossos netos ouvirão, incrédulos, as histórias verdadeiras que lhes contaremos, sobre a forma como direitos já conquistados há décadas pelos nossos avós e bisavós e consagrados nas tábuas da lei fundamental tiveram de ser novamente disputados, arrancados a ferros de algozes disfarçados de economistas. De como, em pleno século XXI, fomos obrigados a ocupar escolas e hospitais e fábricas e padarias e supermercados e campos e casas, porque nos haviam tentado — e em muitos casos conseguido — roubar a paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação. De como tivemos de deitar muros abaixo e de construir pontes onde já só restavam fossos. De como abolimos fronteiras e de