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A mostrar mensagens de outubro 1, 2013

o bode astuto?

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Portas tem dado um forte contributo para alimentar o anedotário nacional. Desde a saída irrevogável. Pensando melhor, desde antes, desde muito antes, quando disse que não se metia na política para, afinal, se vir a meter e da pior maneira. Hoje, deu passos de gigante para firmar a sua reputação de bufão da corte. Então não é que os cortes nas pensões de sobrevivência não são mais do que, soletre para acreditar, "condições de recurso". Desde a requalificação dos funcionários públicos, vulgo despedimentos, que não via tanto engenho no uso da língua portuguesa. Parece que quem disse, incluindo eu, que Portas era o mais arguto dos políticos portugueses, tem que meter a viola no saco. O homem é apanhado em mentiras mais depressa do que se apanha um cágado a desovar na praia. E, estou em crer, foi de uma inocência a toda a prova. O Coelho comeu-lhe as papas na cabeça. As culpas cabem agora por inteiro a Portas e às suas negociações com os estarolas da estranja. Mal s

todos os nomes

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Ao calhas e num rompante:  Passos Coelho. Miguel Relvas. Rui Machete. Dias Loureiro. Duarte Lima, Mira Amaral, António Borges, Eduardo Catroga, Durão Barroso, Cavaco Silva, António Mexia, Oliveira e Costa, Maria Luís Albuquerque ... Digam-me em que outro partido existem tantas manchas no cadastro? Se os outros não têm santos em peanhas, que não têm, que dizer deste, destes nomes e dos outros que faltam aqui?

sem carácter nem convicções

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Arranha espanhol? Então leia isto, que vale a pena: "... la gran noticia será precisamente la desaparición de José Manuel Durão Barroso al frente de la Comisión. El político portugués pasará seguramente a la historia de la Unión como una calamidad para la institución que representó. Bajo su mandato, la Comisión ha sido casi irrelevante desde el punto de vista político y la UE ha actuado de manera más intergubernamental que nunca, dominada sin reparos por Alemania. Un fracaso sin paliativos, aunque probablemente su dócil actitud le reporte beneficios personales y termine encontrando acogida en algún otro organismo internacional." "Quiere decirse con todo esto que las instituciones europeas han atravesado, en mitad de la peor crisis económica posible, la peor crisis de falta de protagonismo y de falta de capacidad política que se recuerda en la UE, ocupadas, para desgracia de los ciudadanos, por personajes sin carácter ni convicciones que han producido un daño c

lisboa a luz e sombra

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Imagens recolhidas em: https://www.facebook.com/mardapalha.dcl https://www.facebook.com/LisboaVistaPorTi

cenas de guerra com moral ao fim

abram portas ao submarino!

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É um dos submarinos do Portas? Será? Não será? Será que, ansioso por ver esquecido tal episódio, foi escondê-lo numa rua de Milão onde, traiçoeiro, acaba de submergir? Não, não é um dos submarinos de Portas. É apenas uma campanha publicitária de uma seguradora. Se eles soubessem, tinham pedido um submarino a Portugal. Poupavam dinheiro e, a nós, não nos faz falta nenhuma. Imagens:  http://www.boredpanda.com

e agora, a TSU das viúvas

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Por Daniel Oliveira http://arrastao.org Na quinta-feira Paulo Portas explicou que, tirando uns cortes aqui e ali, mais nada de fundamental vinha para massacrar os portugueses. E que a TSU dos reformados, a sua famosa linha vermelha, tinha ficado definitivamente de lado. Não vinha aí qualquer pacote de austeridade. Como escrevi na altura, era evidente que Portas não estava a contar tudo. 48 horas bastaram para que Portas fosse desmentido e para que as suas linhas vermelhas fossem rebentadas. O governo vai cortar nas pensões de sobrevivência. Em vez da TSU dos reformados temos a TSU das viúvas e dos viúvos. Grande parte delas com idades muitíssimo avançadas. Podia haver mais abjeto do que isto? Manda saber o ministro de Portas, Mota Soares, que este corte só acontecerá quando a pensão de sobrevivência, acumulada com a pensão da pessoa que está viva, seja superior a um determinado valor. Ou seja, em vez de se tratar de uma compensação pela perda de rendimento com a morte do c

qual o melhor preventivo? formitrol! formitrol! formitrol!

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Portas diz que ainda não recebeu mas, ao que parece, recebeu. Uma carta do presidente da Três Gargantas, a empresa chinesa que entrou no mercado europeu pelas portas das traseiras, por Portugal. Ao que parece, embora Portas diga não ter recebido o que deve ter recebido, o importante senhor, Gao Guangjing de seu nome, ou coisa que o valha, mandou um raspanete ao Portas e ao governo que Portas dirige por portas-travessas. Então não é que os malandros dos governantes portugueses, num autêntico insulto à pátria do socialismo-capitalista, vão criar uma contribuição extraordinária a pagar pela riquíssima EDP? Claro que Catroga, para quem os portugueses são pentelhos sem valor, já veio dizer que essa taxa se vai reflectir na factura a pagar pelo consumidor (incluindo ele que, coitado, só ganha para aí uns 45.000 euros por mês, pentelhos). E claro que o governo vai voltar com a palavra atrás. Com os chineses não se brinca. Já com os portugueses, o caso muda de figura. São joguetes d

a cópula da cúpula que não nos sai de cima

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Portas pode ser o político mais manhoso que habita esta terra de amargores. Pois pode. Mas já só engana quem quer ser ludibriado. Portas encheu a boca, durante anos e sobretudo em campanha eleitoral, com juras de amor eterno aos reformados. Há uns tempos, veio às televisões anunciar a sua oposição à TSU dos reformados, uma linha vermelha que jamais, jamais!, ultrapassaria. Na semana passada disse e repetiu que nada do que foi acordado com a troika ofenderia a dignidade humana, muito menos os seus queridos velhinhos. Ontem soube-se que o governo, com o beneplácito de Portas, com a assinatura de Portas, com o conluio de Portas, se vai atirar, com a sanha do costume, a voracidade das bestas famintas, a quem recebe pensões de sobrevivência. Portas anda cheio de TSU. TSU que há-de acabar com ele, com o que lhe resta de credibilidade, se é que lhe sobra alguma a não ser entre os apoderados, embevecidos por Portas e pela sua insaciável TSU. Mas isto não se fica por aqui. Outras

façam-lhe o que lhe fizerem, o meu país vale a pena

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o coro dos camafeus

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Por José Simões http://derterrorist.blogs.sapo.pt Passos, segurado por Cavaco, segura Machete, que se segura a Passos que se segura a Cavaco. Uma pescadinha de rabo-na-boca. Ou um cante alentejano, o grupo de cantares de de São Caetano à Lapa . Ombros com ombros, todos muito juntinhos, num balancear lento e compassado, monótono mesmo. O ponto dá a deixa, cede lugar ao alto, entrando logo de seguida o coro em que participam também o ponto e o alto. Terminada a estrofe o ponto dá novamente a deixa e o ciclo repete-se as vezes que os intervenientes o desejarem. Todos muito afinadinhos. Todos, bem… excepto Portas, o falsete, um corpo estranho que não cabe na estrutura, com timbre diferente e ressonância conforme o instrumento que lhe calha em sorte . Imagem: http://www.tvi24.iol.pt

sórdidos são os passos e as portas

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Desde manhã que tenho evitado vir aqui. Desde que ouvi o anúncio dos cortes nas pensões de sobrevivência, achei melhor contar até mil antes de dizer fosse o que fosse. É que, se habitualmente não sou sóbrio nos adjectivos, e substantivos, dirigidos a esta gente que toma conta de nós, salvo seja, tenho a certeza de que, hoje, excederia todos os limites. Por isso me calei. Até agora. É demais. Tudo isto é demais. E nós deixamos, à espera de que eles se fiquem por aqui, que se dêem por satisfeitos. Tal como os judeus esperaram, antes de serem atirados para as câmaras de gás e os fornos crematórios, que os nazis não fossem longe demais, que lhes poupassem ao menos os filhos, as mulheres, os netos.  Exagero, eu? Não acho. Acho que estamos, alegremente, a deixar-nos arrastar para o mais infame dos campos de concentração, na nossa própria pátria. Sórdidos são os passos das botas cardadas. Sórdidas são as portas dos campos da morte. Sórdidos digo eu em dia de contenção. Convém.

a extrema-direita ganha terreno

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Os Democratas Suecos (SD), assim se chama o partido neonazi da pátria da social-democracia, está em franca ascensão, podendo vir a ficar em terceiro lugar nas próximas eleições. Desde os anos 30 do século passado que os europeus nada aprenderam. Menos de um século depois, a história parece repetir-se. Isto anda assustador.

onde machete se mete, afunda-se

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Machete veio ontem dizer que nada sabia do processo dos angolanos a não ser o que veio a público em comunicado oficial. Hoje, sabe-se que trabalhou no escritório que está a defender os tais angolanos por, palavras dele, não minhas, terem preenchido mal umas quantas papeletas, crime gravíssimo que, como se sabe, nalguns países pode levar a prisão perpétua e, noutros, à cadeira eléctrica. Onde machete se mete, tropeça e cai. Devia reformar-se, demitir-se, resignar, pôr o cargo à disposição, qualquer coisa que o salvasse de atoleiro onde se afunda mais e mais a cada dia que passa. Já não tem idade para estas cavalarias, que requerem preparação e estofo para não se cair em mentiras e em desculpas de mau pagador. Veja-se o Relvas, por exemplo. E mesmo esse, depois de tanta resistência, digna de um hércules na flor da idade, lixou-se.  Ou não?...

o arraial de outubro

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O que me espanta, o que me irrita, o que me enoja, é o estadão num país em estado de coma, são os mestres de cerimónia, os polícias, os guarda-costas, o Costa engalanado, a Esteves sorridente como sempre, o Coelho sempre-em-pé, o mesmo hirto Silva de sempre, a carraria a armar ao pingarelho, os trajes de luxo, a desfaçatez desta malta que, por via do voto, pensa que tem legitimidade para tudo, até para o roubo mais descarado, a mentira mais infame. O que me amargura é terem sido tão poucos a vaiá-los (eu, pecador, me confesso: não estive lá). O que me dá orgulho é o humor em hora de desamor, é a palavra certeira, é a ironia que fere, a indignação que ferve. E, além do mais, não é todos os dias que podemos ver o famoso Serra guardando os costados do chefe, tão impávido e sereno o Serra, tão elegante o Serra na sua fatiota domingueira comprada, sabe-se lá, talvez num fanqueiro a Massamá para não ficar longe do chefe, o chefe é tudo, o chefe é deus, o chefe é "the next best thing&

vendam-se as cidades, acabe-se com isto

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Privatizem-se as cidades e o Estado arrecadará massa que nunca mais acaba. Isso sim, era revolucionário, Portugal seria o grande precursor de uma nova maneira de gerir municípios e de fazer dinheiro, montes de dinheiro. Entreguem-se as câmaras, mediante uma choruda quantia, claro está, a privados. Que administrarão os municípios como se fossem empresas. Afinal de contas, não são os neoliberais que passam a vida a dizer-nos, ad nauseam , que os privados são melhores gestores do que o Estado? Claro que teríamos que pagar mais impostos, mais taxas, mais emolumentos, se calhar pagar o direito a atravessar a rua, deitar lixo no contentor, passear nos jardins, tomar banho numa praia, mas, caramba!, também não se pode ter tudo. O Estado tem uma dívida enorme (que, segundo eles dizem, fomos nós que fizemos). Pois então que a paguem à nossa custa. Às nossas custas. Vendam estradas, vendam cidades, vendam a água, vendam o ar, quanto mais puro mais caro, até o Sol se for preciso, quanto mais

machete é sempre manchete

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Anda nos cabeçalhos dos jornais, por todos os telejornais, desde que tomou posse como ministro dos negócios estranhos. Do BPN e da trafulhice que foi tudo aquilo, aquilo onde esteve metido da ponta dos joanetes ao alto do cocoruto, até ao pedido, ontem mesmo, de desculpas a Angola. E porquê desculpas a Angola, essa ditosa pátria de gente séria, empório dos Santos, império dos generais milionários? Porque Portugal é um Estado de Direito. E porque, vejam lá a ousadia, investiga actos pouco transparentes dos Lordes de Angola perpetrados em Portugal. Que descaramento! Que topete! Perdoai-lhes Zé Du. Perdoai-lhes, Isabelita. Perdoai-lhes, Kopelipa, Manuel Vicente e demais imaculados. A parte boa do BPN passou a ser BIC. Parte da GALP é da Isabelita. E da ZON também. E o mais que não se sabe ou não se diz.  Angola é vossa. E Portugal também. De joelhos imploramos-lhes compaixão. E dinheiro. O capital não tem pátria, muito menos moral ou pruridos de honestidade.

o monólogo do larápio em dia de quase orgasmo

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Eh pá, ó Pedrocas, temos que esgalhar um plano, os gajos já andam a piar que nunca mais digo onde é que lhes vamos gamar a seguir. Já os esmifrámos a torto e a direito e os calhordas, até agora, quase não têm escoucinhado. Acho que podemos ir mais longe. Mas onde? Em quê? Já lhes subimos impostos, já os despedimos que é para aprenderam a aceitar salários mais baixos, já nos atirámos aos reformados, já surripiámos na saúde e na educação, já lhes pusemos o gás mais caro, a electricidade mais cara, a água mais cara, os transportes, os médicos, as rendas de casa, fosga-se!, ando a tratos de polé e desta cachimónia iluminada que Deus me deu não sai mais nada. Vamos-lhes aos pequenos depósitos, às pequenas economias, a quem ainda as tiver? (Aos outros, aos grandes ricaços, não lhes tocamos, não lhes podemos tocar nem com uma flor.) Já sei! Obrigamos a pagar uma taxa todos os que, a partir de agora, participem em manifestações. É uma ajuda. E àqueles bardamerdas que escrevem em blogu

o cabaret da coxa

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Por Fernanda Mestrinho http://www.ionline.pt A economia de casino e o cabaret da coxa usufruem-se mutuamente. Congeminava nesta reflexão quando me caiu uma notícia no regaço. Francisco Almeida Leite, jornalista, ia ser nomeado para a administração do tal banco de fomento que vai distribuir os 20 mil milhões da Europa. Da redacção de um jornal foi para o Instituto Camões para tratar da língua portuguesa (cultura), voou para secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Paulo Portas (política internacional) e vai agora para aquela administração (economia). Fiquei esmagada por esta genial versatilidade. O seu currículo vai ser apreciado por uma comissão. Mão amiga explicou-me: chama-se CRESAP, é constituída por 15 elementos, um presidente, 3 vogais permanentes e 11 não permanentes efectivos; há ainda 11 vogais não permanentes suplentes e uma bolsa de 44 peritos. Uf! Não é preciso tanto esforço. Os partidos que governam (PSD e CDS) ou o PS não ligam a

vejam lá se se entendem!

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Já não sei a quantas ando. Quantas manifestações estão marcadas, quando, onde, a que horas. Vejam lá se se entendem, senhores organizadores. Tentem conciliar datas, não dispersar. Conversem, cheguem a consensos. É que, pelo andar da coisa, não vão ter ninguém em nenhuma delas. E não há maior vitória para Passos e pandilha.

sado-maluquismo

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Por Fernanda Câncio http://www.dn.pt "Como avisei na altura devida, chegámos a uma situação insustentável", Cavaco, 10/6/2010 (com dívida 94%) "São insustentáveis tanto a trajetória da dívida pública como as trajetórias da dívida externa." Cavaco, 9/3/2011 (com dívida 108,2%) "As dificuldades que Portugal atravessa derivam do nível insustentável da dívida do Estado e da dívida do País para com o estrangeiro." Cavaco, 1/1/2013 (com dívida 124,1%) "Surpreende-me que em Portugal existam analistas e até políticos que digam que a dívida pública não é sustentável. Só há uma palavra para definir esta atitude: ma-so-quismo." Cavaco, 30/10/2013 (com dívida prevista pelo Governo de 127,8%) "Os juros da dívida soberana vão cair gradualmente, à medida que Portugal atinge as metas impostas pelo programa de assistência financeira." Gaspar, 20/4/2012 "O cumprimento do Programa é inequívoco e os progressos alcançados são

adecco

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Por Pedro Vieira http://irmaolucia.blogs.sapo.pt/ une petite histoire que pode ou não ter a ver com eleições, quem a ler decidirá (olá senhores fiscais, o que querem para almoçar), de um lado a multinacional Adecco, especialista em trabalho temporário e em precariedade e em call-centers, com sede na suíça, o paraíso na terra segundo henrique raposo e outros revolucionários que gritam aos cães "no pasarán", do outro a câmara da guarda, que em 2009 investiu 400 mil euros numas instalações que pudessem acolher a Adecco mais o seu centro de apoio a clientes e a sua lógica de gente descartável e etc, e assim foi, tudo cor-de-rosa, empregos criados na região e a multinacional isenta de renda e com o encargo de pagar a água e a luz da propriedade que é pública, e que serviu para captar o mítico investimento estrangeiro que agora, 4 anos depois, vai dar às de vila-diogo, deixando os trabal... os colaboradores no desemprego, porque afinal não há massa crítica para fazer n

é do porto que vêm as verdades

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shitdown

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Imagem: Gianfranco Uber http://www.cartoonmovement.com

oh homem, fale claro e mije direito!

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Lembro-me, ah se me lembro!, da primeira vez que a troika apareceu por cá. Antes de ser apresentado oficialmente o execrando Memorando, o de Entendimento, aquele que tanto nos faz penar, apareceu José Sócrates na televisão a enumerar os males de que nos tinha livrado, ou seja, os sacrifícios que não nos iriam ser impostos pela troika. Só dias depois veio o rol das punições. Em inglês, por traduzir ficou um ror de tempo. Lembra-se? Pois o Portas hoje parecia o Sócrates, para pior. Mais maquiavélico, mais patranheiro, mais teatreiro, mais escorregadiço, qual enguia entre as mãos de uma peixeira, uma imagem que ele não desdenhará, gloriosa lembrança será dos seus tempos de feira em feira, de mercado em mercado, beijoca para cá, beijoca para lá, muito fénico, muita promessa apechungada de velhices fartas e de sóis no nabal. Parafraseando Araújo Pereira, o grande Ricardo, então não é que a criatura falou, falou, falou e não disse nada? Depois de uma boa hora especado a ver

departamento comercial do estado novo em folha

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Alguns levaram-me. Outros não. São a equipa de vendas do governo do senhor dos passos. Auferem comissões elevadas, uns em altos cargos, outros em altos voos que um dia virão. Uns melhor, outros pior, são do pior que o país tem.

a dívida, a dúvida e a insustentabilidade sustentável

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Para Cavaco, no seu discurso de Ano Novo deste ano, há pouco mais de 9 meses, a dívida era insustentável (no vídeo, ao minuto 3:30). Hoje, lá longe na Suécia, entre banquetes e beija-mãos, entre as sessões de caixeiro-viajante para angariar investimentos como quem vende alfarrábios porta-a-porta, afirma o contrário, que a dívida é sustentável e que, quem diz o contrário, é masoquista. Confira.

occupy crato city

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Andam por aí zunzuns de que professores e estudantes ocuparam, de surpresa, o Ministério da Educação. Vou ver se a TV diz alguma coisa. E você, amigo, amiga, vá dando notícias se as souber. É destas acções que precisamos. A assim não ser, estiolamos. Morremos na praia, como diria o primeiro.

cavacolemia

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Sala de banquetes do palácio real, Estocolmo. Foto: Kungahuset.se Por José Gabriel http://aventar.eu/ Ao contrário do que pensa o senso comum, a Suécia produz vinho. Em pequenas quantidades, mas produz. Costumam, por lá, bebê-lo quente, frequentemente misturado com especiarias e vodka ou aguardente.  Trago aqui esta informação para que tentemos compreender a nível politológico – e até toxicológico – as declarações proferidas naquele país pelo presidente Cavaco Silva e segundo as quais Portugal já tinha saído da recessão e iniciado um caminho de próspero crescimento.

qualquer semelhança talvez seja pura coincidência.

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Eu disse talvez.

séculos de sangue derramado

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Este vídeo mostra as fronteiras da Europa ao longo dos séculos. E agora? Que império se prepara? Que guerras se avizinham? A independência dos povos é cada vez mais frágil, o poder do dinheiro apátrida é cada vez mais forte. E os dirigentes das nações europeias, de quase todas, transformaram-se em títeres, pequenos bonifrates sem alma nem vontade de a ter. E sem coração também. Próprio, afinal, de marionetas.

follow the leader

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Lagarde não faz as coisas à lagardère. Todos os passos são bem calculados, as análises financeiras bem estudadas, os riscos bem acautelados. Lagarde aponta-nos o caminho. Sigamos Lagarde,

a bolsa ou a câmara!

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Imagem:  http://henricartoon.blogs.sapo.pt/

pelos cornos da desgraça

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Cavaco chama masoquistas aos que dizem não ser sustentável a dívida portuguesa, ela é sustentável desde que o vulgo a pague até à miséria final. Passos, esse, coitadito, não dorme de tão angustiado que anda com a dívida e com a execução orçamental. O PSD quer expulsar os militantes que apoiaram outras listas que não as do partido e Capucho é um dos visados, qualquer dia até lhe chamam o Capucho vermelho. Em Sintra, Basílio Horta alia-se ao PSD para formar maioria absoluta, a antevisão da fantochada que nos espera quando Seguro chegar ao poleiro que tanto quer, foi para isso que foi jotinha toda a vida. Os papéis dos swaps afinal não foram perdidos nem surripiados, parece que estavam era mal arquivados. O governo, premiando os incumpridores em vez das mulas de carga que pagam ao fisco o que o fisco lhes confisca, concede amnistia fiscal a quem tem dívidas às Finanças. A PT passa para mãos estrangeiras e os economistas-comentadores não escondem a baba do deleite nem o ranho da comoç

aníbal cavaco silva vs juan carlos alfonso víctor maría de borbón y borbón-dos sicilias

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Cavaco sai-nos caro. De todas as maneiras possíveis. Sai caro porque não actua como Presidente em defesa do povo que o elegeu. Verdade seja dita que, quem o elegeu por maioria foi ... uma minoria, mas isso não vem à colação. Sai caro porque custa mais ao erário público português, sustentado por todos nós, do que, para o tesouro espanhol, D. Juan Carlos e a sua vasta prole de infantes e infantas que fazem questão (pudera!) de viver de acordo com a sua principesca condição. Assim sendo, que tem Cavaco que D. Juan Carlos não tem? Fui ver. A neve não caía mas caiu-me o queixo ao chão. Na Casa Civil contei, por alto, 39 colaboradores de topo, entre o chefe da dita, assessores e consultores. Com nomes sonantes por tal sinal porque, se o Juanito tem por lá marqueses e malteses, Cavaco não se pode ficar atrás e recheou Belém com Byrnes, e Pitta e Cunhas, e Sevinate Pintos, e Bustorffs, e outros finos representantes do bon chic bon genre que é para não destoar do ocupante da c

e um mundo sem raposos, não seria melhor?

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O traste-escriba da direita mais abstrusa, que dá pelo nome de Henrique Raposo, escreve mais um dos seus artigos de ler e vomitar por mais. O link está mais abaixo, clique se tiver estômago dos fortes ou sais de fruto à mão. Sonha, o homem sonha, que a obra não nasça por via dos cães. Ou seja, farto de que eles obrem pelas ruas, em vez de apelar ao civismo dos donos quer, antes, que se acabe com os cães na cidade. Um escarro nunca vem só. No outro dia borrou-se, em jeito de escrita, sobre a pedofilia. Segundo ele, brilhante pensador, a pedofilia é vista como um hábito chique pelas gentes da esquerda. E um mundo sem raposos, não seria um mundo melhor? Sem Césares das Neves, sem Camilos Lourenços, sem Saraivas, com Sol ou sem Sol, e, já agora, sem Relvas nem Passos. Ah, fantasias minhas, delírios meus, má fortuna. O paraíso nunca acontece. http://expresso.sapo.pt/uma-cidade-sem-caes-sff=f832279