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A mostrar mensagens de julho 1, 2015

já ouviram falar em patriotismo?

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Foi por patriotismo que os gregos disseram NÃO. É por patriotismo que os partidos gregos, da direita à esquerda, acordaram apoiar o governo de Tsipras nas negociações com os chamados credores (na verdade, devedores, caloteiros, bandidos à solta sob o beneplácito dos povos). Ficaram de fora o partido comunista grego, inflexível nos seus dogmas, dali não saem, dali ninguém os tira, e a extrema direita que dá pelo nome de Aurora, ainda por cima Dourada. Por cá, nem a esquerda se consegue unir para combater a doença malina do neoliberalismo vigente. Definitivamente, não somos a Grécia. Não somos gregos. Damos o ouro ao bandido sem refrega. E ainda lhe agradecemos o desfalque, a fraude, o roubo. Só nos falta ir em procissão a Alcochete, onde a seita se reúne agora, pelo menos ontem era lá que estava, para lhe agradecer os cuidados, intensivos, que nos têm sido prestados. À espera que nos dê o badagaio, estorvo que somos se doentes ou velhos, descerebrados depositantes de votos, devotos de

um abraço, doutor soares!

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o grande embuste europeu

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depois dele, o dilúvio de mais um bush?

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em dia SIM!

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Uma ronda pelos jornais europeus e norte-americanos. Há-os falaciosos, há-os tendenciosos, há-os merdosos, mas nenhum pôde ignorar o NÃO da Grécia, o monumental manguito à Europa de Merkel, dos mercados e dos povos transformados em mercas ou, qualquer dia, em mera carne para canhão. Capas históricas do dia SIM. 

água de rosas ou laranjada?

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Curiosamente, mas não por coincidência, Merkel e Junker não deram ontem sinais de vida, depois de sabidos os resultados da votação grega. Os tarefeiros foram todos socialistas, e todos eles tiveram palavras duras contra os resultados do referendo, numa atitude anti-democrática e, mais uma vez, ofensiva para a dignidade e soberania do povo grego. Foram eles o vice-chanceler alemão, o presidente do eurogrupo e o presidente do parlamento europeu. É este o verdadeiro rosto dos socialistas hoje em dia, se é que não o foram sempre: peões de brega da direita. Gente que, após a eleição de Costa para secretário-geral, estaria disposta a votar PS, quanto mais não fosse para afastar a famigerada coligação Portas/Passos para longe das nossas vidas e carteiras, está agora relutante ou já decidiu votar noutro partido qualquer. E não adianta a chantagem do costume: não foi a esquerda que levou a direita ao poder ao não viabilizar o PEC IV, foi o próprio PS com a sua conduta que só é de esquerda,

numa palavra!

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orgulho europeu!

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A Grécia festeja o NÃO. NÃO à Alemanha de Merkel, à União Europeia dos pequenos ditadores, dos pusilânimes e dos sabujos. NÃO ao neoliberalismo, ao fascismo encapotado. Mas a luta mal começou ainda. A Alemanha já lhe fez uma declaração de guerra : acabaram-se as negociações, morram na miséria, comam NÃOS ao almoço e Tsipras ao jantar. A Alemanha mostra a sua verdadeira face. Ditatorial. Arrogante. Alarve. A Alemanha de duas guerras, quer provocar a terceira. Mas a ascenção precede, invariavelmente, a queda. SIM! http://expresso.sapo.pt/ http://expresso.sapo.pt/ http://expresso.sapo.pt/ http://expresso.sapo.pt/ http://expresso.sapo.pt/

chegou a hora de mudar!

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De nada valeu a chantagem, a campanha de medo, o ataque terrorista sobre o povo grego perpetrado ao longo da última semana. O NÃO ganhou. A Merkel deve estar OXIdada, o seu ministro das Finanças nazificado, Coelho enfiado na toca, Costa arrependido da cobardia. Hoje é um dia feliz. Obrigado, povo grego. Sinto-me parcialmente vingado de todas as humilhações e desprezo a que têm sido votados os povos do Sul desta Europa irreconhecível. Chegou a hora de mudar.

Hoje quero ser grego!

Bandeira da Grécia colocada no castelo de São Jorge em Lisboa (Reportagem da RTP)

CONGRATULATIONS, GREECE!

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em dia NÃO

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O que se está a passar na Europa excede os sonhos mais delirantes de um qualquer candidato a Hitler e, desta vez, não comparo Merkel a Hitler para não irritar os democratas de pacotilha que pululam na web e a poluem com a sua verdade única, a sua posição irredutível, a sua insofismável pureza, arautos que são da sinceridade (nota-se isso em Passos Coelho, o seu adorado líder), da boa governança (vê-se isso em Passos Coelho, o grande obreiro da Pátria), do capitalismo selvagem como ideal de uma sociedade livre e feliz (é isso que tem feito Passos Coelho, o salvador que nos livrou da bancarrota). O que se está a passar na Europa ultrapassa os mais negros pesadelos de um pessimista como eu. A direita e a moderadíssima, morigerada esquerda - por cá representada pelo PS dos que querem aportar a costa segura sem ondas nem vagas que lhes afecte o casco -, não querem, para bem da democracia, que um qualquer Syriza ganhe num qualquer outro país da Desunião Europeia. Por isso mentem, fazem

OXI! OXI!

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Nem Merkel, no seu próprio borralho, escapa ao NÃO grego.

engolirá um NÃO, regurgitará vingança

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há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz NÃO!

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With all my heart and soul, I'm with the Greek People for the NO, anti-Merkel, anti-austerity, anti-arrogance and greed! Good luck for tomorrow!

vêm-me à cabeça palavras como pocilga, vara, grunhido, deve ser do sol que apanhei no cocuruto

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"Aos portugueses, eu gostava de dizer que olhem para a Grécia, que pensem no que se está a passar na Grécia, porque era exatamente isso que poderia estar a passar-se em Portugal, se não fosse, se não tivesse sido a determinação do Governo português e do seu primeiro-ministro, que quero saudar". Durão Barroso na apresentação do livro de Miguel Relvas

uma questão de honra

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Por Baptista-Bastos http://www.cmjornal.xl.pt/ O cerco de humilhações com que a Europa dos ricos tem sitiado a Grécia fornece bem o retrato de quem manda e de quem é subalterno. Deploravelmente, o Governo português tem alinhado com aqueles que perderam a dignidade, em nome de um poder ideológico aparentemente vencedor. Mas não o é. Os gregos têm mantido uma grandeza admirável ante a ofensiva dos mais fortes, que faz daquele povo um bravo combatente contra a absurda e criminosa teologia do "sistema". O Syriza apenas não quer manter a brutal austeridade imposta por burocratas, que lhe exigem, com total desconhecimento da História e da actualidade real, uma servidão inconcebível. Sabe-se, hoje, que o grande patronato grego, sustentando-se nas sinuosas exigências do "mercado", se tem oposto, junto do FMI, às decisões do governo de Atenas. Este somente deseja cumprir as promessas eleitorais que o levaram ao poder. O patronato grego exige que se façam cortes nas

carta irada aos europeus de cima

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Caros Europeus do Norte, Chega de insultos. Estou farto de que muitos de vocês, aí em cima, nos considerem gente menor, cidadãos de baixa categoria, habitantes da periferia, suburbanos enfim. Escrevo em meu nome mas, tenho a certeza, milhões de pessoas em Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha subscreveriam as palavras que aqui vos deixo. Nós não somos PIIGS, sigla de mau gosto que os senhoritos da alta finança e baixa moral inventaram para melhor nos achincalhar, a nós, os do Sul, e à Irlanda a Norte. Estudamos, se nos for dada essa oportunidade, tanto quanto vocês. Trabalhamos, se nos for dada essa possibilidade, tanto ou mais do que vocês. Não somos mais, não somos menos. Metam isto nas vossas cabecinhas de uma vez por todas: não andámos a gastar acima das nossas possibilidades e os nossos salários foram sempre muito inferiores aos vossos, ganhamos abaixo das possibilidades dos nossos patrões. Essa atoarda, de que gastámos para além do que podemos, mais não foi do que

quantos patriotas há à direita?

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Um português que ame a sua pátria gostará de ver Merkel derrotada no Domingo, através da vitória do NÃO no referendo grego. Derrota passageira, porque ela saberá vingar-se com o conluio dos seus homens de mão, os que lhe comem na mão as migalhas do poder.  Pacheco Pereira já disse que votaria NÃO. Miguel Esteves Cardoso já deu a entender o mesmo. Quantos mais patriotas haverá à direita e, já agora, na ala direita do PS? Lusa/RTP

a virgindade recuperada dos canalizadores de serviço

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Que terá dado a certas pessoas de certos grupos do facebook que, contra o que sempre foi costume, começam agora a ofender-se por tudo e por nada, quais donzelas de virgindade subitamente retomada? Se se diz mal de Costa, do António, aqui d'el-rei, se se usam palavrões, ai jesus que linguagem imprópria!, se se compara Merkel a Hitler, que despautério, se se dá uma opinião, forte como as opiniões devem ser, é fanatismo! Será - pergunta perfeitamente inocente, juro-vos pelas minhas quatro alminhas -, será que são infiltrações, agora que se aproximam eleições e os canalizadores precisam de estancar a água suja que eles próprios fizeram transbordar? Vamos ter rosas e laranjas a laborar no caneiro? Por mim, continuarei a escrever SEM CENSURA. Quem me quiser bloquear, faça favor. Ala que já vai tarde.

só o meu cão não tem um blogue

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Fiquei agora a saber que os prisioneiros, pelo menos alguns, podem ter computador na pildra, acesso à internet e escrever num blogue com total liberdade. É o caso de um inspector da Judiciária preso em Évora. Que veio agora dar uma entrevista à Sábado onde conta, sem ponta de vergonha, alegados pormenores do seu alegado convívio com Sócrates. As suas sensacionais revelações em primeira mão não aquecem nem arrefecem, em nada comprometem Sócrates e, além disso, vindas de quem vêm, de um bufo afinal, pouca credibilidade e respeito merecerão, a não ser dos pasquins do costume.  O homenzinho quis arrear no preso. Mas arreou o preso: ele próprio. Um cagalhão é um cagalhão é um cagalhão. Imundo e grosso, encontra sempre um esgoto por onde escoar os dejectos que vomita. Seja a Sábado, seja o Sol, seja o Correio de manha feito. É até possível que tenha recebido dinheiro para evacuar. Essa sorte não a tenho eu nem o amigo leitor.

bravo!, eles são capazes de tudo

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«Jorge Bravo é economista. Na sua carteira de clientes, destacam-se os fundos de pensões e dos seguros, que há vários anos vêm defendendo um reforço dos descontos para os sistemas privados e que são parte interessada nas políticas públicas para a Segurança Social. [...] Mas como a vida custa a (quase) todos, o Governo pagou a Jorge Bravo para que ele defenda que a Segurança Social é insustentável. Desta vez, saíram dos cofres do Estado 75 mil euros. Mas, já em 2013, Jorge Bravo, quando a direita procurava justificar os cortes nas pensões da Caixa Geral de Aposentações (e que foram chumbados pelo Tribunal Constitucional), recebeu do Governo 40 mil euros para fabricar um papel a atestar a insustentabilidade da Segurança Social.» « Tratado sobre a promiscuidade » Texto e foto; http://derterrorist.blogs.sapo.pt/http://corporacoes.blogspot.pt/

a gangrena europeia

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Claro que é fácil falar. É fácil, para mim, dizer que votaria NÃO no referendo grego. Pela democracia, pela liberdade, pela soberania. Mas ... e se fosse de facto grego? Optaria pelo NÃO, por cortar a perna e estancar o mal de imediato ... ou pelo SIM, deixando a perna intacta na esperança, ténue mas ainda assim alguma, de que a gangrena não seja irreversível? Esta é a pergunta difícil que os gregos terão que responder no Domingo. Torço pelo NÃO. Entenderei o SIM. É quando a dor é maior que um lenitivo, apesar dos seus graves efeitos secundários, é por nós mais desejado.

merkel não pode ganhar o que hitler perdeu

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Após o encerramento da banca grega, consequência da chantagem da solidária Europa dos Coelhos e demais lacaios da frau, certas dependências bancárias abriram as portas para pagamento das pensões aos reformados, sob condicionalismos e em confusão a raiar o caos. O desespero destes homens e mulheres, que deveriam merecer todo o nosso respeito e generosidade, está patente nestas fotografias.  É preciso pôr cobro a estes cada vez mais evidentes sinais de ditadura generalizada. Merkel não pode ganhar o que Hitler perdeu. Cabe-lhe a si agir também. Enquanto é tempo. Assine esta petição. Por si, pelos seus, por todos nós. https://secure.avaaz.org/es/grexit_es_loc/?fYmKJbb&pv=65&fb_action_ids=882025628536496&fb_action_types=og.shares Yannis Behrakis/Reuters/Expresso Alkis Konstantidinis /Reuters/Expresso Simela Pantzartzi/EPA/Expresso Flotis Plegas G./EPA/Expresso   Simela Pantzartzi/EPA/Expresso Yannis Behrakis/Reuters/Expresso   Yannis Kolesid

miguel esteves cardoso: de direita ou às direitas?

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Nuno Pinto Fernandes/http://observador.pt/ Miguel Esteves Cardoso sempre se declarou de direita, foi colaborador de um jornal conservador, o Independente, é ou foi amigo dessa criaturinha que dá pelo nome de Paulo Portas, foi a certa altura candidato pelo PPM às eleições europeias. Contudo, escreveu um artigo no Público que o redime de qualquer coisa mais negativa que possa ter pensado dele, mas nunca do seu talento. Não sei se MEC continua a ser um homem de direita. Mas é, sem dúvida, um homem às direitas. Eis o artigo: A Syriza - a coligação da esquerda radical - foi eleita porque prometeu lutar contra a austeridade que tanto tem feito sofrer a grande maioria dos gregos. Depois negociou com a troika. Chegou a faltar às promessas eleitorais feitas aos cidadãos gregos, propondo medidas de redução de despesa pública que incluíam cortes nas já reduzíssimas reformas. A troika recusou a proposta da Syriza e respondeu com uma contra-proposta (sem qualquer novidade, acom

o sexo e o coelho na vida da minha tia laurinda

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Por vezes, chamam-me radical. Bom, a falar verdade, verdadinha, também me chamam coisas piores, mas vou-me ficar pelo radical. Quero uma sociedade mais justa, quero a mitigação da pobreza, de preferência a sua erradicação, quero paz na Terra entre os homens de boa e má vontade, estes últimos à força mas nunca à forca. Não sou sequer visceralmente contra o capitalismo, veja-se como o próprio PCP apela ao consumo como forma de fazer crescer a economia. Sou é a favor de um capitalismo humanizado, regulado, rigorosamente vigiado, impedindo abusos, prepotências, egoísmos, corrupção e a aviltante acumulação de riqueza por quem paga, aos seus colaboradores, a miséria de um salário mínimo. Se isso é ser radical, pois que o seja. Mas acho que radical, radical, é antes a minha tia Laurinda. Essa sim, é radical. Tem mais trinta anos do que eu, e olhem que os meus "doces" anos da juventude já se foram há muito, mas continua a conduzir, fuma daqueles cigarros fininhos de dama perliqu

vital não é vital

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Não voto PS e é fácil perceber porquê. Se não fosse pela política pisca-pisca, seria pelas personagens que acolhe. Francisco Assis é um. António Vitorino é outro. Mas há muitos, muitos mais, apesar de também por lá andarem Isabel Moreira ou João Galamba, por exemplo. Um tesourinho igualmente deprimente da direita do PS, que já foi comunista tal como a inenarrável Zita Seabra, é Vital Moreira. Diz ele que, no Domingo, "os gregos têm uma oportunidade de ouro para dizer adeus ao Syriza". Ah! Como eu gostaria de dizer adeus aos Vitais Moreiras deste mundo, seres reptilizados em demanda do cargo, da prebenda, das migalhas que caem no chão durante o repasto com que a alta finança, por ora, se banqueteia. Cai no chão, fica amarelo. Ora, como toda a gente sabe, amarelo e vermelho dá laranja. Quem se quer bem sempre se encontra.

o dia da libertação

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É impressão minha ou pulula por aí grande alegria com a mais do que provável derrota da Grécia? O sentimento é desprezível, as razões que movem os contentinhos do Silva são mesquinhas, mas para além disso são tolos. Se a Grécia cair, cairemos com ela.  Pensando melhor, não sei se serão tolos ou clarividentes. Estar sob a alçada da Alemanha, sob a pata de Merkel, não é coisa de que nos possamos orgulhar. E que nem proveitosa tem sido. Virá o dia em que nos libertarão a nós, aos gregos, aos espanhóis, aos italianos, aos cipriotas, dos novos campos de concentração onde nos encarceraram, as nossas pátrias de trabalhos forçados, direitos coartados, salários minguados. Virá o dia em que os adoradores de Ângela, os apóstolos de Merkel, serão finalmente defenestrados. Fico à espera.

sem escrúpulos nem vergonha

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De inauguração em inauguração, até à vitória final, Mamede anda em campanha eleitoral com o tempo de antena que vai angariando, gratuita e abundantemente, na sua qualidade de primeiro-ministro. Isto é grave, mas pior é o que diz. Ontem deu a entender, por exemplo, que estamos a viver os últimos "resquícios de austeridade". Mas disse mais. Disse que o seu governo reforçou - leu bem: reforçou - o Estado Social. Por seu lado, Paula Teixeira da Cruz, que julgava de outra estirpe apesar de nunca ter gostado da pose da criatura, veio afirmar que a sua "reforma" da Justiça é já uma referência internacional. Onde não há escrúpulos não há vergonha. Por este andar, ainda nos vêm dizer que nunca baixaram salários, antes os aumentaram, que nunca subiram impostos, antes os desceram, que nunca houve austeridade em Portugal, antes medidas de ajustamento com que todos ficámos a ganhar. Não. Não há escrúpulos. Não há vergonha. E é triste termos gente deste calibre a decidir o desti