farto de coelho
É ao pequeno-almoço, ao almoço, ao jantar, de manhã à noite, do acordar ao deitar. Coelho, coelho, coelho. Coelho à caçadora, coelho à moda da Porcalhota, coelho com cerveja, coelho com café, coelho no forno, coelho guisado, coelho na brasa, coelho na cataplana, é um fartote de coelho, omnipresente, omnipotente, impotente para conter o nosso enjoo, o nosso asco, a nossa raiva ante carne tão malfazeja. A partir de agora, sempre que o bicho me aparecer na pantalha, vomitarei. Cá em casa, nem morto. Não entra. Nem com natas, nem com patas, nem com petas. Remeta-se à coelheira (ou à Herdade da Coelha, tanto me faz) e por lá fique, entre grades, para sempre. Bicho perigoso deve ficar encarcerado.
Fotografia: http://www.ifood.tv
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