Os acontecimentos sucedem-se a um ritmo vertiginoso, sempre maus, mas há uns piores do que outros e, mesmo com atraso, venho falar-vos do Álvaro da Economia e da sua boca de segunda-feira à saída da reunião de Concertação Social. Então não é que a criatura quer impor medidas ainda mais gravosas, autênticos atentados à bolsa e à vida familiar dos trabalhadores e, após a reunião, vem cá para fora "aconselhar" os sindicatos a que se deixem de guerrinhas? Isto depois de ter dito, em jeito de preâmbulo, que achava natural que as pessoas se manifestassem. O homem é um calhordas, imoral e cínico, para quem a miséria e morte que os seus comparsas neoliberais têm espalhado um pouco por todo o mundo devem ser meros danos colaterais, infligidos aliás a gente de pouca valia, não são capitalistas, não são gestores de fortunas, não são especuladores, não são banqueiros, antes carne para canhão, mão-de-obra que se quer barata e escravizada. Como diz, e muito bem, o meu companheiro de luta ...