Mensagens
A mostrar mensagens de setembro 15, 2013
carnes para abate
- Obter link
- X
- Outras aplicações
O Mexia, o tal que ganha não sei quantos mil, que vive à grande não sendo grande coisa, apenas mais um espertalhaço que saltou de um governo para os braços da EDP, diz que, se o Tribunal Constitucional se continuar a portar mal, a defender a dignidade dos portugueses, a pouca que lhes sobra do terramoto coelheiro, aqui d'el-rei que vamos ter que pedir um segundo resgate. Curioso, já ontem um qualquer organismo financeiro, não me lembro se agência de rating ou outra dessas instituições chulas que mandam mais do que os governos, substituindo os políticos na governança dos povos, veio dizer que, se as eleições não correrem de feição aos partidos no poder, se os portugueses não forem a correr às urnas para louvar os mortos-monstros da lusitana coelheira, aqui d'el-rei que vamos ter que pedir um segundo resgate. Ou seja, ou os tugas têm juizinho ou levam ainda mais no focinho: mais assaltos aos salários, às pensões, às prestações sociais, à Saúde, à Escola Pública, a tu...
verbo e verba
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Por Fernanda Mestrinho http://www.ionline.pt/ Primeiro o Verbo e depois a Verba - foi assim, no parlamento, que Natália Correia (fazia 90 anos esta semana) levou o ministro das Finanças Cadilhe a recuar num corte à cultura. Que diria ela, de cabeça levantada e boquilha, desta gente? Foram servis e são, agora, tratados como maridos enganados. Afinal, um estudo do FMI (o Verbo) diz que a "velocidade" da austeridade (a Verba) pode ser prejudicial. Um tal cônsul do PSD, Marco António, imagine-se, veio indignar-se com esta traição. Indignados estamos nós. Como dizia Bagão Félix, até os mortos não escapam. Quando vão tirar dinheiro a pessoas com mais de 90 anos, pensões de sobrevivência de 1050 euros, já é uma forma abutre de governar. Como foram ao subsídio de desemprego ou de doença. Incapazes no Verbo com quem tem dinheiro, são vorazes com a Verba (carteira) dos cidadãos. Precisam apenas de uma caneta? e de uma maioria. A receita do IVA, em relação a 2011, d...
a simplicidade pode matar
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Por Viriato Soromenho-Marques http://www.dn.pt O principal problema da liderança alemã da Europa, que se irá consolidar com a vitória de Merkel no próximo domingo, é o facto de ela ter sido construída sobre a mais convincente narrativa acerca da etiologia e terapia da crise europeia. Uma narrativa que toda a gente percebe. Baseada no código binário mais antigo da psique humana: o bem e o mal.A crise resultou do mau comportamento dos povos do Sul, que "viveram acima das suas possibilidades".A austeridade não é uma mera política económica, mas sim um justo castigo para punir atos dolosos de nações inteiras. O único problema da narrativa de Merkel, que até agora não foi desmentida seriamente por nenhuma explicação alternativa convincente, é que consiste numa grosseira violação da verdade objetiva e material. Pensar que a Zona Euro e o projeto europeu poderão renascer a partir da aplicação de uma estratégica simples, mas errada, é o mesmo que não compreender porque é que...
os manequins
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Estamos desgraçados. O eleitor, o querido eleitor que, quando exerce o seu direito, não influencia só a sua vida, interfere na minha também, vai continuar a votar, perpetuamente, alternadamente, alienadamente, aleaoriamente, nos chamados partidos do arco da governação. Ou isso ou a abstenção. Ou isso ou a praia. Ou isso ou as pantufas enfiadas nos pés e o rabo alapado no sofá. Seguro aguarda a vez de ser ele a ocupar a montra. À venda, com todas as suas crenças e promessas, aos senhores da troika, aos mercados, à Merkel, à banca, ao capitalismo desgovernado que nos tem governado. Sob pseudónimo, é certo. Agora Coelho. Amanhã Seguro. Hoje o roubo às escâncaras. Amanhã o assalto com desculpas e muitas, muitas lágrimas de crocodilo. Estamos desgraçados. Imagem: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.pt/
de pousos nas partes, barreira contra os cortes
- Obter link
- X
- Outras aplicações
os cobradores do saque
- Obter link
- X
- Outras aplicações
É o que eu tenho dito e redito por aqui: o fisco, essa gigantesca central do confisco, rede de malfeitores, de inquisidores do sacrossanto ofício de sacar o sangue e as vísceras das suas vítimas, não deixa pedra por revirar, fechadura por espiolhar, papel por esquadrinhar, tudo lhe serve para esmifrar a vítima. Foi o IVA, foi o IRS, foi o IMI, são multas, são coimas, são juros de mora, são penhoras, taxas e emolumentos, pagamentos por conta, por alma de quem não sei, são cartas ameaçadoras em linguagem impenetrável, é um susto constante a pairar, qual espectro maligno, sobre a cabeça do contribuinte, esse ser massacrado que tudo paga e consente. Desta vez, porém, a coisa foi ainda mais longe do que é costume: enviaram a missiva acima reproduzida, com o pomposo título, como se escrita por um juiz do Supremo, de NOTIFICAÇÃO PARA AUDIÇÃO PRÉVIA. O dito ofício, alegadamente motivado pela falta de pagamento de um selo de carro, foi remetido a uma menina de 11 anos. Que, pelos vistos, não...
tesouradas autárquicas
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Durante os dias 28 e 29 de Setembro, a CNE proíbe comentários sobre as eleições nas redes sociais. O português é danado para a brincadeira, arranja sempre forma de se escapulir por entre as malhas da lei. E eu, pois está claro, não sou menos português do que os outros, nem menos desenrascado. Como não é o governo que se vai sujeitar a sufrágio, sinto-me no direito e na obrigação de, 28 e 29 de Setembro, vituperar o Passos, o Portas, os manos Macedo, o Maduro, a Albuquerque e demais elenco da barca dos infernos neste auto sem fim. Claro que não denegrirei nenhum partido. Apuparei antes ministros, secretários de Estado, assessores, todos exercendo cargos supra-partidários. A propósito: não é que aquele sacana do ...
tempos que voltam
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Os homens bestas de carga, os homens escravos, os homens mortos de fome e cansaço, ei-los que voltam, que voltam os tempos da escuridão. Querem-nos fazer regredir 100 anos. Deixamos. Depois de tanta luta, tanto sangue derramado, tanto corpo assassinado. Para nada. Pinturas de: Abram Arkhipov, 1862-1930
avaliamos o que não ensinamos e certificamos autodidatas
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Por Daniel Oliveira http://arrastao.org/ Nuno Crato acabou com a obrigatoriedade da oferta de inglês no 1º ciclo, nas Atividades de Enriquecimento Curricular. Nuno Crato aumentou os alunos por turma tornando mais difícil o ensino e retirando tempo de acompanhamento a cada estudante. Nuno Crato anunciou mais um exame. Agora uma prova de inglês no 9º ano. Por enquanto não conta para a nota. Mas, orgulhoso com a sua fúria examinadora, já explicou que virá a contar. O exame será feito pela Universidade de Cambridge e patrocinado por um banco, uma editora de livros escolares e uma empresa de tecnologias de informação. Os alunos que desembolsarem vinte euros terão direito a um certificado. Os alunos que não sejam do 9º ano e queiram fazer a prova pagam. Ou seja, um exame obrigatório serve para, à boleia, arregimentar clientes na escola pública. Preocupado com a liberdade de escolha, pergunto se houve concurso para tão simpática empreitada. A decisão foi tomada num dia e dois dia...
de bandalho e de louco, têm eles e não é pouco
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Não sei se já deram pela marosca. De repente, como quem não quer a coisa, membros do PSD e do governo desataram a criticar publicamente o FMI, responsabilizando-o pelos resultados catastróficos da austeridade "excessiva". Gente de bem que se preocupa com os governados, pensará o cidadão mais incauto esquecendo-se que, ainda não há muito tempo, o Coelho, qual lebre atrevidota, prometia, ameaçava ir mais longe do que a troika em tudo o que tivesse a ver com cortes e roubos. O que de facto aconteceu. Todo este afã em se distanciarem do FMI e demais maralha da troika terá a ver com as eleições, tão próximas, tão perigosas, provavelmente tão humilhantes? Talvez não. Talvez só lhes tenha dado a louca. Acontece aos melhores ou, neste caso, aos piores. Bandalhos. Imagem: http://www.chilloutpoint.com
a europa é um jogo onde quem ganha são os vilões
- Obter link
- X
- Outras aplicações
os coveiros
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Por Tomás Vasques http://hojehaconquilhas.blogs.sapo.pt/ Vivemos numa Europa dirigida por uma seita de “loucos”, com hospício permanente em Bruxelas, mas com a administração hospitalar em Berlim, onde todos os burocratas andam a fazer de conta que estão a salvar-nos do mal, como se fossem talibãs afegãos. Aplicaram um “programa” ao Chipre, em troca de um resgate, e agora admiram-se que o desemprego, em 2014, venha a atingir os 20%, quando há quatro ou cinco meses previram 16,9%, enquanto a queda do PIB vai rondar os 9% este ano. Num relatório publicado hoje, a Comissão Europeia mostra-se “ surpreendida com o rápido aumento do desemprego no país, mas salienta que o programa de Chipre está no caminho certo .” Esta gente não se enxerga, nem se apercebem que são coveiros de gravata a atirar terra para cima de pessoas vivas.
carta aberta a uns pedaços de merda
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Por Ferreira Fernandes http://www.dn.pt Olá, amiguinhos do FMI. Eu sou o ratinho branco. Desculpem estar a incomodar-vos agora que vocês estão com stress pós-traumático por terem lixado isto tudo. Concluíram vocês, depois do leite derramado: "A austeridade pode ser autodestrutiva." E: "O que fizemos foi contraproducente." Quem sou eu para desmentir, eu que, no fundo, só fiquei com o canto dos lábios caídos, sem esperança? O que é isso comparado com a vossa dor?! Eu só estiquei o pernil ou apanhei três tipos de cancro, mas é para isso que servimos nos laboratório: somos baratos e dóceis. Já vocês não têm esses estados de alma (ficar sem emprego, que mau gosto...), vocês são deuses com fatos de alpaca e gravata vermelha como esses três novos que acabam de desembarcar para nos analisar os reflexos. "Corre, ratinho branco!", e eu corro. Vocês cortam-me as patas: "Corre, ratinho branco!", e eu não corro. E vocês apontam nos vossos canhenhos s...
esfaqueado até à morte
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Pavlos Fyssas era um cantor grego de esquerda. Foi assassinado por membros da Aurora Dourada, o partido neonazi da Grécia que, pasme-se!, conta com um grupo parlamentar graças ao voto popular. Nas imagens, fotos obtidas no local onde Pavlos foi morto. Curiosamente, por cá, o PNR está a ter, nos órgãos de comunicação, uma exposição nunca vista até aos dias de hoje. É a globalização da barbárie. Perante os nossos olhos, a nossa inércia.
o crime não compensou
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Disseram-nos que era preciso baixar a dívida pública, que teríamos que fazer sacrifícios. Assim fizemos. A contragosto. À força. Foram-nos aos salários, foram-se aos impostos. Retiraram-nos direitos, esquecendo os seus deveres, os mais básicos num país que se queria civilizado, humanista. Não deixaram por explorar toda e qualquer oportunidade de nos extorquir dinheiro, em impostos, em subsídios, em cortes a torto e à direita. Terá valido a pena? A dívida baixou? Não, muito antes pelo contrário. Este quadro não me deixa mentir e vem no Expresso, jornal que, ao que eu saiba, mas estamos sempre a aprender, é insuspeito de simpatias esquerdinas. No entanto, diga-se em abono da verdade, Passos conseguiu os seus intentos. O valor do trabalho baixou em Portugal e, se o deixarem, uma caricatura, um arremedo virá substituir o Estado Social. Transformado em caridadezinha e apartheid entre ricos e pobres. Mas os mercados gostam. E Passos também. O País poderá ser uma China em ponto ...
de fato preto, pela língua do meu país
- Obter link
- X
- Outras aplicações
Esta é uma imagem do Diário da República. Juro. Nem os revisores lá do estaminé, que sei de grande experiência, pelo menos eram-no noutros tempos, atinam com as regras do acordo ortográfico. É por isso que eu me deixo ficar pela ortografia antiga. Por amor à minha língua, nunca por um sucedâneo marado engendrado por uns bacocos de secretaria ou secretária, que para o caso vem a dar no mesmo. Não se sabe em nome de quem e de que negócios. Mas suspeito. Chamem-me retrógrado. Eu gosto.