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A mostrar mensagens de janeiro 31, 2016

antes da selva

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O centro do Estoril cerca de 1930, com o casino ainda em construção. Ao fundo, Sintra. E, entre a serra e o mar, floresta a perder de vista. A selva, a de betão, viria depois. Fotografia obtida em: http://restosdecoleccao.blogspot.pt/

a dar com um pau

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Se alguém mais pronunciar à minha frente a frase "superiores interesses da Nação", esCAVACO-o!

carrossel de lisboa

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Fotografias de http://lisboadiarios.blogspot.pt/

aquele inverno em lisboa

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relvas na obscuridade

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Agora é o escândalo Efisa. Mas Relvas continua a ser um senhor dentro do PSD, aquele partido que quer ser social-democrata mas que, até agora, tem sido cói de gente como esta. Apure-se a verdade. Évora não pode ficar sem uma figura de proa, por muito que isso lhes doa, aos mandadores deste bailarico onde os saloios temos sido nós, pagamos e não dançamos, nem petiscamos, nem vamos à gamela onde eles se alimentam. Chega. Chega? Ou haverá mais, ainda mais?...

em terra de cegos, quem pisca o olho é rei

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José Rodrigues dos Santos acaba de ser nomeado o melhor escritor do País. Pelos mesmíssimos portugueses que elegeriam Pedro Passos Coelho como o melhor político, Tony Carreira o melhor cantor, Joana Vasconcelos a melhor artista plástica, Miguel Relvas o melhor gestor e facilitador de negócios, Teresa Guilherme a melhor apresentadora de televisão, A Quinta como o melhor programa ou o BPN como o melhor banco nacional e Lili Caneças como a personalidade do ano. Os mesmos que elegeram Salazar como o melhor português de sempre e nos mantêm nesta apagada e vil tristeza onde só se lixa quem não está por cima.

sonhos de grandeza

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Trabalho em papel de Asya Kozina/ http://www.designboom.com/ Trabalho em papel de Asya Kozina/ http://www.designboom.com/ Não é. Mas podia ser uma alegoria a Portugal. Um cocoruto prenhe de ideais de grandeza, de gloriosos passados, de intrépidos navegadores, de fulgurantes caravelas em demanda das riquezas de além-mar. Hoje, resta-nos a submissão rasteira, a traição matreira de uma direita que, não nos deixemos iludir, continua a deter o poder. Bruxelas, os mercados, os bancos, as grandes multinacionais, as nações imperiais, os arautos do neoliberalismo e do egoísmo fatal assim o querem. E mais não deixam.  Sobram-nos os sonhos.  Consolos de papel.

a maralha delirante

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A direitalha anda impante. Então não é que o propalado prestígio português anda pelas ruas da amargura lá por Bruxelas? Eles, os técnicos e os servos de Merkel, não gostam de Costa nem do orçamento de Costa. Merkel torce o nariz. A imperatriz anda infeliz com os até agora bem comportados, atinados, obedientíssimos portugiesisch. A direita rejubila. Vamos pagar cara esta aventura esquerdista de Costa e dos seus façanhudos aliados. Estão a arruinar o trabalho meritório dos últimos quatro anos! O sacrifício dos portugueses, coitadinhos, foi debalde! E, por tudo isto, por causa disto, porque a direitalha não dorme e Merkel muito menos, a Kaiserin terá o que quer, o seu Kaninchen de estimação na governação da colónia portuguesa, exsudando social-democracia por todos os poros e orifícios do seu corpanzil de engatatão de balzaquianas, trabalhador incansável, ao lado de Relvas e de Marco António, em prol do País de progresso terceiro-mundista. Os colaboracionistas do quarto Reich aí estão, c