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A mostrar mensagens de junho 24, 2012
nadamos em dinheiro
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Vivemos no melhor dos mundos. Todos temos emprego, remunerado com justiça, até com generosidade. Não há trabalhadores precários, nem desempregados, nem fome, nem miséria, nem impostos a mais e saúde a menos, nem corrupção nem capitais desviados para os bancos. Andaram a enganar-nos este tempo todo. Somos piegas. São as conclusões a que cheguei depois de ter estado, hoje, na manifestação do Movimento Sem Emprego. A praça estava quase vazia. O país, esse, está cheio de gente endinheirada. Melhor do que isto, só nas Bahamas. Viva!
um governo de cegos conduzindo cegos
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Por Sérgio Lavos http://arrastao.org A posição de força de Espanha e de Itália antes do Conselho Europeu começa a clarificar algumas coisas. Primeiro, que o poder de Angela Merkel na Europa foi, antes de mais, concedido pelos líderes europeus e construído sobre a tibieza de governantes como Sarkozy, Berlusconi e José Manuel Barroso. A partir do momento em que David Cameron recusou o pacto orçamental e em que Hollande ganhou as eleições em França, tudo começou a mudar. E até o tecnocrata não-eleito Mario Monti e o conservador Rajoy emergiram como opositores às políticas prosseguidas pela Alemanha. Mas a convergência de Rajoy e Monti não é ideológica nem táctica; é simplesmente a posição natural de defesa dos interesses dos países que governam. A Espanha e a Itália interessa que o resgate à banca seja financiado com juros mais baixos. E apenas com a ajuda dos mecanismos europeus de financiamento conseguiriam isto.
serviço público
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Hoje: os desempregados estão em luta! A um dia da manifestação os trabalhadores da Zon Coimbra, com o apoio do MSE, tiveram uma vitória. O call center não vai fechar e os postos de trabalho, para já, mantêm-se. Estaremos mais fortes hoje, dia 30, na luta contra o desemprego e pelo trabalho com direitos. Em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga sairemos às ruas. Contamos contigo - trabalhador no activo, precário, subempregado ou desempregado. Unidos pelo Direito ao Trabalho e à Dignidade! Assina o nosso Manifesto em http://www.movimentosememprego.info/content/manifesto-do-movimento-sem-emprego
nem que seja à pazada
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Portugal precisa de uma limpeza. Mas não com vassoura e pá. Pazada. Pazada é que é. Este governo, mais o presidente de todos os portugueses às vezes, quando o rei faz anos ou nem isso, já tiveram o seu quinhão de vaias. Sabe-me a pouco. Antes que eles nos enterrem, há que lhes abrir o caminho da rua. Com pás ou bulldozers , tanto faz. Imagem: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/
querido governo
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Por Anabela Ferreira http://shaktigeia.blogspot.pt/ Querido governo, Claro ... cá estou eu outra vez, já viste que melga que eu sou? Mas é que tu também não me sais de cima. Nas coisas básicas. Sabes? Já nem me preocupo com a bola ou com os festivais de verão.Tiraste-me a possibilidade de ir ouvir música e partilhar alegria com os amigos. Andas de mansinho, ou violenta e desavergonhadamente, a tirar-me o que me poderia proporcionar bem estar (a saúde, a educação e a segurança social, as férias e o natal inalienáveis segundo a Constituição), até chegares ao limite de me quereres teu escravo. Se eu não tiver como satisfazer as necessidades básicas, como no mundo sub-desenvolvido, rapidamente o sou e vais-me usar a teu bel-prazer. Foi numa fase terrível da história da humanidade que Thomas More escreveu a Utopia onde, alegoricamente, retratou a dura Europa feudal do séc XVI. É para lá que cuidadosamente nos transportas? Mais tarde, como resultado destas políticas de roubo...
ao ver esta fotografia, acabei de ganhar o dia
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vamos salvar portugal
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Como toda a gente sabe, é a banca que manda, é a banca que comete tropelias, é a banca que arruína a economia mas é a banca que é protegida, é à banca que colmatamos, com os nossos impostos, desvarios, desvios e más condutas. Os portugueses estão na penúria, o governo vai-lhes à bolsa e à vida para encher os cofres dos bancos, perdoar dívidas a faltosos e ladrões contumazes. Assim sendo, porque é que os portugueses, e sabendo que o primeiro-ministro nos quer a todos empreendedores, não fundam bancos? Bancos de faz-de-conta, destinados apenas a extorquir dinheiro ao Estado? Vamos lá cambada, todos à molhada, vamos pedir subsídios, empréstimos sem juros e, se para isso não nos faltar o engenho e a arte, empréstimos a fundo perdido. Perdido por cem, perdido por mil. À banca, meus piratas!
num qualquer campo da morte
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Gregos, cipriotas, italianos, portugueses, espanhóis e até, muito provavelmente, franceses. Todos, aos olhos da camarilha alemã, preguiçosos, caloteiros e vigaristas, a escória da Europa. Dignos de receber guia de marcha para um qualquer campo de trabalhos forçados. Para ver o que custa a vida. E, tal como os judeus de há décadas, também nós não resistimos, aguardamos que a crise nos passe ao lado, agachamo-nos na esperança de que ninguém dê por nós. Até que, um dia, será tarde demais.
vá lá, vá lá, a merkel perdeu ao menos desta vez
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zona de conforto
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Por Manuel António Pina http://www.jn.pt A crer na OCDE, os portugueses, sobretudo os mais jovens e qualificados, estão-se nas tintas para o apelo feito por Cavaco Silva em Sydney: "Fiquem em Portugal". E é a debandada geral: todos os anos 70 000 de nós, a maior parte com menos de 29 anos, abandonam o país que os abandonou. Muitos são engenheiros, arquitectos, professores, cientistas, que levam na bagagem conhecimento técnico, doutoramentos, mestrados, licenciaturas, e a frustração por terem nascido num país que os enjeita, castigando-os por terem perdido anos a estudar e qualificar-se em vez de, como outros, se arrebanharem numa "jota" a colar cartazes e a aprender as florentinas artes da intriga, do servilismo e da ausência de pensamento próprio. E, por cima de tudo isto, são ainda alguns destes últimos, "emigrados" hoje nos cadeirões da AR ou do Governo e amanhã nos de alguma empresa pública, quem lhes aponta a porta de saída: "Deixem a vossa ...
injecções aos doentes? não! antes injecções de capital aos bancos
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Obama deverá finalmente poder avançar com a reforma da saúde, deixando mesmo assim sem qualquer tipo de cobertura 26 milhões de americanos. Porque na América, esse modelo perfeito para tantos neoliberais da treta, é neste, e em muitos outros casos, um exemplo de terceiro mundismo, de falta de solidariedade social e de humanismo. Por cá, entretanto, temos um SNS de que os portugueses se orgulham. Mas que, para as almas penadas que nos governam, é um alvo a abater. É caro. O dinheiro não chega para todos e os bancos estão primeiro. Mais os seus amos, está claro, os que lhes pagarão os chorudos ordenados assim que forem destituídos das funções que lhes foram confiadas, para mal dos nossos pecados. O Estado Social foi implementado na Europa a seguir à II Guerra. Grande parte dos países estava em reconstrução, muitos à beira da falência. Mas conseguiram-no. Quase 60 anos depois, enquanto os Estados Unidos estão lentamente a aproximar-se do nosso modelo social, estamos nós a inverter ...
arrotar postas do alto
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Um moço de fretes, deputado do CDS com ar de forcado amador, rapazola de nome fino e pouco tino, veio hoje a terreiro defender a reanimação do emprego para jovens. Como? Isentando as empresas de qualquer pagamento à Segurança Social relativo a esses trabalhadores. Diz a iluminada luminária, Michael Seufert de sua graça, que é melhor os jovens terem trabalho, mesmo nas condições indignas que propõe, do que não terem trabalho nenhum. É que assim, mente ele, a escola do Caldas educou-o bem, as empresas não vão necessitar de reduzir tanto os ordenados. Abençoada pátria que tais fedelhos pariu. Se concorda com o ganapo, fique em casa. Se acha que esta gente é aviltante e nos avilta, faça como eu e corra para a manif no sábado. Contribua para enxotar os putos para a barraca, antes que haja merda no beco. E da grossa.
agora é que eu percebo porque é que pararam o TGV
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sábado, vamos meter um golo na baliza do coelho
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a união faz a força, a desunião a nossa forca
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bem-vindo seja quem vier por bem
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Eu sou menos politizado - ou então, se quiserem, mais ingénuo - do que os restantes escrevinhadores que por aí passeiam a sua veia literária pelos "faces" e blogs deste vale de lágrimas. Por isso, talvez por isso, não tenho ódios de estimação, nem à direita nem à esquerda, muito menos à esquerda. É evidente que condeno a política do governo da nossa desgraça, todos os dias e a toda a hora. Já em relação à esquerda, desde que sincera e não de pacotilha, são todos meus amigos, sejam trotskistas (será assim que se escreve?), comunistas, socialistas, bloquistas, anarquistas, ambientalistas ou, simplesmente, humanos de sensibilidade e saber. Li por isso com muito gosto a convocatória para um congresso democrático em busca de alternativas à praga que nos destrói os dias. E li com desgosto as reacções sectárias de alguns, contra a presença nessa lista de gente do PS. Venha quem vier por bem, é o que vos digo. Na minha ignorância, dirão. Às vezes, mais vale.
o sol rasga a escuridão?
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Finalmente, a união contra a calamidade? Foi convocado um Congresso Democrático das Alternativas para o dia 5 de Outubro. A lista de aderentes é imensa, notável e diversificada: Alfredo Barroso (Ensaísta e comentador político), Amadeu Garcia dos Santos (Militar de Abril), Ana Benavente (Socióloga), Ana Catarina Mendes (Jurista e Deputada), Ana Drago(Socióloga e Deputada), Ana Sousa Dias (Jornalista), André Freire (Politólogo e Professor universitário), António Arnaut (Advogado), António Borges Coelho (Historiador), António Chora (Técnico de Manutenção), António José Avelãs Nunes (Professor universitário jubilado), António Manuel Hespanha (Professor universitário), António Pedro Vasconcelos (Cineasta), António Reis (Ator e Diretor teatral), António Reis (Professor universitário), Avelino Rodrigues (Jornalista), Baptista Bastos (Escritor), Boaventura Sousa Santos (Professor universitário), Camané (Fadista), Carlos Brito (Empregado de escritório e Escritor), Carlos do Carmo (Fadista)...
força Portugal!
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No twitter para quem tem twitter, no facebook para quem tem facebook, no blogue para quem tem blogue, em todos para quem tem todos, vamos pespegar este cartaz (até como fotografia de perfil, porque não?) a lembrar que, no próximo sábado, o dia é de luta contra o desemprego, contra a precariedade, contra salários de vergonha. Força Portugal!
oh p'ra eles tão justiceiros!
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Não sou fã de Ricardo Rodrigues, nunca fui e, desconfio, nunca serei. Mas cheira-me a esturro que ele seja considerado culpado de uma falta menor - diria mais: menoríssima - enquanto os grandes culpados de fraudes, bancarrotas, roubos, corrupção, continuam à solta. Parece uma sentença encomendada. Palavra de honra que parece.
maldita democracia!
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O roubo dos povos pela seita neoliberal (e pela "mão amiga" do FMI) não é de agora. Pinochet, por exemplo, tentou-o no Chile pela força da repressão, da tortura, das execuções. Mas Passos Coelho, para quem a democracia é seguramente um estorvo, um obstáculo aos seus anseios de "progresso" e de riqueza, não precisa de chegar a tanto. Os portugueses submetem-se-lhe com uma mansidão (uma paciência, nas palavras de Passos) que irá ficar, para o futuro, como uma mancha na nossa História. Que nos envergonhará a todos durante os anos que estão para vir. Dir-me-ão que um povo não se critica e muito menos se insulta. Eu respondo: a pusilanimidade de um povo paga-se cara. O caminho fica aberto para mais roubos, mais abusos, mais crimes. Resta-nos que outros povos, espanhóis, gregos, italianos e até franceses, derrubem os neofascistas que se apoderaram da Europa. Antes que seja tarde.
"queria expressar-vos, de maneira clara e inequívoca, o orgulho imenso que tenho pela coragem e determinação dos portugueses"
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Nós também expressamos, de maneira clara e inequívoca, o nosso mais vivo repúdio pelas política de empobrecimento da grande maioria dos portugueses. Com a satisfação e o orgulho do dever cumprido. Sem um pensamento, um gesto, pelos que mais sofrem em Portugal, a não ser os que advêm da propaganda e do cinismo. Não nos vamos esquecer.
mais vale morrer de pé do que viver de joelhos
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mer(d)a coincidência
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Passos Coelho disse hoje no parlamento que, antes das eleições, prometeu mais transparência e honestidade na vida pública e que estava a cumprir. Miguel Moreira da Silva do CDS, e irmão de Jorge Moreira da Silva do PSD, deixa o ministério de Assunção Cristas, no governo que está a preparar a privatização da REN, e vai desempenhar funções nesta empresa que terá José Luís Arnault, igualmente do PSD, na administração. Terão urdido tudo isto nas costas de Passos Coelho que, coitadinho, não sabe de nada? Portanto, Catroga, Paulo Teixeira Pinto e Celeste Cardona são uma coincidência, Moreira da Silva e Arnault são uma coincidência, António Nogueira Leite é uma coincidência. E tantos, tantos outros agora alcandorados a altos cargos são mera coincidência. Há coincidências de merda. Há merdas coincidentes.