Já todos demos por isso: Portugal está uma cloaca, um caneiro por onde correm, pujantes e nauseabundas, as águas podres da corrupção, da extorsão, da má governança em nome e em prol de uma classe de parasitas, alguns muito ricos, outros pobres de espírito. Coelho, o empresário tardio, governa Portugal como se fosse uma empresa em vias de falência, daquelas onde se aliena património por um punhado de dólares, se desmantelam sectores, se despede pessoal, mas onde a ganhunça dos accionistas e gestores é cada vez maior, pataca aqui, pataca ali, lá vão fazendo pela vidinha porque a vida dos outros não vale um pataco. Agora, disseram-no ontem com a pompa e a circunstância "transversal e recorrente" nestas coisas de Coelho, o empresário tardio, vão privatizar uma das empresas ligadas às Águas de Portugal. Nada de importante, dizem eles, apenas uma pequena parcela sem valor estratégico, juram a pés juntos a quem os quer ouvir e a quem já não os pode nem ouvir. Não nos d