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A mostrar mensagens de maio 27, 2012
pela redenção dos nossos pecados
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Muita gente se irrita, e outros acusam-me de exagero, quando digo que Merkel está cada vez mais parecida com Hitler. Mas está. Aquilo que Adolfo não conseguiu com a força das armas, está Ângela a tentar pelo poder da economia: escravizar os países à sua volta, torná-los mão-de-obra barata para usufruto da grande Alemanha. Vieram a lume estudos alemães que apontam para a criação de reservas económicas especiais nos países mediterrânicos. Portugal, claro, está incluído, pese embora a imprecisão geográfica, que se perdoa. E os indícios não acabam aqui. Para redenção dos nossos pecados, da gente do Sul e do Sol, amantes da boa vida, do dolce fare niente , de putas e vinho verde no nosso caso, germinou uma ideia brilhante na Universidade Johannes Gutenberg, em Mainz: a criação de um Pacto de, adivinhou, Redenção. Até o nome humilha e mete medo. Que se leia, nesta transcrição do jornal "i", o que se prepara entre a intelligenz alemã: "Para vencer as actuais d
a última tanga de paris
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Não costumo alinhar em teorias da conspiração, mas elas são como as bruxas, lá que as há, há. E ninguém me tira da cabeça que Sócrates anda por Paris a fazer das suas. Das dele. Por outras palavras, o antigo primeiro decidiu redimir-se das malfeitorias que andou a fazer por cá e, numa azáfama digna de nota, percorre a toda a hora as ruas entre a Sorbonne (se é por lá que ele anda a filosofar) e o Eliseu, para bichanar aos ouvidos de Hollande uns quantos conselhos. Na verdade, verdadinha, mal o governo francês foi eleito já se estava a tomar a decisão de reduzir os salários do todos os membros do executivo. Agora, é anunciado que os dirigentes das empresas públicas francesas vão ver reduzidos os seus salários de forma colossal (onde é que eu já ouvi esta palavrota?). Tanto assim é que só o Presidente da Electricidade de França vai perder, por ano, um milhão de euros. Leram bem: vai dizer adeus a 83.333,33 euros por mês. E ainda há mais neste pacote de provocar urticária, seborreia
o preço da impunidade
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Por Daniel Oliveira http://arrastao.org/ Junte-se Madeira e JSD e sabemos que o resultado só pode ser uma má comédia para adolescentes. José Pedro Pereira é um "afilhado" de Alberto João Jardim. E sendo seu "afilhado", segue escrupulosamente as pisadas do "padrinho". Só que a ordinarice, imagem de marca do PSD local e do presidente regional, extravasa, no caso do rapaz, a vida política. Com vários processos à perna, o deputado regional é acusado de vandalismo, por ter urinado num carro da PSP. Um caso raríssimo de tentativa de punição legal de um quadro local do PSD. Talvez seja esta a fronteira que o desbragamento da vida política medeirense tolera. O estilo dos jotinhas de Jardim também se sente na relação com a oposição. Recentemente, o secretário-geral-adjunto da JSD-Madeira, André Candelária, demitiu-se porque não gostou, ao que parece, de ver o seu nome num "comunicado" da juventude partidária. A coisa era sobre o líder da JS l
eu, meretriz
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A verde e vermelho, um boudoir chamado Portugal Por António Fernando Nabais http://aventar.eu/ Com a má vontade que me caracteriza, recusei-me a considerar como reformas estruturais as acções do actual governo, ao retirar poder de compra e direitos aos trabalhadores portugueses. Talvez, afinal, estivesse enganado e tudo isso fizesse, final, parte de um plano para nos colocar ao nível de outros países . Acreditando numa sociedade assente na solidariedade, na redistribuição equilibrada da riqueza e num Estado suficientemente forte para não se deixar apropriar pela corrupção legalizada e suficientemente sensato para não entravar a iniciativa privada, confirmo, afinal, que tenho andado a pagar impostos e a ser espoliado de parte do meu salário para pagar dívidas de autarquias e parcerias público-privadas . O governo, com a cumplicidade de todas as outras instituições – incluindo um partido que se finge zangado em público, mas que se presta a um coito ininterrupto em priv
chegou a vez do ouro
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Por Manuel António Pina http://www.jn.pt Já em tempos aqui aludi às duas faces da Alemanha: a luminosa e a monstruosa. A luminosa dos filósofos, dos músicos, dos poetas, da própria língua alemã e das possibilidades que a sua formidável ductilidade oferece ao pensamento criador; a outra, a monstruosa, que se revela em palavras repugnantes como "Shoah", "Endlösung", "Vernichtungslager", Auschwitz, Treblinka, Buchenwald e muitas, muitas mais, umas grossas e assustadoras, outras eufemismos mais ou menos sofisticados. A expressão "Pacto de Redenção", projecto de financiamento dos países "preguiçosos" do Sul (Portugal, Espanha, Itália e Grécia) que a Alemanha parece preferir em alternativa às "eurobonds", pertence àquela última categoria e representa bem a política de pilhagem financeira da Alemanha de Merkel. "Redenção" tem conotações teológicas, significando algo como "pagamento por um pecado"
nunca li marx nem lenine nem engels nem trotsky
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É para a esquerda que me levam a razão e o coração. Mas nunca li Marx, ou Lenine, ou Engels, ou Trotsky. Feita esta confissão, que indignará alminhas à esquerda e à direita, pois quem não lê os "clássicos" não deve botar faladura, passemos ao porquê do aranzel: porque me custa, palavra de honra que custa, ver a esquerda, num tempo destes, dividida em clubes, quintinhas, facções, onde cada líder, e cada cidadão anónimo, alça a perninha para marcar território. Todos eles certamente doutos, não terão deixado de ler Marx, e Lenine, e Engels, e Trotsky, e assim e assado, tomam partido, fomentam ódios e rivalidades, provocam a desunião, o desamor, às vezes mais hostis entre uns e outros do que contra os seus verdadeiros inimigos. Mas o momento é grave, dos mais graves que a vida me tem dado viver. Ainda ontem, andei pela net a bisbilhotar anúncios de emprego. Ofertas há. A 500 e 600 euros de salário em troca de qualificações altíssimas e em troca, muitas vezes, de país. Ou
o nobel da economia já cá canta!
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Tive uma grande ideia que ofereço de mão beijada aos nossos queridos governantes. Que tal indexar a reforma não à esperança de vida mas à idade da pessoa? Eu explico: quem tiver 65 anos receberá 65 euros de pensão (sim, tem que chegar, quem lhe manda ser madraço e reformar-se tão cedo?). Quem tiver 80 anos receberá 80 euros. E assim sucessivamente. Já me estou a ver. Para me vingar do Estado, fuinha e ladrão, farei tudo para viver até aos 150 anos. Sempre serão 150 eurecos que sonego aos seus cofres perdulários (para alguns porque, para nós, são sovinas e rapaces). Não é uma ideia genial? Uma coisa é certa e sabida, digo eu que nunca me engano e raramente tenho dúvidas: o próximo Nobel da Economia vai ser cá para o meco. Vou já encomendar o fraque.
a nova manuela moura guedes
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Ao entrevistar Paulo Campos, ex-secretário de Estado de José Sócrates, no telejornal desta noite, José Rodrigues dos Santos fez-me lembrar o pior estilo de Manuela Moura Guedes. Acusatório. Opinativo. Afrontoso. Agressivo. De notar que não conheço Paulo Campos de lado nenhum, não tenho conhecimentos que me levem a perorar sobre as acusações feitas pelo Tribunal de Contas, mas sei que o respeito por um entrevistado, seja ele qual for, é condição indispensável por parte de um pivô de telejornal. A assim não ser, estaremos a cair na área da imprensa tabloid , dos pasquins sensacionalistas, da condenação sumária em praça pública (de que o nosso povo, aliás, tanto gosta, à falta de pão entretém-se com circo, ainda que à custa da reputação e bom nome da pessoa em causa). A RTP deve prestar um serviço público. Isento. Não foi isso o que aconteceu.
adivinhem quem vem para gamar
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Soube-se hoje que o défice orçamental está nos 7,4%, portanto muito, muito longe dos 4.5% a que o governo se comprometeu. Onde é que eles vão buscar dinheiro para equilibrar o orçamento e pagar as contas de corruptos, caloteiros e demais sevandijas? Adivinhem. Como o IMI já aumentou, o IVA já aumentou, o IRS não pode subir mais, crie-se uma coima que penalizará quaisquer palavras, orais ou escritas, contra o governo. O défice vai desaparecer enquanto o diabo esfrega um olho. Esse mesmo, o que estão a pensar.
quando uma imagem vale tanto como mil palavras
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depois de alberto joão, que venha o pereira chorão!
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a saga do medricas: passos coelho tem medo de miguel relvas
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Por João Lemos Esteves http://expresso.sapo.pt "Quem é que convidou Passos Coelho a candidatar-se à liderança do PSD? Miguel Relvas com o apoio financeiro de Ângelo Correia e Mira Amaral. Quem é que destruiu a liderança de Manuela Ferreira Leite? Miguel Relvas. Quem é que virou a máquina do partido a favor de Passos Coelho? Miguel Relvas. Quem é que, a poucos dias da eleição interna no PSD, telefonou a gritar com dirigentes distritais do PSD que ameaçavam não apoiar Passos Coelho ou que foram dissidentes (conheço um caso flagrante)? Miguel Relvas. Quem é que tem segurado a comunicação social, evitando notícias muito negativas para o Governo? Miguel Relvas. Quem é que arranjou os assessores (a grande maioria, pelo menos) que compõem o gabinete de Passos Coelho? Ora bem, Miguel Relvas! Conclusão: Passos Coelho não tem alternativa. Passos Coelho não tem coragem para demitir Miguel Relvas, nem tão pouco criticá-lo publicamente. Passos Coelho está dependente, num colete-de-for
a verdade de relvas é como tudo na vida, vai mudando
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Por Daniel Oliveira No princípio, Miguel Relvas quase não conhecia Silva Carvalho. Depois, afinal, já se tinha cruzado com ele em lugares públicos um número razoável de vezes mas apenas debatiam assuntos de atualidade e de política internacional. Lamento que não tivessem sido ainda mais públicas, porque adivinho debates interessantíssimos sobre o futuro do planeta. Por fim, soubemos ontem, pela sua boca, porque Relvas sabia que a notícia iria sair na "Visão", que teve reuniões empresariais com ele onde, supomos, não se dedicaram discutir a situação no Médio Oriente. Argumento: se havia nove num encontro isso não conta. A não ser, claro, quando se fala de festas de aniversário com 70 pessoas, porque isso prova que Relvas só estava com o senhor quando, azar dos azares, tropeçava nele em festas e hotéis. Reuniões de negócios não são fortuitas. A sede da Ongoing não é um evento social. E lá não se discute actualidade e política internacional. Ou seja, Relvas mentiu. Re
então e eu?
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Por Manuel António Pina http://www.jn.pt À medida que vão surgindo na Imprensa notícias de relatórios, encontrados em poder do ex-espião Jorge Silva Carvalho, sobre a vida privada de jornalistas, sinto-me cada vez mais discriminado. Então e eu? Será a minha vida privada tão desinteressante que, jornalista há 40 anos, os espiões do SIED e do SIS não têm nada a relatar sobre, como os velhos informadores da PIDE, o meu "porte moral"? É triste chegar quase aos 70 e ter a esquisita sensação de que a minha vida é, afinal, um livro tão aberto (ou tão fechado) que nenhuma "secreta" quer saber quem são os meus amigos e os meus inimigos; se tenho família, dívidas, pensamentos, conta bancária, colesterol; se continuo a receber pelo correio "folhas de jornais franceses" (arquivadas na Pasta 10/1); se alguma coisa "consta em meu desabono, moral e politicamente"; se serei "desafecto ao regime" ou, até, "adversário do regime",
um par de sapatos e o funeral
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A União Europeia faz-me lembrar uma anedota que ouvi há uns anos. Não me lembro dos pormenores da dita, mas reza mais ou menos assim: um dia, um pobre foi pedir a um amigo uns sapatos emprestados para ir a um funeral. O amigo, em pleno cortejo fúnebre, não cessava de lhe gritar: "Olha os sapatos", "Cuidado com essa poça", "olha essa pedra, que me estragas os sapatos". A anedota pode não ter muita graça, que não tem, mas a União Europeia tem-na menos. E sim, existe uma certa analogia. É que a matrafona nos emprestou os sapatos, é verdade, mas, além de nos obrigar a pagar depois o sapateiro, gastando nisso tanto como o que nos custariam uns sapatos novinhos em folha, ainda se atreve, ao longo da via sacra que nos obriga a percorrer, a admoestar-nos: "Cuidado que os portugueses ganham demais" e "Parem de pagar subsídios aos desempregados durante tanto tempo" são dois dos últimos avisos aos pobres descalços, nós, que eles queria
num país à beira-miséria plantado
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Os índices de pobreza são alarmantes. Há mais de um milhão de desempregados. Muitas famílias não têm o que comer e recorrem à caridade. Jovens altamente qualificados têm que sair de Portugal para sobreviver e perseguir os seus sonhos. Outros jovens, cuja única qualificação é saber dar uns chutos numa bola mas que saberão muito pouco de português, isto só para mencionar a disciplina onde todos os dias lhes asseveramos os conhecimentos e a habilidade, pavoneiam-se em carros de luxo e nada lhes falta. Mundo cão? Não só. Mundo porco. Imundo e grosso.
o hino de portugal revisto e actualizado
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o circo foi à assembleia
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Acrobacia 1: "Não há nenhuma promiscuidade entre o Governo e os grupos económicos", disse Passos Coelho na AR. Acrobacia 2: Parece que actuação de Miguel Relvas no espectáculo que se está a desenrolar hoje na AR está marcada para as 17:30. O melhor artista fica sempre para o fim. Ideia roubada ao: http://expresso.sapo.pt/100refens
rasteiradas, caneladas, golpes baixos
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Coelho está no parlamento no debate sobre as secretas. Já se está a ver o rumo da discussão: afinal de contas, a culpa foi do Sócrates, os sms para Miguel Relvas, as investigações à vida de Balsemão ou Ricardo Costa, a chantagem a uma jornalista do Público, remontam a 2010. O ser humano não conhece barreiras para a ignomínia.
nós somos a europa!
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MANIFESTO PARA UMA RECONSTRUÇÃO DA EUROPA A PARTIR DA BASE Um Ano Europeu de Voluntariado para Todos como resposta à crise do euro! A juventude europeia tem hoje mais educação do que alguma vez teve. No entanto, um em cada quatro europeus de menos de 25 anos está desempregado. Em muitos sítios, jovens excluídos instalaram acampamentos e exprimiram publicamente o seu protesto através de acões não violentas, que são no entanto a expressão de uma forte exigência de justiça social (em Espanha, em Portugal, nos países do Norte de África, nos Estados Unidos, em Moscovo). O grito de união que fizeram ouvir significa a cólera que sentem face a um sistema político que esgrime as suas armas para salvar os bancos com dívidas astronómicas, mas que ao mesmo tempo sacrifica o futuro das novas gerações. Ora, se as esperanças e as expectativas dos jovens europeus são sacrificadas no altar da crise do euro, o modelo europeu, embora suscite vasta admiração, corre o risco de se desagregar.
não precisa de ir à china, às filipinas, ao méxico, à índia, vai ter tudo isso em portugal
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O governo alemão augura zonas económicas especiais nos países do Sul da Europa, não mais do que campos de concentração de escravos. A troika deu uma ajuda, recomendando que o custo de trabalho baixe ainda mais em Portugal. Hoje, a Comunidade Europeia vem fazer o mesmo apelo ao "nosso" governo. Tudo aponta para o mesmo caminho: que vamos ter o México, a China ou a Índia à porta de casa. Que melhores férias poderíamos desejar?
não largam o osso nem por nada
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Embora não pareça, pelo menos no que ao acto eleitoral diz respeito, são uma minoria. Têm poder, têm dinheiro e têm sido, ao longo de milénios, fonte inesgotável de sofrimento e morte, servidos por fiéis lacaios e obscuras gentes. No entanto, pensávamos nós, o mundo ia evoluindo. Devagarinho mas ia. A escravatura, pensávamos nós, tinha acabado há muito. Os trabalhadores passaram a ter mais direitos, férias, feriados, fins-de-semana. Os salários foram sendo melhorados. Os abusos dos patrões eram punidos. Puro logro. Eles não largam o osso nem por nada. Agarram-se à presa, nós, e sugam-na, trituram-na, comem-lhe a carne e roem-lhe os ossos. São lobos famintos. Sempre o serão. A não ser que acabemos com eles. De vez. Virando-se a presa contra o carniceiro. Chega de carnificina, de saque, de dor, de horror.
está tudo por dizer
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Por Baptista Bastos http://www.dn.pt No mesmo dia em que, num doce jardim de Singapura, o dr. Cavaco, estremecendo de emoção, baptizava uma orquídea de "Simplesmente Maria", nesse mesmo dia Portugal vivia entre a barafunda, a mentira, e a omissão. Não há mal-entendidos nestas duas situações, só na aparência dissemelhantes. É o país que temos, o Presidente que se arranja no seu grandioso e fausto possidonismo, e a política de trazer pela trela que tem transformado a nossa pobre terra num episódio desprotegido, grotesco e insano. O caso secretas-Relvas-Público e afins, que a "comunicação social" tem tratado com valente energia e sólido nervo, são comentados, pela população, sempre ávida de sacudir a nefasta melancolia, com o mesmo primor que atribui à selecção de futebol. Há algo de irracional nestas emoções. Mas essa irracionalidade pertence-nos, quase em sistema de exclusividade. É o Portugalinho na expressão mais ampla do nosso aparato cultural.
paga e não bufes!
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Relvas e Ruas, o ministro (este sim, sinistro) e o autarca dos autarcas, estiveram hoje juntos e felizes em conferência de imprensa. Motivo? Tinham chegado a acordo, não pré-nupcial, antes fosse que só se estragava uma casa, mas um outro em que o Estado vai "ajudar" as autarquias endividadas desde que as autarquias endividadas se comportem como deve ser, ou seja, sem afrontar o governo e as suas sábias decisões. Até aqui, a malta até podia ficar contente, respirar de alívio, sempre é um problema a menos. Só que, depois, começa a esmiuçar a questão, a trocá-la por miúdos, e chega à aterradora conclusão de que, mais uma vez, são os portugueses que vão pagar e não bufar, com electricidade mais cara, água mais cara (aumentos que podem chegar aos 760%) e IMI mais caro (ou seja, se o banco não lhe ficar com a casa, esteja descansado que as Finanças, mais tarde ou mais cedo, vão lá despejar a família para debaixo da ponte mais próxima - desde que tenha, obviamente, lugares
o enorme poder da estupidez humana
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Por Daniel Oliveira http://arrastao.org/ A senhora Lagarde, que recebe 380 mil euros por ano e não tem de pagar impostos, mandou os gregos pagarem os seus. A senhora Lagarde, que é uma das mulheres que melhor veste no mundo, com a preciosa contribuição de dinheiros públicos, diz que não se preocupa muito com as crianças gregas. Preocupam-na mais as da Niger, que o coração da burocrata não tem espaço para demasiada gente. A senhora Lagarde, na sua profunda cretinice, fez um favor ao Syriza ao insultar os gregos. É bom haver pessoas como ela. Como não vão a votos, tendem para a incontinência verbal e dizem às claras o que alguns eleitos até em conversas privadas evitam confessar: que se estão nas tintas para os que estão a sofrer com esta crise. O senhor Cavaco gosta de agradar a gente como a senhora Lagarde. Em Sidney, explicou que o único problema que existe neste momento na União Europeia chama-se Grécia. Anda o mundo a discutir a fragilidade do euro e a inépcia das insti
grécia: chegaram os fundos abutre
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Nem todos estão descontentes com a asfixia da economia grega. Na terça-feira, um grupo de “investidores” financeiros ganhou a taluda na economia grega, apenas por serem os jogadores menos escrupulosos do mercado. Dart Management é um fundo de investimento com sede nas Ilhas Caimão, um território britânico conhecido pelo seu estatuto de paraíso fiscal. O seu modelo de negócios garantiu-lhe o título de “fundo-abutre”. Os abutres “investem na dívida” soberana de países em crise, um eufemismo para “comprar a dívida a baixo preço”. De seguida, tentam impedir qualquer forma de redução do valor desta dívida, com o objetivo de serem reembolsados na totalidade. Uma vez que pagaram uma fração do valor da dívida, o reembolso por inteiro representa um lucro enorme.
salários para que vos quero
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Por Manuel António Pina http://www.jn.pt Segundo o "Dinheiro Vivo", a 'troika' governante terá dado conta aos seus delegados locais de que "os salários ainda podem descer mais e que pode poupar-se mais no sector da Saúde". A notícia não adianta pormenores, mas certo é que, quando a 'troika' fala em salários que ainda podem descer mais não se refere ao salário do dr. António Mexia (que, até onde se sabe, ainda não desceu coisa nenhuma), mas ao seu, leitor, "mon semblable, mon frère". Não se conhece igualmente porquê nem para quê têm os salários que descer ainda mais, mas não é, obviamente, para estimular o consumo interno e o crescimento da economia. Em contrapartida, o pagador das promessas do Governo à 'troika' é fácil de antecipar. Ou me engano muito ou "a despesa" será reduzida no sítio do costume, que está à mão de semear e, mais manifestação menos manifestação, mais greve menos greve, é fácil, é barat
invasão, ingerência, anexação
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A notícia está no site da RTP Notícias e não me deixa mentir: Merkel quer criar, de Portugal à Grécia, sem esquecer Espanha e Itália, países onde vivem humanos de segunda categoria, pouco arianos, podricalhos e amantes da boa vida, quer criar, dizia, zonas económicas especiais como as que existem na China. Já nem vou comentar a tentativa de ingerência, com laivos nazis, da mulher que, se não é filha de Hitler, o imita na perfeição (e não, não estou a exagerar). Convido antes os meus amigos a lerem "No Logo", de Naomi Klein, para conhecer a realidade desses campos de concentração de mão-de-obra escrava. Sem leis laborais, com ordenados baixíssimos, com jornadas tão longas como nos tempos da revolução industrial, com total desrespeito pelos dignidade e direito humanos, onde literalmente se morre de exaustão, esses lugares, em vez de serem incentivados, deveriam ser condenados, e com toda a veemência, pela comunidade internacional. Mas Merkel, tal como Durão, Coelho, R
a grécia aqui tão perto
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Por Manuel António Pina http://www.jn.pt As chocantes declarações da directora-geral do FMI ao "Guardian" revelam bem que género de gente preside hoje aos nossos destinos e a quem governos como o português ou o grego subservientemente se vergam. Por momentos, Lagarde deixou cair o idioleto técnico com que ela, Durão Barroso e a "fürehrin" Merkel, mais os seus feitores locais, justificam o empobrecimento forçado dos povos e mostrou o rosto selvagem do neoliberalismo dominante, assente no direito do mais forte à liberdade. Perguntada se não lhe custava impor ao povo grego, sobretudo aos mais pobres, medidas de austeridade que cortam em serviços fundamentais como a saúde, a assistência social ou o apoio a idosos, a directora-geral não podia ser mais clara (nem mais cínica): "Penso mais nas crianças que andam na escola, numa pequena aldeia do Níger, que apenas têm duas horas de aulas por dia e partilham uma cadeira por três...". E que tem Lag
as calhandreiras
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Relvas e Silva Carvalho, que beleza de hortaliças. E entre a economia e a corrupção, o tráfico de influências e uma justiça que não faz nem deixa fazer, não fecunda nem sai de cima, entre um governo de gente sem coração e uma elite de gente sem moral, chafurdamos na lama, atolamo-nos no lodo, afundamos em estrume e desalento, somos, cada português de bem, uma ilha indefesa rodeada de merda por todos os lados. Imagem: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/
de rabo alçado
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Outros povos, noutros países, vão dar a volta a isto. A aventura neoliberal-fascista chegará ao fim e nós, portugueses, assumiremos então o comando da luta. Fomos nós quem os derrubou. Não haverá um português, um só, que tenha apoiado Passos Coelho. Ou nele votado. Somos os maiores. Não sei é de quê. Mas somos os maiores. D. Sebastião nunca regressou numa manhã de nevoeiro. Mas tivemos ainda assim Salazar, Cavaco, Sócrates, Passos Coelho e uma imensa legião de heróis, um dia contra, no outro a favor, nem sempre tingidos de vermelho, nem sempre de rosa, nem sempre de laranja. Há países assim. Há gente assim.