Defenestrar é o acto de atirar algo pela janela. Ou alguém. Miguel de Vasconcelos, que se amancebou com os espanhóis, foi alvo desse trato e, que eu saiba, ainda hoje não há quem o condene (o acto, claro, não o actor). Agora imagine-se o que acontecerá, não tarda nada, com Passos Coelho. Porque esse não se vendeu, e nós com ele, aos espanhóis. Vendeu-se e vendeu-nos à Merkel, aos bancos, ao todo poderoso capitalismo neofascista de uns quantos senhores do mundo. Não sei se o seu destino será a defenestração. Ou o destino marítimo de um Bin Laden. Digo eu que sou pacífico, mas a quem a mostarda já chega ao nariz. E não digo mais não vá quererem processar-me por intentos criminosos ou coisa assim. Criminosos são eles, Passos, Gaspar, Relvas e os demais do governo, a Comissão Instaladora da Penúria Portuguesa. E da ditadura, por mais encapotada que (ainda) esteja. Todos os dias me chegam notícias de amigos e conhecidos que perdem o emprego. Este ano o Natal vai ser mais triste par...