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A mostrar mensagens de maio 25, 2014

cowboyadas

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o disfarce dos abutres

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Manuel de Almeida/Lusa/TVI O único partido assumidamente de extrema direita em Portugal, o PNR, obteve 15.000 votos nas eleições de Domingo passado. Os outros simpatizantes das ideias extremistas de direita, que os haverá para além dos tais 15.000 carolas, votaram em quem lhes faz o jeito neste momento, em quem desfaz o Estado Social e cria uma hoste de mão-de-obra barata, a coligação no poder. Coligação essa, é certo, de ultra-direita encapotada, envernizada, com o lustro de partidos que contaram nas suas fileiras com homens e mulheres como Natália Correia, Helena Roseta, António Capucho, Freitas do Amaral ou Adriano Moreira. Tal como nos idos de 75 votaram PS, para rechaçar "o perigo comunista", também agora sabem votar estrategicamente em quem se propõe afastar "o perigo humanista", os valores da solidariedade e justiça social, essa desgraça de alimentar calaceiros a pão-de-ló. Até um dia. Até ao dia em que não precisem de mais disfarces.

dá-lhe agora que está de costa ...

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Agora que o PS anda num rebuliço, mais por força da comunicação social do que outra coisa qualquer, o governo está livre para continuar na senda da desgraça sem que o povo tuja ou muja. Podem aumentar o IVA, despedir, fanar, que ninguém dá por isso. Não há cão nem gato que chegue ao Rato que não sofra o assédio de dezenas de repórteres sedentos de sangue e lágrimas. Os noticiários abrem com o Rato à mostra, as entrevistas sucedem-se, é a Maria, a Ana, o João, o Jorge, o Manel, a Edite a fazerem bicha para falar aos jornalistas. Entretanto, lá por São Bento, São Caetano, Caldas, estuda-se a melhor maneira de nos quilhar, agora que estamos de costas.  Por causa do Costa. Tudo por causa do Costa.

chama o antónio!

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Para acabar com um Tozé sem chama ...

estragaram-lhe a festa

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Ao que parece, e refugiando-se nos estatutos do partido, Seguro não quer abrir mão da sua frouxa liderança. Dali não sai, dali ninguém o tira, qual é a pressa? Sim, qual é a pressa? Ele é o homem da abstenção violenta. Das fingidas irritações para com Passos Coelho. O puto da lágrima. A soror Angústias. A madre Lacrimosa. A lágrima furtiva. A furtiva oposição. Um político de carreira. A formiga no carreiro sempre em sentido contrário. Um otário em pose de estadista. Um socialista de treta. O seguro de Coelho. Um coelhinho lerdo, manso, tanso. O menino na mão das bruxas. Um chuchas. Sei que não será com António Costa que o PS virará à esquerda, abolirá a austeridade, implementará políticas de defesa dos mais fracos, defrontará Merkel, os mercados ou o sucessor desse durão chamado Barroso. Mas, que diabo, tudo é melhor do que Seguro. Até um rato no Rato fazia melhor figura. Que venha o Costa, se é dele que o povo gosta. Para já, corra-se com Passos. Depois, logo se vê.

marinho pinto começa mal

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Por muita admiração que tenha tido por Marinho Pinto, pelo que diz pelo menos, há muito que me tenho vindo a desligar da criatura: desgosta-me o estilo caceteiro. Ele é que tem razão, os outros são todos umas bestas. Interrompe-os constantemente com modos furibundos, acusa-os do pecado que ele próprio comete: não deixar os seus interlocutores exporem as suas ideias até ao fim. Ontem, no Prós e Contras, deu mais um exemplo, foi igual a si mesmo, muito perto do insulto, agressivo, egocêntrico, excêntrico, trauliteiro. E, ainda por cima, mentiu, o que é um mau começo de vida artística, perdão, política. À acusação de João Ferreira, do PCP, de que há uns anos Marinho e Pinto tinha apelado à abstenção, este desmentiu com a veemência que o caracteriza. Esquecendo-se que, hoje em dia, na internet, é muito fácil encontrar "a prova do crime". Há vídeos que são como o algodão, não enganam. Ao contrário de muitos políticos, felizmente nem todos. Entretanto, o Bloco de Es

enchidos ibéricos

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Rajoy vence as eleições.  Cavaco pode dormir descansado, não vai ter que convocar eleições.  Tudo está bem quando acaba bem. Os povos estão mal. Os verbos-de-encher estão na maior. E os açougueiros, esses, não podiam estar melhor.

a vitória de que ninguém fala

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A coligação PPD/CDS ganhou as eleições. Nem mais. Depois de três anos e tal de punição aos portugueses, de extorsão, insultos, depauperação, bem podem Pedro e Paulo bater palminhas de contentes. Bem pode a oposição falar em derrota histórica. Não foi. Quem perdeu foi o PS. A escassa percentagem que os separa do PPD/CDS não augura nada de bom. Bastarão umas migalhas distribuídas estrategicamente, uns subsídios aqui, uns aumentos de salários ali, tudo devidamente condimentado com mais mentiras e mais promessas a não cumprir, e eis que o PPD/CDS será de novo eleito pelos queridos portugueses para orientar os nossos tristes destinos por mais quatro anos de duras penas. O PS que se cuide. Os portugueses que se danem.