O gang está bem organizado, o assalto ao poder foi delineado durante longo tempo, o plano concebido até ao mais ínfimo pormenor. A venda de jóias da coroa está a prosseguir a bom ritmo, a TAP está quase, à ANA o destino está traçado. A seguir, porque não os Jerónimos, a Torre de Belém, a dos Clérigos, a Cabra de Coimbra, as ilhas dos Açores e da Madeira? E as praias do Algarve, vendidas aos alemães, interditadas a autóctones? Ou, citando o Ary de um tempo em que Portugal ainda era dos portugueses, porque não vender "vales, socalcos, searas, serras, atalhos, veredas, lezírias e praias claras"? Don Coellone não está sozinho. Conta com a ajuda dos membros da seita, Don Erba para controlar a informação, impor a lei da ormetà , controlar a espionagem, estabelecer relações privilegiadas com as máfias de Angola. Don Porte, de porte institucional, com a pose de Estado de um vaidoso profissional, é o agente secreto para os negócios estrangeiros. Don Cratto reduz os serviços d...