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A mostrar mensagens de dezembro 2, 2012

este país é um colosso, está tudo grosso, está tudo grosso!

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Diz o Expresso, e se diz o Expresso quem sou eu para duvidar?, que Alberto da Ponte foi esta semana "apanhado" a almoçar com Carlos Magno, presidente da ERC, no luxuoso restaurante Bica do Sapato (que a crise, quando nasce, já se sabe, não é para todos). Curiosa coincidência, numa altura em que a ERC terá que avaliar o caso Nuno Santos e, esperamos nós, debitar um veredicto imparcial. Tem, não tem? Quem não tem vergonha é o governo mais a história das privatizações. Vamos perder a RTP mas continuaremos a pagá-la através de taxas. Vamos perder a TAP sem que o Estado encaixe dinheiro que se veja. Quem se saiu bem esta semana, diz também o Expresso, e se diz o Expresso quem sou eu para duvidar?, foi Pedro Passos Coelho ao dar ordens à segurança para deixar em paz os estudantes que protestavam à sua frente com um cartaz a pedir a sua demissão. Diz o Expresso mas não digo eu. O homem foi esperto, mais nada, tem o sentido das oportunidades e oportunismo é mal que não l

a feder

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Li por aí que Miguel Relvas terá à sua disposição, no ministério, uma equipa dedicada a "monitorizar" os blogues e as redes sociais.  Se me está a ler, Dr. Relvas - afinal sempre é doutor, ou não é? - veja se começa a fazer menos merda. Leu bem. Menos merda. O pivete que nos chega às narinas está a ser-nos insuportável. O senhor doutor anda a feder. Fede por causa da sua licenciatura, mas isso é ao menos, fede por causa das secretas, e isso já é mais grave, fede por causa da influência nefasta que tem exercido sobre os órgãos de informação, da RDP e RTP ao Público, fede por causa da Tecnoforma e da sua fraterna e empresarial aliança com Coelho, são erva com carne, fede por causa das negociatas em que recorre a um pau-mandado para fazer de Ponte entre si e Angola, a ver se a coisa passa despercebida e se a coisa rende. Vá-se feder para outro lado. Por fossas e esgotos. Vá por aí. Não irá só, nada receie. Os seus amigos federão consigo até ao fim. E os portugueses fi

natal às mijinhas

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O subsídio de Natal vai passar a ser pago em duodécimos. Mais uma prova de que Passos e Gaspar são gente boa: o Natal é quando eles quiserem ... e eles querem-no todo o ano. Imagem: http://elfrascoon.blogs.sapo.pt

se os ricos não pagam, paguemos nós

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sombras negras envolvem relvas

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Eduardo Cintra Torres tem colaborado com o governo, nomeadamente com Relvas. Daí que este artigo assuma maior relevância, porque vindo de alguém absolutamente insuspeito de nutrir simpatias pela esquerda, a mãe de todos os males de que padece a Nação de Passos, Gaspar e Relvas. A ler: RTP: A cilada dos relvistas para controlar a informação Por Eduardo Cintra Torres http://www.cmjornal.xl.pt Há dois casos no novo caso RTP. O caso das imagens — já muito tratado na imprensa — e o caso da demissão de Nuno Santos, cujos contornos a mesma imprensa tem ignorado. Dedico o Panóptico a este, anotado que fica que concordo que uma investigação independente do Estado (nem da RTP nem da PSP nem do MAI) averigue os contornos legais do visionamento ou cedência de imagens. O segundo caso é este: Nuno Santos foi vítima de uma cilada para colocar a Direcção de Informação (DI) da RTP ao serviço do governo. O assunto ficara esclarecido com o Conselho de Redacção, a Comissão de Trabalha

cá se fazem, cá se pagam?

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Medina Carreira foi alvo de buscas no âmbito do caso Monte Branco. Seja ou não inocente, a sentença de culpa já foi pronunciada na praça pública. Já correm na Net comentários pouco abonatórios, chistosos, insultuosos. Devo dizer que não sou um fervoroso admirador de Medina Carreira. Mas Medina Carreira estava a ser demasiado incómodo para o governo. Tirem vocês as vossas próprias conclusões. Por mim, será inocente até prova em contrário. Claro.  O que é certo é que o ambiente está quase pidesco. Quem ainda tem emprego, sobretudo se o tiver no Estado ou em empresas públicas, pensa duas vezes antes de abrir a boca. A pulhice, a repressão por enquanto velada, a sacanice a céu aberto estão a envenenar Portugal e os portugueses. E não existe antídoto para tal veneno. A não ser uma reacção generalizada de repúdio por parte da larga maioria dos portugueses. Nas ruas. Nas redes sociais. Nos jornais. Nos locais de trabalho. Chega de tanta podridão. Basta! Antes que a indignação cres

a queda das exportações e a queda para a mentira

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Devo andar balhelhas. Devo sim. Esta manhã, ouvi os deputados da maioria, mais o senhor Coelho, gabarem-se dos excelentes resultados nas exportações apesar da greve intolerável, insustentável, insuportável, abominável dos estivadores. Horas depois, muito poucas, o Instituto Nacional de Estatística faz sair, para a comunicação social, os dados actualizados das exportações, apresentado quebras assinaláveis e contrariando os discursos matinais da Acção Nacional parlamentar. Será que há alguém no INE apostado em denegrir a imagem do governo, apressando-se a fazer sair estes números neste dia preciso? Há que descobrir esse elemento, perigoso socialista pela certa, ou pior ainda comunista, e saneá-lo. O reviralho anda com o pelo na venta. Há que purgar o Estado dessa maléfica cambada. Exportem-se!

o calvário da austeridade

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quem se mete com relvas, leva!

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Nuno Santos acaba de ser suspenso preventivamente, seja lá o que isto queira dizer. Apesar de todos os escândalos que envolvem o seu nome, o sinistro Relvas soma e segue. Não cede. Não seca. Não murcha. As ervas daninhas, já se sabe, são resistentes.

os boches, outra vez

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Por José Diogo Madeira http://www.ionline.pt O Deutsche Bank é acusado de esconder 9230 milhões de euros em dívidas durante a crise financeira para evitar um resgate pelo governo alemão. O estado alemão da Renânia do Norte-Vestefália encontrou um novo método de combater a evasão fiscal: paga a empregados bancários helvéticos para que estes entreguem os alemães que recorrem à Suíça para não pagar impostos. São notícias recentes que mostram a face perversa da Alemanha: um país corrupto e onde vale tudo. Recorde-se que os alemães compraram também decisores gregos para que estes adquirissem quatro submarinos germânicos no ano 2000. A Alemanha foi sempre o foco das perturbações políticas, económicas e militares que arrasaram a Europa. Isso seriam águas passadas se esses comportamentos fossem mitigados por uma postura institucional que transformasse a unificação europeia num processo equilibrado, em que o centro desse a mão às periferias. Acontece que a Alemanha transformou, int

o amarelo nos carris

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Parabéns, senhor João Proença! Acabo de ouvir o deputado Nuno Magalhães, do CDS, a tecer-lhe rasgados elogios por causa das posições que tem assumido em relação à greve dos estivadores. Fico contente por si. Um elogio destes, vindo de quem vem, deve enchê-lo de orgulho. Fico no entanto um tanto chateado, devo confessá-lo. E então para mim, não há nada, não há loas, uma palavra de apreço? É que mais não tenho feito, por aqui, do que condenar o aumento de impostos, tal como o CDS fez, com toda a veemência, no passado. Tenho vociferado contra o roubo desenfreado aos pensionistas e reformados, tal como o CDS fez, com toda a veemência, no passado. Por tudo isto, e só por isto, fico à espera das felicitações de Nuno Magalhães. Ou de qualquer outro do CDS. Não me fechem as Portas.

pagaremos caro cada dia a mais que este governo permaneça no poder

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É preciso derrubá-lo, expulsá-lo, fumigá-lo, rechaçá-lo, excomungá-lo. É preciso desratizar o País.

não quero mudar a arquitectura, o que quero é mudar esta sociedade de merda!

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Óscar Niemeyer

carta aberta sobre a palestina

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Por Roger Waters (Pink Floyd) Em 1980, uma canção que escrevi, Another Brick in the Wall (Part 2), foi proibida pelo governo da África do Sul porque estava sendo usada por crianças negras sul-africanas para reivindicar o seu direito a uma educação igualitária. Esse governo de apartheid impôs um bloqueio cultural, por assim dizer, sobre algumas canções, incluindo a minha. Vinte e cinco anos mais tarde, em 2005, crianças palestinas que participavam num festival na Cisjordânia usaram a canção para protestar contra o muro do apartheid israelita. Elas cantavam: “Não precisamos da ocupação! Não precisamos do muro racista!” Nessa altura, eu não tinha ainda visto com os meus olhos aquilo sobre o que elas cantavam. Um ano mais tarde, em 2006, fui contratado para atuar em Telavive. Palestinos do movimento de boicote acadêmico e cultural a Israel exortaram-me a reconsiderar. Eu já tinha me manifestado contra o muro, mas não tinha a certeza de que um boicote cu

olha que belo ajustamento!

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António Borges diz que ajustamento da economia está feito. Que sorte a nossa, já resolveram os problemas da nossa economia. Custa-me a entender que esse reajustamento seja uma coisa assim tão boa já que está a custar milhares de empregos por dia, falências de empresas, crédito mal parado, recessão e um depressão no país que não vai haver Prozac que lhe baste. Se ajustar a economia é destruir os serviços públicos, a saúde , a educação, fomentar a fuga dos nossos mais qualificados quadros para o estrangeiro e distribuir fome e miséria por todo o lado, então vai ser difícil de explicar as vantagens deste ajustamento. Pelo menos para os que sofrem, não para os que estão a encher os bolsos à sua custa e para os que estão a comprar tudo o que valha mais de um euro a preço de saldo da loja do chinês. Texto e imagem: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/

da violência como último recurso

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Eslovénia, Dezembro de 2012 O facebook, bem como outras redes sociais, não servem apenas para ocupar o tempo a falar com amigos virtuais - que não conhecemos de lado nenhum -, ou a partilhar anedotas e fotografias de passarinhos, flores e outras poéticas imagens entremeadas de frases delicodoces. Graças ao facebook, e porque os media não nos trazem, nunca, a dimensão exacta do que se passa no mundo, sei da revolta dos povos, sei que o mundo está em alvoroço, sei de motins e acções de protesto em todos os continentes, o mais das vezes rechaçados com brutalidade pela polícia. Não me interpretem mal: sou contra a violência gratuita. Sou contra o apedrejamento de polícias pelo menos enquanto estes se limitarem a cumprir a sua função, a de zelar pela segurança de quem se manifesta e pela propriedade pública, paga por todos. Mas, por mais que as nossas almas piedosas nos aconselhem a brandura de costumes, nunca nada se conseguiu sem violência. E o apodrecimento acelerado do

oscar niemeyer: a vida é um sopro

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que fazer neste longo naufrágio?

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Por Viriato Soromenho-Marques http://visao.sapo.pt/ A monstruosa explicação "moral" de que os povos do Sul da Europa "viveram acima das suas possibilidades" insulta não só a inteligência, como ofende as condições de vida de um povo que jamais atingiu sequer o rendimento médio dos cidadãos da União Europeia. Os portugueses estão entregues a si próprios. O mesmo ocorre com os outros europeus, sobretudo os dos países intervencionados. Mas, mesmo os alemães e os finlandeses, embora não sabendo ainda, também não ficarão incólumes às consequências do longo naufrágio em que a União Europeia mergulhou. Resistimos sozinhos na água fria e tumultuosa. Rodeados pelos detritos da catástrofe, pelos corpos dos que já desistiram ou foram vencidos pelas vagas. O comandante e o seu séquito já deixaram a nau. E desta vez nem tiveram a desculpa de 1808, pois agora Portugal já não tem a retaguarda de um império. Os portugueses foram abandonados pelo seu Governo e pelas outras in

o meu postal de boas festas para o natal de 2012

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bella ciao, o canto máximo de todas as resistências

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Na Bélgica: Em Itália: No Irão: Na Rússia: Na Grécia: Em Gaza: Na Argentina, por Mercedes Sosa: No funeral de Vitorio "Utopia" Arrigoni, que dedicou sua vida à causa palestina (Bulciago, 24 de abril de 2011): E em Portugal? Guarde a letra e leve-a para a próxima manifestação contra os sujos, os sabujos e os marujos do alto mar da finança, servidores do grande e obsceno capital que nos mata a esperança, a alegria de ser, o direito de viver: Una mattina mi son svegliato O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao Una mattina mi son svegliato Eo ho trovato l'invasor O partigiano porta mi via O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao O partigiano porta mi via Che mi sento di morir E se io muoio da partigiano O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao E se io muoio da partigiano Tu mi devi seppellir Mi seppellire lassù in montagna O bella ciao, bella ciao, bella ciao ciao ciao Mi seppellire lassù in montagna Sotto l'ombra di un b

miguel relvas: um cromo colado a cuspo

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Por Tiago Mesquita http://expresso.sapo.pt O ministro Relvas é um autocolante, um cromo, com a cola ressequida. Colado a cuspo, teima em manter-se agarrado à caderneta governamental, ocupando há demasiado tempo um espaço que nunca deveria ter sido seu. Sinto vergonha alheia. Dói vê-lo a sorrir enquanto responde às perguntas dos jornalistas, sempre com o ar angelical de madre Teresa. É penoso. Relvas continua a fazer parte deste executivo porque a inação de Passos Coelho o permite. A única explicação para isto é o facto de uma tomada de decisão levar à queda não de Relvas, mas de todo o governo. Passos está, sabe-se lá por que motivo, refém de Relvas. Companheiros de longa data, terão as suas razões. As confusões são muitas. Um radialista afastado da Antena 1 (Pedro Rosa Mendes), as ligações tenebrosas ao ex-espião Jorge Silva Carvalho que levaram às famosas comissões parlamentares que que o ministro meteu os pés pelas mãos e deu barraca, a mirabolante historieta da tur

a embaixada inútil

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Por Baptista-Bastos http://www.dn.pt De viagem por Cabo Verde, aonde foi com uma luzida corte de parceiros de Governo, o dr. Passos Coelho passeou, durante quinze minutos, pelas ruas do Mindelo. Conversou animadamente com a população, afagou uns meninos e ficou todo contente quando uma miúda, a uma pergunta sua, disse-lhe o nome. Pedro, é isso mesmo. Rejubilou. Foi quando um jornalista, candidamente, o interrogou sobre há quanto tempo não fazia o mesmo em Portugal. Momento embaraçoso por um lado, e patético por outro. O pobre Passos, sem pudor nem escrúpulo por atropelar a verdade, retorquiu: mas eu ando sempre na rua, com uns e com outros. Uns e outros devem ser os batalhões de guarda-costas, que o seguem diligentes e, amiúde, particularmente agressivos. O homem não tem emenda e, além de estar a milhas para servir de exemplo a coisa alguma, é o responsável do nosso infortúnio. Foi a Cabo Verde em negócios, como vai sendo comum. Aquele país, povoado por gente admirável, é

procissão no adro

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Por Fernando Dacosta http://www.ionline.pt Os dirigentes do país acostumaram-se a empurrar, nas alturas de crise, as responsabilidades por ela para as vítimas dela. É o seu estratagema de impunidade. Insidiosamente, os trabalhadores vêem-se, assim, invectivados por não produzirem, os desempregados por não se haverem modernizado, os jovens sem colocação por se mostrarem ávidos de consumismos, os reformados por adornarem a sustentabilidade da previdência social, os doentes crónicos por serem viciados em fármacos e intervenções cirúrgicas. Tornou-se hábito aparecerem em público uns senhores de rostos severos a admoestarem-nos por «gastarmos mais do que ganhamos», por «ganharmos mais do que produzimos» e por «vivermos acima das nossas possibilidades». Não se sabe, entretanto, o que isso realmente significa. Temos, como consequência – e ainda a procissão vai no adro –, falências e desemprego, miséria e aviltamentos em tsunami. O pequeno comércio (sustentáculo dos núcleo

foi-se o bagulho ao bagulhinho

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Era isto que devia acontecer a ladrões de mais alto gabarito.

são rosas, senhor, são rosas

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A cada cavadela, sai minhoca. A rainha santa Isabel Jonet, de cada vez que abre a boca, revela a sua verdadeira face: a de uma dama da caridade que olha a pobreza e os pobres com sobranceria (e olhem que sei do que falo, conheci muita gente assim na infância e adolescência).  Ontem, quando lhe perguntaram o que pensava das crianças que chegam à escola com fome, respondeu: " É inexplicável. Deve-se, em parte, à não responsabilização e falta de tempo dos pais. Sem o pequeno almoço, os alunos não podem ter rendimento escolar (...)". Esses casos existem, seguramente, mas são uma minoria. Muitos mais haverá, e desses a rainha santa não falou e seria importante que o fizesse, que mandam os seus filhos para a escola sem comer porque, arrastados para o desemprego, privados de qualquer apoio social ou asfixiados pelo garrote fiscal, pura e simplesmente não têm dinheiro. Mas falta de dinheiro é coisa que, do seu altar, a rainha santa Isabel não consegue entender, tal

passos discursa diante de cartaz a pedir a sua demissão

a aldrabice contagia

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a publicidade do tempo da maria cachucha

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não nos chega um?!

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Cartaz de 1942 Imagem: http://restosdecoleccao.blogspot.pt

acabem-se com as greves, porra, nem que seja à porrada!

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Ferraz da Costa vem mais uma vez apelar a que, no parlamento, se reveja a lei da greve, tornando-a mais limitativa. E, porque é um bom coração e um patriota, até dá uma ajudinha aos deputados adiantando os pontos que devem ser corrigidos na lei. A CGTP está contra. A UGT, por enquanto, também. Embora João Proença tenha hoje ameaçado que a greve dos estivadores está a pôr em causa os seus postos de trabalho. Depois, venham-me acusar de demagogo, populista, radical e outros epítetos sortidos quando digo, e repito, que os salazaristas adormecidos em Abril estão, agora, a arrebitar. Chegou a sua hora.

eu cá não sou de intrigas

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Alberto da Ponte, o presidente da RTP, esteve há dias em Angola. A Cofina está na linha da frente entre os interessados na privatização (diz-se agora que apenas parcial) da RTP. Os angolanos querem comprar a Cofina, conforme noticiado há tempos. Estão a acompanhar-me? Estão a ver a coisa como ela é? Já é mau privatizar-se. Pior ainda é privatizar-se em momentos de aperto económico, como tal ao desbarato. Péssimo é privatizar-se tendo em conta interesses obscuros e negociatas de bastidores. Mas Relvas é exímio nesse tipo de operações. Devidamente acompanhado por Passos Coelho. A prová-lo, as revelações sucessivas do Público sobre a Tecnoforma e a maneira airosa como esta empresa, conotada com elementos graúdos do PSD, vivia à conta da sua influência, e descabido poder, dentro do aparelho do Estado. Não está nada mal para quem, para ser eleito, prometeu acabar com as gorduras do Estado. Gorduras essas, vem-se agora a saber, constituídas pela Saúde, a Educação e as Pr

somos ratinhos de laboratório de um governo cobarde

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Por Tiago Mesquita http://expresso.sapo.pt Este governo é de uma cobardia impressionante. É um exercício penoso assistir ao miserável comportamento deste executivo. Não há uma única medida, ou melhor, projeto de alguma coisa que se assemelhe ao que possa vir a ser uma medida, que não seja à priori testada na opinião publica via comunicação social. O nível de impopularidade que esta espécie de pré-anúncio consiga gerar no imediato, seja na oposição, comentadores, redes sociais, nas ruas ou no tipo que vende os pastéis de nata no bar do parlamento, leva a que a suposta medida avance ou não. Se não gerar muita polémica, passa. Se for uma imbecilidade tal, como esta última dos co-pagamentos no ensino secundário, fica na fase de projeto imbecil, não tendo continuidade o raciocínio idiota e a finalização da estupidez. Estupidez que seria, obviamente, a aplicação concreta da parvoíce. Mesmo assim, muita parvoíce tem sido executada. É fácil, lança-se uma idiotice para ser rejeitad

sou capaz de ser o único a pensar assim mas, para mim, coelho é pior do que salazar

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A Salazar nunca se lhe conheceu uma negociata obscura em proveito próprio. Passos está envolvido nas teias, ainda mal desenredadas, da Tecnoforma. Salazar privilegiou os ricos de Portugal. Passos trabalha para o grande capital internacional. Por tacanhez, é certo, Salazar era avesso ao investimento vindo de fora. Passos vende ao estrangeiro, e ao desbarato, o que resta do património do Estado. Salazar conseguiu instaurar uma ditadura. Nisso é diferente de Passos, não porque Passos não queira mas porque Passos não pode. Felizmente, os tempos são outros. Passos pode subverter a democracia. Mentir. Amedrontar. Extorquir. Mas não nos conseguirá perseguir ou mandar prender. Acho eu.

o homem é sério, só tem é um problema de comunicação

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quem tem medo dos movimentos sociais?

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coelho e as gorduras do estado

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É preciso cortar 4 mil milhões? Corte-se nas prestações sociais, no ensino, na saúde. Nunca nas autênticas, nas verdadeiras, nas genuínas gorduras de Estado. Eis mais uma notícia exemplar, de mais uma iniciativa de Passos Coelho e associados destinada a comer, à mesa do orçamento, umas migalhas avantajadas: http://www.publico.pt/portugal/noticia/passos-coelho-criou-ong-financiada-apenas-pela-tecnoforma-1575850 Fotografia de Miguel Manso http://www.publico.pt

os patrões e gaspar agradecem à rainha santa

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Devo ser um sacaninha, um grão-tinhoso de mente retorcida, mas ontem não consegui corresponder aos apelos dos gentis adolescentes que, à porta de um hipermercado, me tentaram meter na mão um saco do Banco Alimentar. Não consigo dissociar a iniciativa, com todos os méritos que possa ter, da figura de Isabel Jonet. Não consigo deixar de pensar que, se nesta altura de emergência estas acções são vitais, este não é o caminho, cabendo ao Estado o dever de erradicar a pobreza e não o de encorajar a caridade. E não consigo deixar de fazer cálculos: quanto é que as cadeias de distribuição lucraram este fim de semana? Quanto é que o Estado arrecadou em IVA sobre os produtos ofertados? Esses lucros e esses impostos não deveriam reverter também para os mais necessitados? Diz o "i" que, em 2011, o valor estimado de produtos recolhidos pelo Banco Alimentar foi superior a 42 milhões de euros. A uma taxa média de IVA de 10%, e perdoem-me se estiver a exagerar mas não sou economista, o

perdido

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Por Pedro Marques Lopes http://www.dn.pt O nosso primeiro-ministro parece ainda não ter percebido que de cada vez que presta declarações fala com os cidadãos. Como os portugueses não estão propriamente interessados em ter conversas de café com o homem que os governa, convinha que tivesse alguma coisa para dizer quando lhes fala. E já agora de substancial ou, pelo menos, alguma novidade. Na semana passada, Passos Coelho começou com um discurso, de quase uma hora, na Madeira, em que diagnosticou amnésia, sem que se tenha percebido muito bem a quem. Disse que "podia bem" com os adversários das suas políticas, afirmou a sua convicção na inteligência dos portugueses e jurou que a austeridade ainda não é excessiva. Fora os desconhecidos conhecimentos sobre psiquiatria, a habilidade para testes de inteligência e a bravata - as bravatas começam a ser um hábito de Passos Coelho -, nada de novo. Depois, quarta-feira, o primeiro--ministro deu uma entrevista à TVI. A

passos passeia-se sem apupos pela primeira vez em ano e meio

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É uma das notícias de relevo de hoje na nossa solícita imprensa: Passos passeia-se pelas ruas na sua viagem a Cabo Verde. Em Portugal faz o mesmo, diz ele. Pois. Rodeado de gorilas e, onde quer que vá, entrando secretamente pela porta dos fundos para fugir às vaias de um povo furibundo. Vou mais longe: dificilmente Passos voltará a passear livremente pelo País. O que lhe vai valer é o cargo que estará à sua espera lá fora, talvez em Nova Iorque. A sede da Goldman Sachs é luxuosa, o ordenado chorudo, e estará rodeado de gente da sua espécie, da pior espécie de seres inumanos.  Fotografia de Enric Vives-Rubio http://publico.pt 

não veta nem sai de cima (2)

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Imagem: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/

se nos querem bestas de carga, coices nos levarão

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Mais uma oferta de emprego do site do IEFP (ver link em baixo) que não é mais do que um convite ao neoesclavagismo (ou não estivéssemos nós a ser governados sob a égide do neoliberalismo). Desta feita, são 4 euros por hora, nem mais um cêntimo, para o cargo de Armador de Ferro (com experiência, sublinha-se, e MUITO BOM domínio do português falado e escrito). Se interpreto bem o anúncio, no item alusivo a OUTRAS REGALIAS avisa-se que os 4 euros já incluem os subsídios de férias e de Natal. Mais um crime com benção governamental. http://www.netemprego.gov.pt/IEFP/pesquisas/detalheOfertas.do?idOferta=587898035&name=ofertas&posAbs=1&numTotRows=5

vítor gaspar em março de 2013 quando nos vier dar contas do estado das finanças públicas

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Ideia roubada ao http://trespassaopassos.tumblr.com/

é assim que aguardamos 2013 e o enorme aumento de impostos

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Ideia roubada ao http://trespassaopassos.tumblr.com/

estamos a ficar mais burros mas a culpa não é nossa, é do progresso

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Vem escarrapachado na revista do Expresso desta semana. Segundo uma teoria avançada pela Universidade de Stanford, estamos a ficar menos inteligentes do que os nossos antepassados. Os progressos significativos alcançados pela Humanidade fizeram com que a luta pela sobrevivência se tenha tornado mais fácil, "amolecendo-nos" os genes (e o carácter, acrescentaria eu). Isto explica muita coisa: explica, por exemplo, porque tivemos um George W. Bush a dirigir a América ou temos Passos Coelho a liderar este depenado Portugal. Resta-nos o consolo de que a vida se nos vai tornar tão insuportavelmente difícil que voltaremos a ser mais expeditos, intelectualmente falando. Assim os genes nos ajudem. Bem precisados estamos.