Pode pertencer à fina-flor lusitana, mas de fina nada tem a grossa criatura. Quer desancar nos juízes do TC, defende Passos com unhas e dentes, é mais uma estrela passageira na pulha política nacional. Mas, enquanto o pau não vem, folgam-lhe as costas. A ela, a Caeiro, à Francisquinha, a tantas damas e cavalheiros alapados nas poltronas de uma praça que já foi da liberdade, hoje é das peixeirinhas, dos apregoadores de banha-da-cobra, dos bufarinheiros, dos vendilhões da Pátria, dos vendedores de farturas em tempos de fome, de amargura. Há excepções? Há. Mas não chegam para acabar com a peixeirada. Lá, fede a fénico e a traição. Lá, com a Dona São a comandar as postas de pescada do alto, o inconseguimento é fatal. Dos tubarões à xaputa e ao rodovalho, a caldeirada é malfazeja, a pesca é da grossa, como grossa é a criatura leal a coelho, uma tainha, uma lampreia, uma raia, o raio que os parta a todos, cães de fila, testas de ferro, vozes do dono, bocas de xarroco, coelhinhos amest...