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A mostrar mensagens de junho 23, 2013
701 insultos para ter sempre à mão
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Vários amigos têm-se queixado de que começam a faltar-lhes os adjectivos para qualificar os titulares de cargos públicos e as suas acções. Tendo tomado conhecimento do facto, e no sentido de procurar ajudar quem se encontra nesta condição, através de mão amiga (Carlos Robalo), cheguei a um blog onde isto está listado e a crescer: O imponente coiso. Afinal, hoje é dia de Greve Geral e não queremos que ninguém se sinta embaraçado por lhe faltar a palavra certa. Sublinho que nenhum dos termos utilizados tem qualquer conteúdo homofóbico, xenófobo, racista, sexista ou whatever . São mesmo só insultos, despidos destas semânticas. Ok? É só escolher e insultar à vontade: A bafa-a-palhinha, abécula, abelhudo, abichanado, abutre, agarrado, agiota, agressivo, alarve, alcouceira, alcoviteira, aldrabão, aleivoso, amalucado, amarelo, amaneirado, amaricado, amigo-da-onça, analfabeto, analfabruto, animal, anjinho, anormal, apanhado do clima, aparvalhada, apóstata, arrelampado, arrogante
grande best-seller nacional, há dois anos nos tops de vendas
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Best-Seller.Tops. Expatrie-se a língua, tal como se exportam portugueses às carradas, tudo mercadoria barata, tudo carne para o patrão. Vem o aranzel a propósito deste grande êxito editorial, o maior dos últimos dois anos em todo o País. Trata-se de uma edição Polvo Livre e só custa alguns impostos mais e alguns salários menos. Dada a sua indiscutível qualidade, e a grande envergadura política e intelectual do autor, até que nem sai caro. Já vai na sétima edição, com o alto patrocínio da troika , os mercenários, perdão, os mecenas da Nação. Os direitos de autor revertem a favor da banca.
quer saber o que é o clube bildeberg que, tão penhoradamente, convidou tozé seguro para uma das suas reuniões ultra-secretas?
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o laboratório do saque
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Por Daniel Oliveira http://arrastao.org/ Reportagem alemã sobre o processo de privatização da distribuição de água em Portugal. Julgam os povos do norte da Europa que estão a salvo. Enganam-se. Nós somos apenas o laboratório de um saque há muito sonhado. Pena que para este assunto ser assunto tenhamos de procurar na comunicação social alemã. Nota: caso não surjam de imediato, active as legendas (primeiro ícone em baixo, do lado direito)
isto endireita, ai endireita, endireita!
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Perseguidos pelo fisco, "aconselhados" a não fazer greve, agredidos por apoiarmos uma horta comunitária, multados por jogarmos bingo a biscoitos, chamados de piegas e mandriões, amedrontados pelo patrão, atirados para o desemprego, roubados pelo governo e pelos grandes magnates, censurados por quem não nos ouve nem nos dá voz, vivemos as delícias da verdadeira direita, sem disfarces, mentirosa e trauliteira. Até quando? Para quando o fim do pesadelo?
comédia satânica
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Estive a ouvir um excerto da função de hoje na Casa da Comédia. Pedro "Coração-de-Pedra", o nefando barítono, foi a atracção principal, estrela fanada de um espectáculo decadente. A presidenta, na assunção do seu elevadíssimo e distintíssimo cargo, fez de contra-regra, pôs na ordem os actores, ajustou-lhes os tempos, marcou-lhes os passos e, com a autoridade que todos lhe reconhecemos, expulsou o público metediço (sim, cantou-se por lá a Grândola, mais uma vez, agora e sempre, que a voz não nos doa e o medo não nos tolha). Os figurantes sentados à direita baixa, de farpelas a preceito, debitaram falas bem ensaiadas, bem decoradas, escritas para papalvo crer e aplaudir. O encenador, esse, não foi. Ficou-se pelo Real Teatro de Belém congeminando fantochadas e pantomimas. No final, escorraçado o público, não houve pateada nem apupos. Os cómicos, eufóricos, recolheram aos camarins para retirar a pintura, arrancar a máscara. Caiu o pano. Encharcado. Nas trombas.
ainda ninguém me explicou ...
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... como é que Portas, sendo a favor do abrandamento de impostos, da preservação do Estado Social, da mitigação dos sacrifícios, tão dedicado aos reformados, tão amigo do contribuinte, é, logo ele, quem está a estudar a reforma do Estado que vai cortar (pelo menos) 4,7 mil milhões de euros à Saúde, à Educação, à Segurança Social. Ou é uma espécie de Dr. Jekyll e Mr. Hyde ou um espécime tortuoso, oportunista e com uma fome de poder imensa. Ser desta opinião e da contrária se preciso for, vender a alma ao diabo e o cérebro à democracia-cristã, andar constantemente em equilíbrio precário numa corda cediça e traiçoeira, só pode dar maus resultados. Qualquer dia, fecham-se-lhe as portas, a serventia da rua.
no mesmo barco
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Por Viriato Soromenho-Marques http://www.dn.pt Numa recente entrevista à revista Der Spiegel, a chanceler Merkel perguntava-se: como é que a UE estará em condições de continuar a representar 50% da despesa social do planeta, quando contém apenas 7% da população e algo entre 20% e 25% do PIB mundial? As multidões que no Brasil protestam contra a opulência das obras de fachada (como as que ajudaram a arruinar Portugal), ou os jovens de Istambul que querem liberdade para as suas vidas, e os milhões de chineses que todos os dias combatem para não terem de escolher entre o salário e a miséria ambiental, também devem ser chamados a responder à pergunta de Merkel. Não é uma desgraça pequena que a mais poderosa personalidade política europeia olhe para o nosso complexo presente com a argúcia de um capataz paroquial. O "Estado social" europeu não foi uma oferta, mas uma conquista de milhões de mulheres e homens ao longo de dois séculos de lutas sociais. Se a Europa ainda susc
prosopopeia
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Por Luís Rainha http://www.ionline.pt/ O ser humano sente-se seguro quando julga entender o mundo. Sobretudo ao enfrentar os seus terrores: os relâmpagos passam a obra de um deus irado, a inépcia para a vida transfigura-se em maquinações da “sorte madrasta”. O que comunga a nossa dimensão de gente pode sempre ser apaziguado, castigado, subornado. O povo assusta quem gostaria de o domar. Por isso se esforçam para lhe amenizar a escala, dando-lhe rosto de quantidade entendível. Não há noite de eleições sem homilias sobre o que “o povo português decidiu”. Engano: não existe isso do “povo”, português ou alhurês. Existem sim indivíduos, com decisões e inclinações individuais que depois se agregam em eventos colectivos. Quando o tal “povo” parece inclinado a fazer coisas que nos assustam, damos-lhe anatomia de hidra, com uma cabeça dedicada ao bem e outra empenhada em maldades várias. Em manifestações que incluem violência, pilhagens ou apenas resistência a quem manda, há semp
a almoçarada
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Por Baptista-Bastos http://www.dn.pt/ O vistoso Grupo Excursionista Passos Coelho & Compinchas foi a uma almoçarada em Alcobaça. Deslocou-se, o grupo, em potentes automóveis, levando consigo, convenientemente, os guarda-costas habituais. Um número incontável de viajantes. Poderiam, talvez, viajar de autocarro, mas não. A decisão foi tomada em Conselho de Ministros anterior, com a veemência que deliberações desta natureza exigem e justificam. No presumível autocarro, a excursão seria mais divertida: um bulício de conversas e de risos, uma troca de histórias matreiras, acaso inconfidências risonhas e intercâmbio de pequenos segredos. O selecto conjunto ia discretear sobre as maleitas da pátria e, porventura, encontrar soluções para o que nos aflige. Poderia, a reunião, ter sido em Algés, na Trafaria ou na Tia Matilde. Qual quê? O recato do mosteiro e o meditativo silêncio eram convites indeclináveis à grave reflexão a que se propunha aquela gente considerável. Ac
são rosas, senhor!
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São rosas, senhor, são rosas. Depois do amargo das laranjas, aguarda-se o regresso dos espinhos. Tudo mudará para que tudo fique na mesma. E nós, cantando e rindo, levados, levados sim, pelo marketing político, pelas promessas vis, pelas mentiras vãs, lá iremos dar o nosso voto para a destruição da pouca democracia que sobra e do pouco bem-estar que nos resta. Aos outros, a muito poucos felizardos, cairão pétalas nas assessorias e nas presidências das empresas públicas. Aos outros, poucos mas bons, chegará o inebriante perfume dos cargos nas autarquias, nos bancos e nos grandes empórios dependentes do Estado para os seus negócios. São rosas, senhor, são rosas. Com Seguro, ficarei seguro e respirarei de alívio. O milagre da reprodução de tachos ressurgirá em todo o seu esplendor. Já estou de jarra na mão à espera do grande momento. Da chegada das rosas ao jardim das delícias. Imagem: http://henricartoon.blogs.sapo.pt/
o iscariotes do caldas
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Às vezes não sei qual deles é pior, se Pedro, se Paulo. Sendo os dois apóstolos do extermínio, Pedro não esconde a sua perversidade social. Já Paulo, um rato, de sacristia e na política, está pelo governo e contra o governo, dá para os dois lados, à frente faz, atrás desfaz qual Satanás com asas de anjo. Agora, vem dizer que quer baixar o IVA da restauração no próximo Orçamento de Estado. Como o OE será discutido após as eleições autárquicas, só depois de, devotos, depositarem os votos no santinho da sua veneração, ficarão os portugueses a saber, tarde demais, se Paulo cumpre ou não a sua promessa, se as prédicas condizem com os actos, se consegue fazer frente ao rei-mago Gaspar e aos santos lá da Goldman Sachs, do FMI, do Banco Mundial, da Reserva Federal e et cetera e tal. Seja como for, Paulo é Judas e Judas é Paulo. Paulo beija-nos para melhor nos quilhar. Um predador. Um pecador. Um traidor. Se Ele existe, Ele o castigará. Pelas artimanhas, pela pose de falso profeta casto,
pois o alberto joão que se roa de inveja!
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Se o Jardim, esse belo ornamento da Madeira, pensava que só ele conseguia atear um bom fogo-de-artifício, desengane-se e que veja o Porto na noite de S. João. Nestas alturas de pouco pão, um pouco de circo vem a calhar. E, mais do que qualquer outro, o Jardim sabe da poda. Imagem: http://www.photoattraction.net/s-joao-fireworks/
portanto, espero não estar a ser mais um totó
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Por Pedro Tadeu http://www.dn.pt A lista já pesa: assim, de repente e de memória, sou capaz de citar uma série de casos onde as autoridades e o poder executivo, judicial e legislativo tentam apertar os limites de utilização da liberdade de expressão. O leitor ou leitora não está preocupado com isso? Eu também não mas, já agora, repare nas notícias. Temos Miguel Sousa Tavares,a palavra palhaço usada como possível insulto a Cavaco Silva e um processo levantado pelo Ministério Público, depois de um pedido de intervenção feito pelo Presidente da República. Temos um cidadão em Elvas, totalmente desenquadrado de manifestações autorizadas, que no Dia de Portugal decide verberar o Presidente da República. Acabou detido e, em 24 horas, levado e condenado em tribunal - sentença que, por não poder ser julgada em processo sumário, o Ministério Público pretende agora anular. Temos em Leiria um manifestante acusado de injúrias e ofensas à integridade física de um polícia. Onte
vileza envergonhada
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As gentes do PSD têm vergonha de ser do PSD. Nos cartazes que começam a poluir as nossas vistas, para as próximas eleições autárquicas, o símbolo do PSD foi-se. E até a cor laranja deu às de vila diogo. Agora eles podem ser brancos, verdes, amarelos, azuis e até, que deus lhes perdoe, vermelhos, como é o caso em Oeiras. Os candidatos a autarcas do PSD têm vergonha de Passos, querem que os seus eleitores esqueçam Passos, não elegeram Passos para presidente do partido, sempre execraram Passos, sempre foram social-democratas, boa gente, trabalhadora e honrada. Tarrenego Satanás! Imagens: http://www.jornaldenegocios.pt