portugal, paraíso de milionários
Ontem, num forum da TSF, disse por lá um desgraçado que os reformados que se andam a queixar, e sem razão, são os que recebem mais de 1.000 euros por mês, uma minoria de privilegiados no entender da criatura. O homúnculo, para quem Relvas, Arnault, Mexia, Catroga, Duarte Lima e tantos outros magnates da política e dos negócios são seguramente pobrezinhos, é um fervoroso seguidor da linha ideológica do governo, para quem um salário de 600 euros é uma fortuna e, claro, qualquer um que aufira para cima de 1.000 euros é milionário, só não sabe é que o é, ainda não percebeu que pode viver numa mansão de luxo em vez de habitar num andar onde o espaço escasseia, a humidade abunda e o senhorio lhe leva uma boa parte da riquíssima tença que lhe é generosamente atribuída por uma vida de trabalho (mas, acrescentava ele, não mais do que gente preguiçosa e chula, funcionários do Estado que nunca fizeram népia, polícias e militares que se limitaram a ler jornais durante as horas de serviço e