mer(d)a coincidência
Passos Coelho disse hoje no parlamento que, antes das eleições, prometeu mais transparência e honestidade na vida pública e que estava a cumprir. Miguel Moreira da Silva do CDS, e irmão de Jorge Moreira da Silva do PSD, deixa o ministério de Assunção Cristas, no governo que está a preparar a privatização da REN, e vai desempenhar funções nesta empresa que terá José Luís Arnault, igualmente do PSD, na administração. Terão urdido tudo isto nas costas de Passos Coelho que, coitadinho, não sabe de nada? Portanto, Catroga, Paulo Teixeira Pinto e Celeste Cardona são uma coincidência, Moreira da Silva e Arnault são uma coincidência, António Nogueira Leite é uma coincidência. E tantos, tantos outros agora alcandorados a altos cargos são mera coincidência. Há coincidências de merda. Há merdas coincidentes.
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