a montanha pariu ratos
Os papalvos de sempre cá estarão para pagar os buracos do BPN, das PPP, do Estado mal gerido, dos compadrios, da corrupção, da pompa dos governantes, da Justiça cega aos dislates dos ricos, das empresas públicas coito de inúteis regiamente pagos. Em dois anos, e contra todas as promessas, nada se limpou, nada se moralizou. Pelo contrário. Os papalvos de sempre pagam cada vez mais impostos para que os pobres deixem de ser protegidos, os doentes deixem de ser tratados, os idosos deixem de ser amparados, os trabalhadores deixem de ser remunerados com equidade, os desempregados deixem de pertencer à raça humana, mas sim a uma escória de chulos do erário público.
Cavaco, dando mais uma mãozinha ao governo na destruição do Estado Social e prosseguindo a sua política de "cravo e ferradura", disse ao "i" de hoje que se "criou uma cultura de proteccionismo social do Estado". Fica subentendido que Cavaco concorda com cortes na Educação, na Saúde, na Segurança Social. Tudo, está claro, em nome da eficácia e da melhor gestão de recursos, pois então. Para que sobre dinheiro para os buracos do BPN. Outros há. Mas este é o que mais adrenalina dá aos alpinistas sociais de que Duarte Lima ou Dias Loureiro não são excepção, mas a regra. A montanha da dívida tem parido ratos. Mas temos sido nós a sucumbir na ratoeira.
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