um só pedido: que portugal se livre de paulo portas
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Não preciso que algo de funesto aconteça à criatura. Satisfaço-me com uma demissão mesmo irrevogável, um fiasco eleitoral, uma pena de cadeia, um chilique a sério. Sei que é prece complicada, mesmo para a parca mais caridosa. O homem tem resistido a tudo: derrotas nas urnas, escândalos por todo o lado, a sua própria costela saltitona, submarinos, casinos, fotocópias, o Capelo Rego, sobreiros, etc. E lá segue a plantar ovos de cuco na máquina do Estado; agora foi o menino do Belenenses, amanhã ainda acordamos com o Telmo Correia no palácio de Belém.
Paulo Portas é um furúnculo no rosto já escalavrado da República. Cresce, engorda, alastra; sempre à vista de todos, o perfeito emblema da impunidade pavoneada, esfregado na miséria portuguesa como sal sobre chagas. É a desculpa perfeita para quem se recusa a votar, a reclamar, a mudar.
Livremo-nos dele. A ver se temos um 2014 com mais ar puro e espaço para a decência.
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