a minha figura do ano
Se articulistas, analistas, colunistas, conferencistas e demais alpinistas da palavra paga andam por aí a eleger a sua figura do ano, eu também quero anunciar a minha: o Papa Francisco. Um homem que anda a aterrorizar cardeais, bispos e demais dinossauros excelentíssimos da Igreja Católica. Que fala de tudo com o destemor e a frontalidade dos seres excepcionais. Que condena a economia que mata. Que apela à tolerância e ao diálogo. Que não distorce a palavra de Jesus em prelecções hipócritas.
Num mundo fustigado pela cupidez, por ódios e guerras, por políticos frouxos e pelos seus amos e senhores, os que querem subordinar todo o planeta à sua vontade e insaciáveis interesses, o Papa é um sinal de esperança.
Com ele, com homens e mulheres como ele, nem tudo está perdido.
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