o triunfo dos porcos, a não ser que ...
É um título batido, sei-o. Sei-o de ginjeira. Mas que outro melhor poderia haver para classificar a ascensão do rapazola de ruiva madeixa ao vento?
Faltam três dias para o princípio do apocalipse. A não ser que ...
Ganharam. Por agora. Dentro de três dias, o idiota da Torre e o seu séquito de monstros do petróleo, das armas, do vil metal da Rua do Muro onde há tudo menos lamentações começarão a reinar. A reinar connosco. Com as nossas vidas.
Faltam três dias para o princípio do apocalipse. A não ser que ...
Ganharam. Há por aí muita gente de esquerda contente: quando pior, melhor. Ai pois é. Mas eu cá não. Eu rezo. Eu que se entro numa igreja é para acariciar os mármores, ofuscar-me com a talha dourada, apreciar os santinhos de púrpura e roxo, arrepiar-me com os crucifixos e sacrifícios dos mártires, deprimir-me com a soturnidade do lugar. Eu rezo.
Faltam três dias para o princípio do apocalipse. A não ser que ...
Ganharam. O debilóide mental e os seus facínoras amestrados vão entrar na Casa Branca, negra como o terror, a morte. O rei do twitter, o príncipe da Quinta Avenida, o maluquinho, o trambolho, o gabarola, o estarola vai poder decidir se carrega ou não carrega no botão. Se lambe o rabo de Putin ou o membro viril de Duterte. Se os seus concidadãos podem morrer sem assistência médica. Se o mundo é o seu quintal, o seu pátio de recreio, o seu luna park.
Faltam três dias para o princípio do apocalipse. A não ser que ...
A não ser que.
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