banqueiros na sopa dos pobres
O título da notícia é claro e a ilação que pretendem que se tire é só uma: os banqueiros portugueses são dos mais mal pagos da Europa. Mas a notícia acrescenta que, mesmo assim, os "nossos" banqueiros ganham mais do que os de outros países com níveis salariais muito acima dos portugueses, mormente os dinamarqueses, noruegueses, holandeses e belgas. Ou seja, os banqueiros portugueses ganharam, em média, 845 mil euros em 2010. Por outras palavras, e dividindo esse montante por 14 ordenados, receberam a módica quantia de 60.357 euros por mês. Isto, de certeza absoluta, sem contar com as muitas alcavalas a que terão "direito" por portas-travessas: cartões de crédito, gasolina, automóvel topo de gama, telemóvel, chamadas pagas, etc., etc. Estão, enfim, a um passo da indigência. Faça-se um peditório nacional em sua intenção.
Banqueiros portugueses são dos que menos ganham na Europa
Um estudo revela que a lista dos mais bem pagos banqueiros europeus é liderada pelos britânicos.
Os principais banqueiros portugueses são dos que menos recebem em salários na Europa, mas mesmo assim estão à frente dos dinamarqueses, noruegueses, holandeses e belgas, refere um estudo de analistas da Alphaville.
O documento, publicado hoje no 'Le Parisien ', indica que os executivos dos principais bancos portugueses receberam em 2010, em média, cerca de 845 mil euros por ano, estando em nono lugar num 'ranking' que inclui treze países.
A lista dos mais bem pagos banqueiros europeus é liderada pelos britânicos (5,7 milhões de euros), logo seguido dos suíços (4,4 milhões) e dos espanhóis (3,7 milhões).
A seguir aos banqueiros espanhóis, situam-se os máximos responsáveis dos bancos alemães (3,3 milhões), italianos (1,9 milhões), suecos (1,3 milhões), austríacos (1,2 milhões), franceses (865 mil euros) e portugueses, de acordo com o estudo.
Presidente do Barclay's ganha mais
A lista dos treze países estudados fecha com os dinamarqueses, com 796 mil euros, os holandeses (623 mil euros), os noruegueses (537 mil euros) e os belgas (250 mil euros).
Individualmente, a maior remuneração pertence a Robert Diamond, presidente do Barclay's, com 11,5 milhões de euros, logo seguido de Brady Dougan, do Crédit Suisse, com 9,2 milhões, Alfredo Sáenz, do Santander, com 7,9 milhões e Stuart Gulliver, de HSBC, com 7,2 milhões.
O estudo refere ainda que, em alguns casos, uma parte do dinheiro, para além do salário propriamente dito, é pago com ações atribuídas aos executivos.
Essas ações representaram, por exemplo, 7,8 milhões de euros da remuneração de Robert Diamond.
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