crime, digo eu!

O governo do Passos e do Portas (sim, não se esqueçam do Portas na hora de ajustar contas, por muito que ele  finja que isto não é nada com ele, passeando-se pelos salões diplomáticos de cocktail na mão e dedinho em riste) ainda há-de, um dia que espero não muito longínquo, ser julgado por crimes contra os portugueses. Imagine esta situação: trabalhou durante décadas, com afinco, com lealdade, com amor à camisola. Mas como o amor não é, nunca foi correspondido, foi despedido sob o pretexto de que as coisas estão mal (e o seu ex-patrão até é daqueles que não abdica das férias nas Seychelles e do seu reluzente Mercedes de último modelo, por isso há que cortar nos custos do trabalho, embaretecê-lo, torná-lo um bem depreciado e descartável). E como um mal nunca vem só, o Governo, ao invés de o proteger, vai-lhe reduzir o valor do subsídio e o período em que o vai receber. Como será quase impossível encontrar tão depressa um novo emprego, seja ele qual for, mesmo pago ao preço da escravatura, você não sabe como vai dar de comer aos filhos. Pagar a renda. Viver. 

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