vamos a eles!
Vamos fazer como o carteirista do 28. Vamo-nos esconder pelas arcadas do Terreiro do Paço, pelos recantos do Gambrinus e da Bica do Sapato, pelos corredores do luxo e do lixo pátrio, e vamos apanhar os senhores da troika a jeito. Vamos-lhes gamar as carteiras, deixá-los sem cheta, sem dinheiro para mandar cantar um cego. E, depois de depenados, vamos repatriá-los, mandá-los à fava enquanto a ervilha não enche, caçar gambuzinos, pentear macacos, à merda. Vão e não voltem. E nós, com o pilim que roubámos a quem roubou, alcançaremos o perdão divino e conheceremos um mundo de prazeres, cheios de graça eterna.
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