Onde está o sangue e a guelra dos portugueses? Matámos um rei e um presidente, fizemos greves, manifestações, comícios, revoluções. Mesmo durante a longa ditadura, houve quem tivesse resistido, quem se revoltasse, sofresse na pele e na carne a sua dedicação a uma causa, a um povo.
E nós, onde estamos, por onde pairamos? Condenamos quem faz greve, porque nos transtorna o dia. Votamos em quem mal nos faz, porque não há alternativas. Ficamos em casa, porque as manifestações "não conduzem a nada". Consumimos notícias manipuladas e lixo de aparvalhar. Estamos reduzidos a peões de brega, se não a gado. O matadouro espera-nos.
Ou estaremos mortos já?
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Funerais de D. Carlos e D. Luís Filipe em 1908, Joshua Benoliel/Arquivo Municipal de Lisboa |
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Funeral de Sidónio Pais em 1908, Alberto Carlos Lima/Arquivo Municipal de Lisboa |
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Comício Republicano em 1910, Joshua Benoliel/Arquivo Digital da Torre do Tombo |
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Comício Republicano, Fundação Mário Soares |
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Comício Republicano em 1910, Joshua Benoliel/Arquivo Municipal de Lisboa |
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Greve das Varinas em 1912, Joshua Benoliel/Arquivo Municipal de Lisboa |
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Greve dos Eléctricos em 1912, Joshua Benoliel |
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Greve dos Eléctricos em 1912, Joshua Benoliel |
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Greve dos Ferroviários em 1914, Joshua Benoliel/Arquivo Digital da Torre do Tombo |
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O triunfo da revolução republicana de 1910, Joshua Benoliel/Arquivo Municipal de Lisboa |
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Abril em Festa, Arquivo JN |
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