é preciso retomar as boas práticas do passado
Em 2014, entre Julho e Dezembro, o governo pediu à administração do Facebook os dados de 365 pessoas. Acho bem, mas acho pouco. O Facebook, e quem diz o Facebook diz o Twitter e até mesmo os emails privados, andam cheios de convites à rebelião e de insultos aos coisos da coisa pública. São mais, muito mais do que 365 que é urgente mandar para uma qualquer António Maria Cardoso,enfiar num qualquer Tarrafal. À frigideira, à estátua, à solitária criaturas desalmadas, desordeiros, revoltosos, pedreiros-livres, praticantes de bruxaria, de cunnilingus, renegados, ateus, fanchonos, Anti-Cristos, cães que mordem a mão de quem os alimenta, indignos de pisar o mesmo chão de Coelho, Portas e companhia ilimitada. Contra esses cagalhões, não estes últimos que mencionei, cruz credo!, mas o maralhal do reviralho, contra esses cagalhões, marchar, marchar! Com processos e retrocessos, com paus e varapaus, com masmorras, torturas, exílios, assassinatos. O Rei-Sol voltou e com ele os seus sequazes.
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