notas de servidão

Rio Marcelo Cavaco Coelho Mendes Montenegro Portas Cristas Crato Macedo, quantos, quantos nomes mais caberiam nesta lista de gente governante ou disposta a governar. Todos os nomes. Todas as tristezas e mazelas determinadas pelo voto de uma fatia grande de um povo agarrado às casas dos segredos, à alta literatura das revistas do coração, aos crimes de faca e alguidar do Correio da Manhã e dos noticiários de todas as televisões. São-lhes, a todos os nomes lá de cima, uma mais-valia, um seguro de vida na vida pública, entre os corredores do poder e as salas de conselhos de administração a sete mil e tal euros por cabeça, por reunião. Convém tê-los, aos votantes, pela rédea curta, ir-lhes envenenando o cérebro com descargas constantes de mentiras e verdades deturpadas e sonegar-lhes a educação, luxo de ricos e de remediados, mas estes já quase não contam, eram gente perigosa, estudaram. 

A subserviência é a sobrevivência dos nomes lá de cima. Faltam lá muitos, muitos mil dos que estão a destruir Abril. 

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