água de rosas ou laranjada?
Curiosamente, mas não por coincidência, Merkel e Junker não deram ontem sinais de vida, depois de sabidos os resultados da votação grega. Os tarefeiros foram todos socialistas, e todos eles tiveram palavras duras contra os resultados do referendo, numa atitude anti-democrática e, mais uma vez, ofensiva para a dignidade e soberania do povo grego. Foram eles o vice-chanceler alemão, o presidente do eurogrupo e o presidente do parlamento europeu. É este o verdadeiro rosto dos socialistas hoje em dia, se é que não o foram sempre: peões de brega da direita.
Gente que, após a eleição de Costa para secretário-geral, estaria disposta a votar PS, quanto mais não fosse para afastar a famigerada coligação Portas/Passos para longe das nossas vidas e carteiras, está agora relutante ou já decidiu votar noutro partido qualquer. E não adianta a chantagem do costume: não foi a esquerda que levou a direita ao poder ao não viabilizar o PEC IV, foi o próprio PS com a sua conduta que só é de esquerda, ainda que esmorecida, quando está na oposição. Não será a esquerda a perpetuar este governo de desastre nacional, será o PS com as suas tibiezas, indecisões, imprecisões e vontade de nos dar mais do mesmo: austeridade. Porque Merkel quer. E a patroa é que manda.
Querer agradar a gregos e a troikanos deixou de ser a melhor estratégia. As sondagens que o digam, se é que até essas não andam tão adulteradas como esta Europa à beira do caos. Merkel ficará para a História como uma má recordação. Os seus seguidores, lambe-cus da frau, nem isso sequer.
Gente que, após a eleição de Costa para secretário-geral, estaria disposta a votar PS, quanto mais não fosse para afastar a famigerada coligação Portas/Passos para longe das nossas vidas e carteiras, está agora relutante ou já decidiu votar noutro partido qualquer. E não adianta a chantagem do costume: não foi a esquerda que levou a direita ao poder ao não viabilizar o PEC IV, foi o próprio PS com a sua conduta que só é de esquerda, ainda que esmorecida, quando está na oposição. Não será a esquerda a perpetuar este governo de desastre nacional, será o PS com as suas tibiezas, indecisões, imprecisões e vontade de nos dar mais do mesmo: austeridade. Porque Merkel quer. E a patroa é que manda.
Querer agradar a gregos e a troikanos deixou de ser a melhor estratégia. As sondagens que o digam, se é que até essas não andam tão adulteradas como esta Europa à beira do caos. Merkel ficará para a História como uma má recordação. Os seus seguidores, lambe-cus da frau, nem isso sequer.
Comentários
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=192659