kadhafi: vestido para matar

Sempre rodeado dos mais altos estadistas mundiais, incluindo o nosso Sócrates, o homem deve ser como aquelas dondocas que nunca usam a mesma roupa duas vezes. Mas também, diga-se em abono da verdade e da justiça, com aquela cara laroca e aquele corpo espigado como o que um coronel deve ter, qualquer trapinho lhe assenta bem. Devo aliás acrescentar que acho catita o estilo do energúmeno, assim a modos que uma mistura de másculo chulo encartado, adamado cantor romântico, anafada artista de cabaret chunga, desajeitado transformista de bar de alterne, abrutalhado trolha com propensão para o álcool e manias de gente fina e, agora que estamos na época até dava jeito que se exilasse cá, vistoso rei do carnaval da Mealhada.