cá para mim não foi gaffe, fugiu-lhe foi a boca para a verdade
As gaffes de Seguro
Líder do PS baralha-se em conferência de imprensa
«O Governo faz o contrário. Exige a quem mais tem e a quem mais ganha». António José Seguro propôs esta terça-feira uma sobretaxa de 3,5% para lucros acima de 2 milhões de euros, mas acabou por baralhar-se nas declarações aos jornalistas, recheando a sua intervenção de gaffes e contradições.
Sobre os sacrifícios que o Governo exige aos portugueses, o líder do PS acusou o Executivo de «exigir a quem mais tem e a quem mais ganha», o que para António José Seguro demonstra uma «ausência de insensibilidade social».
Pouco feliz nesta declaração à imprensa, e mesmo de papel em punho, Seguro enganou-se ainda no imposto extraordinário sobre o subsídio de capital, corrigindo depois para Natal, e sobre o fim das off-shores: o socialista confundiu o seu fim com a taxa proposta por Angela Merkel e Nicolas Sarkozy para taxar os movimentos da banca. «Refiro-me aos off-shores e quanto à necessidade de haver transparência no seu funcionamento, se não for possível mesmo pôr fim à sua existência que de uma vez por todas a UE possa também taxar os movimentos financeiros como foi proposto recentemente».
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