em vez de vaias, veias


Andam vaias no ar. Não poupam Cavaco nem Coelho. Mas não chega. Além de vaias, veias. Cortem-se os pulsos ao roubo, à austeridade cega, ao insulto constante aos portugueses de bem. Vamos-lhes às veias. Em tempos de guerra, não se limpam facas. Mesmo imaginárias. Porque a pobreza, o desemprego, a precariedade, a fome, ferem-nos como lâminas. Cortam-nos como punhais.

Em vez de vaias, veias.

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