no lupanar das alternadeiras

São ambas putas, uma mais fina do que a outra. Cheiram a laranjas e rosas e, habituadas aos luxos entre os lixos da política, prestam os seus serviços, altos ou baixos depende da posição de cada uma, por governos, parlamentos, aparelho do Estado e empresas, umas públicas, outras privadas mas não púdicas. Criaram uma rede de proxenetas, serventuários e fiel criadagem que limpa a porcaria que espalham depois do acto feito. Eleitas pela arraia-miúda como as suas favoritas neste harém em que se transformou Portugal, são as alternadeiras expulsas se a sessão for sádica ou convidadas a subir à alcova, onde se refastelam e saciam, se houver bodo para desperdiçar e mimos para prometer. São putas, senhores, são putas e ganham eleições. Ontem nos Açores. Amanhã em todo o País. Os portugueses não ganham juízo, não aprendem, preferem um bordel a uma pátria, uma enxerga porque não enxergam mais longe. Estão no seu direito. Mas não se queixem. Quem faz a cama, nela se deita.

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