não peço a demissão de relvas
Não, não peço a demissão de Relvas. Já não chega. Peço, exijo as demissões de Coelho, Gaspar, Santos Pereira, Teixeira da Cruz, os Macedos, Mota Soares, Portas, Cristas, Moedas, Aguiar-Branco, Crato, Marques Guedes, Barreto Xavier, Morais Sarmento, Maria Luís Albuquerque, Manuel Rodrigues, Núncio, Rosalino, Morais Leitão, Brites Pereira, Cesário, Dias da Silva, Silva Peneda, Lobo d'Ávila, Santo, Barreiras Duarte, Teresa Morais, Simões Júlio, Mestre, Almeida Henriques, Silva Martins, Silva Monteiro, Nuno Oliveira, Trindade, Meireles, Diogo Albuquerque, Campelo, Pinto de Abreu, Afonso de Paulo, Leal da Costa, Ferreira Teixeira, Queiró, Parreira, Casanova de Almeida, Grancho, Marco António Costa. Fora com todos eles! O país está a ser destruído perante a complacência de alguns, a indiferença de muitos, a raiva de uns quantos que, nas ruas, nada têm conseguido. É preciso ir mais longe. É preciso que esta gente desapareça da cena política para nunca mais voltar. Fora! Rua! Basta de barbárie, de depauperação dos portugueses, de derrocada económica e de tanta trapalhice, tanta trafulhice, tanta aldrabice, tanta vigarice.
A troika não justifica tudo, não desculpa nada. É preciso que a gente de bem, de esquerda, de direita, ao centro, numa altura destas tanto me faz porque é o regime democrático e vidas que estão em causa, se ergam contra esta situação aviltante em que nos colocaram a inépcia dos maus políticos, a ganância dos corruptos, a avidez dos mercados, a estupidez de muitos e a cobardia de tantos.
Nada espero de Cavaco. Mas espero-o de muitas outras personalidades do País, todas unidas, sem excepção, pela demissão do governo. É urgente. São as nossas vidas, as de dez milhões de pessoas, que estão em causa.
Não me venham com as tretas do costume: que foram eleitos, que seria anti-democrático correr com eles. Anti-democrático é governar contra o povo, anti-democrático é empobrecê-lo à força e por gosto, anti-democrático é desmantelar o País e vender bocados a preços de saldo a gente mais do que suspeita, anti-democrático é destruir o Estado Social, anti-democrático é comprometer o futuro, anti-democrático é obrigar milhares de portugueses a emigrar, anti-democrático é mentir, é insultar, é dividir para reinar, é assistir, com total indiferença, impávidos e serenos, aos dramas que se sucedem e se multiplicam de Norte a Sul.
Estou farto de Relvas. Farto de Coelho. Farto de Gaspar. Farto de Santos Pereira. Farto de Teixeira da Cruz. Farto dos Macedos. Farto de Mota Soares. Farto de Portas. Farto de Cristas. Farto de Moedas. Farto de Aguiar-Branco. Farto de Crato. Farto de Marques Guedes. Farto de Barreto Xavier. Farto de Morais Sarmento. Farto de Maria Luís Albuquerque. Farto de Manuel Rodrigues. Farto de Núncio. Farto de Rosalino. Farto de Morais Leitão. Farto de Brites Pereira. Farto de Cesário. Farto de Dias da Silva. Farto de Silva Peneda. Farto de Lobo d'Ávila. Farto de Santo. Farto de Barreiras Duarte. Farto de Teresa Morais. Farto de Simões Júlio. Farto de Mestre. Farto de Almeida Henriques. Farto de Silva Martins. Farto de Silva Monteiro. Farto de Nuno Oliveira. Farto de Trindade. Farto de Meireles. Farto de Diogo Albuquerque. Farto de Campelo. Farto de Pinto de Abreu. Farto de Afonso de Paulo. Farto de Leal da Costa. Farto de Ferreira Teixeira. Farto de Queiró. Farto de Parreira. Farto de Casanova de Almeida. Farto de Grancho. Farto de Marco António Costa.
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