As televisões calam e o que a pantalha não exibe, já se sabe, não existe. Mas os povos europeus (até na Suécia as coisas não vão bem) erguem-se e lutam contra a austeridade, contra a sangria dos povos em prol dos mercados, seja lá o que isso for. Não me venham acusar do mesmo que acusam Mário Soares, de apelar à violência. Porque, ao ponto a que as coisas chegaram, a violência vai ser inevitável e não sou eu, ou Mário Soares, que a estamos a instigar, mas gente como Merkel e Barroso ou, por cá, Passos, Portas e desvairada companhia.
Encaremos a realidade: os governos europeus são apenas ramificações do mundo financeiro, manipulados a seu bel-prazer pelo FMI, Bruxelas, Berlim, agências de rating, bolsas, instituições bancárias, os famigerados mercados.
Só uma Europa unida na mesma luta será capaz de rechaçar a barbárie. Só quando organizações, movimentos, gentes de todos os países participarem em iniciativas conjuntas eles terão medo e, finalmente, recuarão como ratos do esgoto de onde nunca deviam ter saído.
Até lá, os nossos dias são o que são. Sobressalto, tristeza, angústia, indignação, asco, falta de dinheiro e de vontade de viver.
Ouçam os povos. Antes que seja tarde. Enquanto, como disse Soares, podem ir para casa pelo seu próprio pé.
15-11-2013
|
Bolonha, Itália |
|
Nápoles, Itália |
|
Turim, Itália |
|
Turim, Itália |
16-11-2013
|
Florença, Itália |
|
Nápoles, Itália |
|
Valsusa, Itália |
17-11-2013
|
Atenas, Itália |
19-11-2013
|
Galiza, Espanha |
|
Galiza, Espanha |
20-11-2013
|
Roma, Itália |
|
Bolonha, Itália |
|
Sofia, Bulgária |
21-11-2013
|
Nápoles, Itália |
22-11-2013
|
Bolonha, Itália |
23-11-2013
|
Barcelona, Espanha |
|
Madrid, Espanha |
Comentários