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A mostrar mensagens de 2012

a festa da repartição dos sacrifícios

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O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi passar os últimos dias do ano ao Rio de Janeiro, Brasil, e esteve num dos mais luxuosos hotéis da “Cidade Maravilhosa”, o emblemático Copacabana Palace. Mas não foi o único. O ex-administrador do BPN – Banco Português de Negócios, Dias Loureiro, e o ex-ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, José Luís Arnaut, também lá estiveram. [ in jornal "i" ] É a chamada repartição dos sacrifícios de que o Passos Coelho gosta tanto de falar. Uns fazem o sacrifício de passar por dificuldades e até miséria e fome, outros o de ir para hotéis de luxo em Copacabana festejar o Ano Novo. Claro que há os que têm pouco para festejar em relação ao ano que finda e menos a esperar do que aí vem, enquanto outros só se podem congratular pela forma como lhes correu a vida em 2012 e pelas perspectivas que 2013 lhes oferece. Festejam o aumento das suas riquezas pessoais, das negociatas,

diga não ao roubo generalizado!

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Ah!, se fosse só o assalto fiscal a atazanar-nos a vida e a bolsa em 2013! Mas não. De repente, como quem não quer a coisa, os nossos queridos fornecedores de água, gás e electricidade, mais a Segurança Social, as Finanças e o diabo a quatro, descobriram que estão sem dinheiro (ou querem mais dinheiro) e, mais uma vez, temos que ser nós a contribuir para a nacional-gulodice. De repente, como quem quer a coisa, assaltam-nos as caixas de correio com contas para pagar, de despesas que não fizemos, de dívidas que nunca sonhámos ter. Os contadores, esses, passaram de contadores a corredores de fórmula 1, em desvairada aceleração. As dívidas, dizem eles, ascendem a muitas centenas de euros. Porque os angolanos, os franceses, os chineses e outros malteses, a quem entregámos de mão beijada as nossas empresas, e mais as que estão para alienar em nome da dívida pública e da sordidez dos políticos que nos desgovernam, pedem mais, querem mais, exigem mais. Por isso, amigos, se lhe chegare

balanço de 2012

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O abismo aproxima-se perigosamente mas uma voz bem colocada, de tenor frustrado, manda-nos prosseguir e cicia-nos que "estamos no bom caminho", que esta é a saída "custe o que custar". Milhares de pessoas ficaram sem o seu ganha-pão. Outras perderam as suas casas. Outras, mas essas não interessam para as estatísticas, perderam as vidas. Milhares emigraram. Milhares passam fome. Milhares vivem numa angústia que os não deixa dormir, respirar, sorrir. Mas, comparado com o ano que aí vem, este que agora acaba foi apenas o primeiro acto de uma tragédia onde todos seremos protagonistas. E vítimas.

escondam as carteiras!

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Rezam as últimas notícias, fresquinhas da silva, que o Sr. Silva de Boliqueime acaba de promulgar o Orçamento de Estado. Não me espanta. Nunca vi um presidente ... digamos ... tão isento, tão imparcial, tão cioso da coesão nacional, tão apostado em defender a Constituição. Tartamudeou o senhor presidente, num dia que lhe deu para o humor, faceta onde também revelou total falta de jeito, que o silêncio é de ouro. Neste caso, acho eu e acha muita gente, não é. É de pechisbeque e do mais rasca. Não vale um cavaco. E, tal como prevíamos que o orçamento do assalto fiscal iria passar pelo crivo presidencial, também podemos desde já antecipar o próximo capítulo: tal como está, o documento será considerado inconstitucional mas, dada a crise que o país atravessa, terá o beneplácito do Tribunal que, tal como o senhor presidente, jurou fazer cumprir a Constituição. E o assalto consumar-se-á. Escondam as carteiras. Guardem as pratas, se ainda as tiverem. Fujam enquanto é tempo. O p

o ano em que passos coelho matou o natal

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Por José Vítor Malheiros http://versaletes.blogspot.pt/ Surpreende que um dos feriados eliminados não tenha sido o Natal, tal é a sanha anti-humanista dos rufias no poder 1. Este Governo neo-liberal perturba de tal forma toda a vida da sociedade e interfere com tal despudor na nossa vida que não é possível encontrar um rincão deste Natal onde ele não espreite, empeçonhando o que normalmente seria um momento de comunhão, de tranquilidade e de esperança. Do dinheiro que não há para prendas e festas à ansiedade perante o ano que vem, do receio pelo futuro dos nossos filhos à vergonha que sentimos pela pobreza crescente e à repulsa pelo reaparecimento da caridade como cínico instrumento de desumanização, tudo contribui para impedir que, mesmo no mais recolhido dos momentos, possamos acreditar que é possível dar, neste Natal, um passo em direcção à paz na Terra aos homens de boa vontade. É curioso que não há na ideia de austeridade nada que contrarie o espírito cristão do Nat

metamorfose europeia

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Por Viriato Soromenho-Marques http://www.dn.pt A Europa de 2013 já não é a de 1986, quando Portugal se tornou membro efetivo da CEE. Nem a de 9 de maio de 1950, quando Robert Schuman anunciou a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. Nós, cidadãos dos 27 Estados membros, olhamos para este território, para estas instituições, para a atmosfera reinante no que ainda se chama União Europeia, e é impossível não sofrer o mesmo calafrio sentido por Gregor Samsa, o personagem central da novela de Kafka, A Metamorfose, quando numa bela manhã, ao acordar, descobriu que se transformara num horrendo inseto. A Comunidade em que Portugal entrou tinha três objetivos fundamentais: impedir que a Europa pudesse voltar a ser dominada por uma potência hegemónica; garantir o respeito pelas leis e pelos direitos humanos à escala continental; assegurar progresso e convergência sociais fundados numa visão de paz e prosperidade económica sustentável. Se Jean Monnet ressuscitasse agora

o pedro

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Por Constança Cunha e Sá http://www.ionline.pt Não satisfeito com a sua mensagem de Natal, na qualidade de primeiro-ministro, o Dr. Passos Coelho resolveu este ano brindar o país com um pequeno texto íntimo no facebook, onde os portugueses surgem (não se sabe bem como) na qualidade de “amigos” e o remetente dá pelo singelo nome de Pedro. Ao contrário de Passos Coelho – o primeiro-ministro – Pedro – o amigo – junta-se a nós no infortúnio (que ele como primeiro-ministro nos infligiu), num alinhavado de frases que não honra a quarta classe, onde os erros de concordância abundam e o vocabulário revela uma confrangedora pobreza. A redacção do Pedro, na sua penosa mediocridade, revela-nos antes de mais um ser (que, por acaso, é nosso primeiro-ministro) que não domina a língua que utiliza, deixando-nos sérias dúvidas quanto à articulação do seu pensamento – que como se sabe não é algo de etéreo e se traduz através da linguagem em que se expressa. Como se imagina, é sempre desagra

as primeiras reacções à mensagem de passos coelho no facebook

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a mensagem do primeiro-ministro revista e dissecada (2)

me leve p'ra casa, lady laura, me abrace forte, lady laura, me faça dormir, lady laura

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a mensagem do primeiro-ministro revista e dissecada

olha, olha, o pedro escreveu-me!

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Escreveu-me a mim, a si, a todos. Não sei para que insiste em fazê-lo. De cada vez que escreve no facebook, ou manda escrever por ele, segue-se um chorrilho de comentários que só lidos, contados ninguém acredita. Porquê? Para quê? Para controlar os arruaceiros, contar os opositores, as cabeças do exército que nunca alinhará com ele, os párias a condenar quando "isto" virar? Leia a mensagem, um tratado de hipocrisia num português sofrível, e deixe o seu comentário na página do autor:  https://www.facebook.com/pedropassoscoelho Amigos, Este não foi o Natal que merecíamos. Muitas famílias não tiveram na Consoada os pratos que se habituaram. Muitos não conseguiram ter a família toda à mesma mesa. E muitos não puderam dar aos filhos um simples presente. Já aqui estivemos antes. Já nos sentámos em mesas em que a comida esticava para chegar a todos, já demos aos nossos filhos presentes menores porque não tínhamos como dar outros. Mas a verdade é que para muitos,

o grande irmão zela por nós

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Os Gaiteiros de Lisboa mandam à gaita os avejões, papagaios, aves de rapina e outra passarada de maus voos e piores poleiros.

natal na grécia

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Fotografia: https://www.facebook.com/internationalriot

natal na turquia

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Fotografia: http://waronsociety.noblogs.org

natal no chile

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Fotografias: http://waronsociety.noblogs.org

natal na macedónia

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Fotografias: https://www.facebook.com/internationalriot

os sacanas não terão a última palavra

antes que se faça tarde: infeliz ano novo

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É isso mesmo, sem tirar nem pôr. Aos chulos que nos empobrecem, aos que nos governam mal e porcamente e aos que nunca nos governaram bem, aos que nos presidem como se fossemos uma colectividade para recreação de alguns, aos que nos mentem e prometem mundos e fundos quando o que nos querem é sacar os fundos, aos que intrigam e negoceiam no escuro o património que é de todos, aos que nos depauperam a Saúde, a Educação e a alegria de viver, aos que dão um pão enquanto sorriem para a televisão, aos que se lhes opõem com a falsa determinação e a artificial indignação dos políticos de pacotilha, a todos estes e aos muitos outros que por aqui esqueci, corruptos, vendilhões, vendidos, sacanas, egoístas, piedosas ratas de sacristia, mercadores de dinheiro de sangue, a todos sem excepção, os meus votos de um muito infeliz ano de 2013. Que a derrota vos sorria, o desespero vos atormente. E, se não for pedir muito, que a pobreza, aquela que tanto gostam de ver nos outros, vos ameace os dias,

refutação ao tempo

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Por Baptista-Bastos http://www.dn.pt Meu Dilecto:  É verdade que, por vezes, sou tocado por funesta tristeza. E penso que a minha prosa devia, talvez, ser levada para paragens mais alegres. Mas a época é pesada e trágica, não gosto do que vejo e sinto, e, mesmo com o apoio dos meus eventuais merecimentos, soçobro na melancolia. As forças que me confrontam possuem, actualmente um poder ilustrativo do meu descontentamento e das minhas decepções. Mas não desisto. Venho de longe, do desafio de todas as lutas, dos escombros de todas as derrotas e do recomeço de todos os combates. Sei que a frase comporta, em si, algo de bravata, porém as coisas foram assim, e o riso dos enfatuados possui algo de indecoroso. Meu Dilecto: A prova de que estes, os de agora, não venceram, ao contrário do que julgam e proclamam, é a sanha persecutória com que agem. Tentam apagar os nossos símbolos, desprezar o nosso património moral, passar ao lado dos nossos castelos, escarnecer das nossas

as prendas de gaspar

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E pronto, chegou o dia de Natal, o dia das prendas, o dia mais desejado quando éramos crianças. Mudam-se as idades e mudam-se os tempos. Quem parece gostar de mandar muitas prendas neste mês de Natal é o amigo Vitor, que para fechar o ano em beleza descarrega tudo o que tem sobre os contribuintes. Quem não tiver as centenas de euros para pagar paga com a penhora, seja casa ou salário. Mais sorte tem quem deve milhões porque a esses tudo é perdoado em nome do empreendedorismo e do investimento, que nunca se vê nem nunca acontece. Para o ano mais e mais impostos, a promessa de muitos mais quando tudo começar a desmoronar-se, esta é a prenda do Gaspar, a prenda que ninguém quer mas todos recebem. Quando era pequeno eram meias, agora são cartas do Gaspar. Texto e imagem: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com

meninos-escravos

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esta história, dr. passos, não vai de facto acabar aqui

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é natal

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Por Tomás Vasques http://www.ionline.pt É Natal, mas um Natal sem esperança para a maioria dos portugueses, como já não havia há dezenas de anos. Um Natal que faz lembrar outros tempos, em que o ditador de Santa Comba Dão elogiava as virtudes da malfadada pobreza em que se vivia; em que centenas de senhoras, com nomes a cheirar a perfume caro, como Jonet e outros, de fina e esmerada educação, tocadoras de piano nos salões onde habitavam, aliviavam a triste sina dos “pobrezinhos” com caridosas esmolas dadas à porta das missas, onde iam lavar as almas e remover os pecados; em que milhares de portugueses sem trabalho deixavam o país e a família, carregando às costas todas as desventuras de um povo dentro de uma mala de cartão. Há de novo, nestes tempos que correm, o elogio da pobreza, o incentivo à emigração, o louvor da caridade, enquanto se acusa a maioria dos portugueses de todos os males do mundo: os salários que recebem são muito elevados para aquilo que produzem; o valor da

o ano de todos os perigos

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Uma certa alergia à legalidade constitucional Por Nuno Ramos de Almeida http://www.ionline.pt Se um dia os portugueses, sentindo que não tinham nada a perder, pura e simplesmente deixassem de obedecer: não pagassem impostos crescentemente injustos, recusassem ser despejados de suas casas, se negassem a desembolsar exorbitantes aumentos de transportes e ocupassem as empresas fechadas e os milhares de casas devolutas, como poderia qualquer governo sobreviver apenas pela repressão quando milhões o ignoravam activamente? Quem está no poder tem de perceber que manda porque as pessoas aceitam obedecer e que esse facto é garantido pelo facto de as populações acharem que a democracia é um regime legítimo em que os governantes não estão acima da lei. E que as leis da República são justas e iguais para todos. A troika e os governos que executam as suas ordens acham que a lei, a democracia e a liberdade são descartáveis e que tudo se deve subordinar aos seus planos de austerida

ai o que eu gramei o meu presente deste ano!

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Imagem: http://henricartoon.blogs.sapo.pt/

parecem bandos de ladrões à solta, os putos, os putos

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São os jotinhas. Cresceram nas juventudes partidárias, a mãe com quem aprenderam a mamar e a tratar da vidinha. Aí e mais tarde, tarde e a más horas, à sombra de empresas amigas e à sombra do Estado, das "ajudas" do Estado, dos arranjinhos e favores do Estado. São a elite, a nata, a fina-flor do entulho nacional. Uns piores do que outros, valha a verdade, nenhum serve o País. Servem-se. Para melhor servirem a sua vaidadezinha, o seu ego inchado e, bastas, demasiadas vezes, o seu pecúlio. Fracos estadistas, tribunos sofríveis, falta-lhes a generosidade e o saber vital à governação. Mas governam. Governam-se. Brincam aos governinhos usando-nos como peões, como bilas ou caricas de um jogo que ganham sempre. Nunca perdem. Não se perdem. São os putos. Astutos como poucos.

está aí alguém?

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Como é que alguém pode governar contra quem trabalha e contra os desempregados, contra os reformados e os pequenos e médios empresários, os ferroviários e os funcionários públicos, os estivadores e os professores, os estudantes, os doentes, contra tudo e contra todos (menos os da sua laia, claro)? Com todos implica porque todos, no seu entender, vivem acima dos rendimentos já de si chorudos. São portugueses, logo trafulhas, calões e pulhas. Anda há mais de um ano a destruir Portugal. E nós deixamos. Ao que parece, não há meios legais, e muito menos democráticos, para correr com ele de vez e exigir-lhe contas pelo empobrecimento obsceno de um país. Ao que parece, não está cá ninguém. Já não está cá ninguém. Imagem: http://www.dansdata.com

tome lá, porque é natal (13)

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Eray Özbek Enrico Bertuccioli Sofia Mamalinga Saad Murtadha Tayo Fatunla Manos Symeonakis Todas as imagens de http://www.cartoonmovement.com

BPN, ainda o escândalo, ainda a impunidade

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Por Henrique Monteiro http://expresso.sapo.pt/ Quem leu o Expresso deste fim-de-semana e quem viu, ontem, a reportagem especial da SIC sobre o BPN não pode ter deixado de ficar, como eu fiquei, com uma espécie de nojo. Tudo aquilo é mau de mais para ser verdade. Nós todos, contribuintes, os pobres, os remediados, os ricos, estamos a pagar a irresponsabilidade de uns, muito poucos, cujos nomes se repetem à exaustão. Esses nomes, com o de Oliveira Costa à cabeça, e os de Duarte Lima, Dias Loureiro e Arlindo Carvalho como os mais conhecidos, têm todos em comum o facto de terem trabalhado para (ou com) o atual Presidente da República. O mesmo acontece com Joaquim Coimbra, Fernando Fantasia, membros da Comissão de Honra de Cavaco e este último seu vizinho na praia, e com a filha de Oliveira Costa com casa de férias no mesmo local. Há um padrão inelutável, que não significa obrigatoriamente um envolvimento menos legal de nenhum dos citados, mas lança uma sombra sobre o que

tome lá, porque é natal (12)

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Não sabe o que oferecer a esse alguém muito especial, marido, filho, sobrinho, afilhado? Se vivesse na América, tinha a solução em qualquer supermercado Walmart. Por um preço imbatível, mais imbatível do que o de uma vida humana, poderia oferecer um daqueles brinquedos que matam. São baratos e, quem os recebe, guardá-los-á para toda a vida. Mesmo que a vida lhes seja curta.