puto ruim
Era uma vez um puto. Mimado, mal formado, mal educado, ambicioso e imbecil. A sua frase favorita era: a vingança vai ser terrível! O pai, pobre pai, cortava-lhe na mesada, nas guloseimas, nas saídas, para ver se o puto aprendia a comportar-se, se se tornava menos sacana para os outros ganapos. O puto vingava-se: ia-lhe aos cigarros, fanava-lhe dinheiro da carteira, escondia-lhe o cachimbo, partia-lhe os óculos, trocava-lhe os comprimidos para o coração por simples mesinhas para a tosse. Matou-o. Fez-se justiça à maneira do puto. E o puto foi longe, na política, nas finanças, no empreendedorismo com que tanto enche a boca. Chamam-lhe filho da puta. É um puto. Ainda é um puto. Mimado, mal formado, mal educado, ambicioso e imbecil. E que, agora, já não rouba o papá mas um país inteiro. O pai está morto, vivam o país e os portugueses!
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