o "valet" governamental
Camilo não é camelo. Camilo sabe ao que vai. Usa os jornais, na senda de outros escribas de notório servilismo, para defender o governo de Cavaco Coelho, de Pedro Aníbal, de Silva Passos. Por pouco, de Silva Pais. Para ele, tal como para as ministeriais figuras da praça, um português é um número, uma conta de subtrair, uma peça de engrenagem, gangrena que se suporta a custo.
Camilo é um valido, um valet, um valete na copa do rei. A nós, só nos saem é duques mas, no meio de todo o infortúnio estes tempos servirão, quanto mais não seja, para separar o trigo do joio. Camilo, a esse, já o lancei à estrumeira. O pivete é avassalador.
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