paulo campos e josé sócrates são tão "fixes" como ter hemorróidas ou levar uma cornada no rabo
Num discurso na Guarda, Paulo Campos - secretário de Estado adjunto e cabeça de lista do PS neste distrito, mais um milagre da ascensão socialista cujo nome aparece em tudo o que é de surpreendente nos últimos anos de governação, decidiu desatar num berreiro gritando "Sócrates é fixe", uma histeria que quase terminava em apoplexia, como se Sócrates fosse uma espécie de novo Soares embrulhado em papel de forrar as gavetas das cuecas.
Mas quem é este Paulo Campos? Segundo o jornal I: "Paulo Campos teve entre 1994 e 2002 uma empresa de produção de espectáculos (chamada Puro Prazer). O negócio acabou por fechar, mas - de acordo com a Rádio Renascença - a entrada no governo permitiu ao actual secretário de Estado adjunto das Obras Públicas dar emprego aos seus antigos sócios. E foi nos CTT, que estão sob tutela de Paulo Campos.
Em Junho de 2005, Marcos Afonso Batista foi nomeado administrador dos Correios de Portugal e de mais cinco empresas do grupo. Já em Abril de 2009, Luís Pinheiro Piteira - que tem apenas a frequência do terceiro ano da licenciatura em Contabilidade - assumiu funções como administrador da Empresa de Arquivo de Documentação (empresa participada dos CTT) e este ano passou a acumular funções na Payshop, onde também é administrador"
Leia-se a justificação para as nomeações dada pelo próprio Paulo Campos em entrevista fictícia montada pelo jornal Correio da Manhã, simplesmente hilariante, e que retratata bem a forma como este governo brinca constantemente às nomeações!
O senhor Secretário de Estado há-de admitir que nomear dois ex-sócios para uma empresa sob a sua tutela não é o procedimento mais feliz.
- Como já expliquei em comunicado esses dois meus ex-sócios foram escolhidos exclusivamente em função da sua competência e vasta experiencia na área da gestão.
O que aconteceu à empresa que fundaram nos anos 90?
- Cessou a sua actividade. Acabou. Terminou. Basicamente morreu.
Então esses bons gestores levaram à falência uma empresa privada?
- Não levaram nada à falência, o que se passa é que essa empresa, a Puro Prazer, tinha uma função muito específica: organizar a Semana Académica de Lisboa de 1995.
Fundaram uma empresa só para organizar uma festa?
- Sim.
E organizar uma festa torna os seus sócios competentes para trabalhar nos CTT?
- Então não?! E você se calhar já não se recorda mas aquilo foi uma festa de arromba. E distribuir cartas é muito mais fácil que distribuir rodadas de imperial.
Eu diria mais: num governo de José Sócrates é mais fácil ser secretário de Estado adjunto do que distribuir rodadas de Imperial. Uma valente vassourada nesta gente toda. Já no dia 5!
Fonte: Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
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