se a luta continua? é ver para crer!
Sempre que vejo imagens de Nova Iorque, quero estar lá. Mas também quero estar em Lisboa, em frente da nossa assembleia, em Madrid, em plena Puerta del Sol, no Cairo, na praça Tahir. Quero estar onde estiver um grito pela liberdade, pela libertação. Dizem que estas manifestações - e quem o diz, di-lo no conforto do seu sofá -. não levam a lado nenhum. Pode ser que sim, pode ser que não. Mas eu quero acreditar que o mundo não voltará a ser igual. O impensável aconteceu: as gentes da capital do dinheiro, que eu julgava centrados nos seus próprios umbigos, estão na rua há um mês, não desistem, não desanimam, lutam por eles e por nós, atacam o coração do capitalismo, Wall Street, recebem voz de prisão, às centenas, no país que hipocritamente se diz o farol da democracia. E eu já não vejo americanos ali, espanhóis acolá, japoneses lá mais longe. Vejo amigos.
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