manhã submersa
O PSD continua à frente nas sondagens, apesar de uma descida acentuada que me não consola. O PSD, ou por outra, os homens e mulheres do PSD, e do CDS, já deviam ter sido corridos do governo há muito, para nunca mais voltarem. Passos, Portas, os dois Macedos, a Cristas, o Gaspar, o Pereira, o Mota, a Cruz, todos ficarão conhecidos como os coveiros de Portugal. É preciso dar-lhes o pontapé no sítio onde as costas mudam de nome, como diria a minha avó Perpétua do alto da sua boa educação e dos seus 90 anos. Antes que façam mais estragos. E nunca, nunca por nunca ser votar mais nesta gente escabrosa, desculpem se a linguagem, hoje, me está solta e selvagem. É que há dias em que acordamos e não apetece acordar. Para o pesadelo dos dias, da vida suspensa, da morte anunciada. Basta é uma palavra gasta, mas repito-a todos os dias ao despertar: basta, já chega, o governo caiu, a austeridade acabou, o país renasceu. Mas o sonho acaba aqui. Com o primeiro café e um gosto amargo na boca. E um murro no estômago.
Imagem: http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com
Comentários
Sabe, na passagem do ano, quantos televisores estavam sintonizados em programas marados? Quase dois milhões...
E quantos Lusos acreditam no Pai de Natal? Isso eu (também) não se, mas calculo... basta olhar para as sondagens...