telefone-me, dr. relvas!

Esta é nova mas, nos tempos que correm pelos caneiros da História pátria, já nada me admira. O Dr. Relvas, escreva-se assim, respeitosamente, foi chamado mais uma vez ao Parlamento para depor. E lá disse, alto e bom som para quem o quisesse ouvir, que tinha sido ilibado pela ERC de todas as acusações que lhe tinham sido feitas, abjectamente, pelo jornal Público. Ora acontece que a ERC não o ilibou coisíssima nenhuma, deixou nas entrelinhas que ele era culpado mas que ela, ERC, sem poderes nem vontade nem espinha-dorsal, nada podia fazer. O Dr. Relvas é que concluiu o contrário. De acusado passou a juiz. De culpado a vítima. E como passou incólume por toda esta tragicomédia, convido agora o Dr. Relvas a tentar segunda vez. Telefone-me, Dr. Relvas, telefone-me: as secretas dão-lhe o meu número. Pressione-me, Dr. Relvas, pressione-me. Para que deixe de escrever sobre si, a não ser para apregoar loas e vivas a tão alta individualidade que até tem canudo e tudo, saído na farinha Amparo mas ainda assim canudo. Deve saber algumas coisas sobre mim, as secretas devem-lhe ter bufado um ou outro podre, e posso até, se me pressionar bastante, reservar-lhe um espaço no blogue para que possa escrever as baboseiras que quiser, acho que o curso superior que tirou, com mérito aliás porque dessas licenciaturas não há para todos, lhe deve ter dado bagagem para isso e muito mais. Prometo que não me queixo à ERC. Já sei o resultado.