os engates e indecências de um coelho insaciável
Acha as fotografias de sexo indecentes? Acha que estou a passar das marcas ao estigmatizar este pobre sítio, conotando-o com o acto carnal que perpetua a vida?
Eu justifico-me, se tiver a fineza de me continuar a ler.
Indecente é termos um coelho a copular-nos. A violação é constante e grosseira, quanto mais tem mais quer. Em dois anos, perdemos muito, perdemos quase tudo. E ele não se vai ficar por aqui. As ganas com que se tem atirado a nós são nada, são preliminares, comparadas com o que está para vir. O nosso silêncio encoraja-o a investir as vezes que quiser, como quiser, com a brutalidade que lhe aprouver, que de sádico e de louco tem ele e não é pouco. Tudo porque nos temos limitado a desviar a cara, a fazer uma careta, a fechar os olhos e a fingir que ele não nos está por cima a conspurcar-nos. Para ele, Portugal é um prostíbulo onde vai para se servir de carne fresca e dos lucros na caixa-registadora. Enxotá-lo, só, já não basta. É preciso castrá-lo, nem que pela força castrense. Para que se lhe acabe o cio. O viço. O vício.
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