expliquem-me como se eu fosse muito burro, mas mesmo muito, muito burro
Bom, bom, bom, vamos lá ver se eu percebi esta jogada monumental da alta finança luso-angolana, com o alto patrocínio das nossas entidades oficiais:
1.
O governo anterior privatizou o BPN e, tanto esse como o actual, enterraram milhões de euros dos contribuintes nessa operação;
2.
O BPN foi vendido aos angolanos por uma ínfima parte desse valor;
3.
O pobretanas trabalhador, Américo Amorim, que está envolvido na negociata por ligações ao comprador angolano, ficou a dever ao BPN muito mais do que o valor por que o banco foi comprado;
4.
Veio-se agora a saber que, com o banco, os angolanos vão levar a respectiva colecção de arte, avaliada em muito mais do que o valor que vão pagar por ele.
Tudo isto faz sentido, não faz?
Ao mesmo tempo, vão-nos à bolsa e à vida para pagar a dívida e injectar dinheiro nos bancos que ainda não seguiram o descaminho do BPN.
É justo, não é?
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