assim se vê a força do PPC!
Sócrates deixou o país de rastos, na penúria, diz Passos, ou dá-o a entender o que vem a dar ao mesmo, e é preciso apertar o cinto, que para isso os portugueses têm tido a paciência dos condenados às galés. E, como o Estado precisa de dinheiro, e não será para redistribuir ou para o bem comum, toca a esmifrar quem trabalha e quem já trabalhou muito e merecia mais respeito. Mas o desrespeito pelos portugueses, o desprezo, o sentido de impunidade é tal que não se ficaram por aqui: reduziram a contribuição dos patrões para a segurança social, sob a alegação de que é preciso criar emprego. Já estou a ver o emprego que os nossos patrões, tantos deles pacóvios endinheirados, vão criar: mais uma lagosta na marisqueira da terra, mais uma viagem com a família a Punta Cana, mais um Mercedes para a filha, mais um broche de ouro para a patroa, a legítima, que para a outra haverá mais do que um broche. Desculpem a linguagem primária. Estou com os azeites. Avinagrado também.
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