litania da nossa senhora do mártir da pátria


Querem-lhe crucificar o menino, que blasfémia, o seu menino dos milagres, o da multiplicação dos pobres, o da globalização dos emigrantes, o da ressurreição da velha senhora e dos seus achaques fascistóides, o seu menino que é tão belo, que é tão bom, vai dizer olá à graça, à graça que a desgraça tem, é um coração de manteiga, manteigueiro, justiceiro, fez pagar os justos pelos pecadores, aos ricos o que é dos ricos, fora do Estado o que não é do Estado, para pouca saúde mais vale nenhuma, o seu menino é gente de palavra, se tantas promessas fez foi para alegrar o povo desavindo com Sócrates, o Barrabás, o Belzebu chifrudo, salvem-lhe o menino, o seu menino, coloquem-no num altar, exibam-no numa peanha, num esconso perdido lá para as bandas do Sol posto, preguem-no à parede como o retrato de Salazar em escola antiga, o seu menino é d'oiro, é d'oiro fino, não façam caso, é pequenino, não façam caso, é pequenino, de pequenino se torce o pepino, ao menino e ao borracho põe Merkel a mão por baixo, político pequenino ou é tenor ou dançarino .

Menos de streap-tease das suas contas privadas. 

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