grécia, islândia, portugal, a nossa venda é internacional!
Grímsstadir á Fjöllum, Islândia |
Depois da Grécia, a Islândia também vende parte do território. Em Portugal, só não sugiro que se venda a Madeira por uma questão de patriotismo (livra, agora fiz lembrar o Paulo Portas!). Mas, se aceitarem políticos, e dos que eles gostam, temos muitos e bons: Passos, Cavaco, Gaspar, Álvaro, Portas ... a fonte é inesgotável. Vamos ficar ricos!
Islândia aceita finalmente vender 300km2 da ilha a magnata chinês
Interesse chinês é desenvolver o ecoturismo na Islândia
O Governo da Islândia aprovou a venda de terras a um milionário e ex-ministro chinês, Huang Nubo, que ali pretende construir um grande empreendimento turístico. A luz verde ao negócio foi dada ao fim de um ano de negociações e polémicas.
Nubo tinha chegado a acordo com os donos das terras, mas faltava a aprovação governamental, tendo em conta que o país detém parte do terreno, conhecido como Grímsstadir á Fjöllum. O terreno localiza-se perto de um porto de águas profundas e de um dos maiores rios de águas glaciares da Islândia. Tem uma dimensão invulgar (as ilhas da Madeira e Porto Santo têm cerca de 800 kms2) e corresponde a 0,3 por cento do total da área da ilha.
O interesse foi tornado público nos últimos meses de 2011 e o investimento foi calculado na altura em 100 milhões de dólares (cerca de 77 milhões de dólares ao câmbio actual). Previa-se a construção de um complexo dedicado ao ecoturismo, com campo de golfe incluído. Porém, a iniciativa foi encarada com desconfiança e o que parecia ser um bom negócio para um país que tinha acabado de mergulhar na bancarrota ficou num impasse.
Huang Nubo é presidente do Zhongkun Group, uma empresa dos ramos imobiliário e turístico, sediada em Pequim, e antigo ministro da Construção. Chegou a queixar-se de preconceito político por parte do executivo islandês, sugerindo que não estava a ser bem recebido pela ligação que teve ao aparelho estatal da China.
Nas primeiras semanas, a notícia do interesse chinês em 300km2 da Islândia correu mundo, e alguns críticos contestaram o negócio, alegando que o projecto se destina a proteger os interesses geopolíticos de Pequim no Atlântico Norte. A Islândia é membro da NATO e ocupa uma posição estratégica importante entre a Europa e a América do Norte. Por isso é apontada como um potencial ponto de passagem para os navios asiáticos caso as alterações climáticas abram, no futuro, as águas do oceano Ártico à navegação.
Quase 12 meses depois, com intensas negociações pelo meio, Governo e empresário chegaram finalmente a um acordo que foi divulgado nesta quinta-feira pela agência de notícias estatal Xinhua, da China. A mesma agência refere também que este caso evidencia uma nova tendência: a saída de empresas chinesas rumo ao estrangeiro. Huang Nubo também estará interessado em negócios semelhantes na Noruega, Finlândia e Suécia, refere a mesma fonte.
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