vou onde for preciso
Estive na Praça de Espanha, estive em Belém, vou estar no Terreiro do Paço. Vou onde for preciso. Porque, se a TSU caiu - e será que caiu mesmo? - Passos, Gaspar e demais membros da quadrilha descobrirão outras formas de nos roubar. Eles já provaram que não têm escrúpulos nem vergonha. Que a sua rapacidade não tem limites. A sua desumanidade. Por isso, vou estar onde for preciso. Até que caiam. Até que a morte deste governo, que espero não seja leve, os leve desta para pior. Nós, por cá, ficaremos melhor.
Vou, vou sim. E noutras estarei. Antes rouco que louco de angústia por um país à beira do precipício. Vou a todas. Vou onde for preciso. Porque não quero ser escravo nem ver nenhum escravo à minha volta. Pelo direito ao trabalho, à diversão, à cultura, à vida. Para que Passos, Gaspar e demais membros da quadrilha não sigam impunes, cantando e rindo, na sua missão de nos transformar num novo terceiro mundo. Uma colónia de mão-de-obra barata. Amedrontada. Faminta. Submissa.
Sim, vou lá estar, vou estar em todas. Vou onde for preciso.
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