o natal é quando um homem quiser
Hoje, vou para Belém. Não vou matar o peru nem atacar o presépio que dá guarida a vacas, burros, à Maria e ao seu ai-jesus, o menino dos seus olhos, o coelhinho que vai com o pai Natal ao circo, o circo da política reles, dos palhaços torpes, dos malabaristas de tribuna, dos mágicos de papelão, dos domadores de um povo que se assanha, esbraceja, riposta. Vou lá estar em família, com a minha família, os indignados, os insatisfeitos, os revoltados, os resistentes. Todos.
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